O sucessor de Guedes da Silva na direcção nacional da PSP, Paulo Valente Gomes, reconheceu ontem "dificuldades" na polícia. Mas também disse pretender que a "PSP mantenha um elevado padrão de desempenho", em declarações na sequência do programa "Prós e Contras" da RTP onde esteve já na condição de director nacional e na presença do ministro da Administração Interna, Mi
guel Macedo. Poucas horas depois da exoneração de Guedes da Silva pela mão deste governante.
O novo director nacional da PSP reconhece que a missão que tem pela frente não será fácil. "Mas estou também consciente de que tenho sentido de missão e sentido do dever e dedicação à causa pública e portanto farei tudo o que estiver ao meu alcance para conseguir que a PSP mantenha um elevado padrão de desempenho e afirmação da sua missão", disse Paulo Valente Gomes, em declarações à RTP.
O novo responsável máximo da PSP salientou ainda que entre as missões que assume estão "servir o cidadão, combater o crime, estar mais próximo do cidadão, melhorar o seu sentimento de segurança". Paulo Valente Gomes garantiu ainda que tudo fará para obter "coesão, disciplina e trabalho".
A exoneração foi anunciada através de comunicado pelo Ministério da Administração Interna na segunda-feira à noite e teve efeito imediato. A razão próxima da decisão de Miguel Macedo de exonerar Guedes da Silva foi a contestação e a carta de 29 superintendentes da PSP entregue ao ex-director nacional há cerca de duas semanas e da qual o ministro só teve conhecimento no passado sábado de manhã, conforme o próprio declarou no programa "Prós e Contras" emitido ontem pela RTP sobre criminalidade violenta.
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