Protesto da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública
A Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança reúne-se hoje para decidir se participa na manifestação de 12 de Novembro da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública.
Na reunião, os representantes sindicais das forças e serviços de segurança vão fazer uma avaliação das decisões do actual Governo para o sector e definir uma eventual participação na manifestação de 12 de Novembro, disse o secretário nacional da Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança.
Paulo Rodrigues adiantou que caso seja decidido participar na manifestação será a primeira vez que os polícias vão marcar presença num protesto organizado pela Frente Comum. O responsável salientou que a CCP está também a ponderar realizar ainda este ano outras acções de luta.
Desde que a CCP organizou, em Setembro, uma manifestação e entregou ao ministro das Finanças um documento com as principais reivindicações do sector não houve grandes mudanças, referiu Paulo Rodrigues, que é também presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP). Segundo o sindicalista, apenas “foram ultrapassados” alguns problemas na PSP e GNR, com a integração de 16.146 elementos das duas forças de segurança nas novas tabelas remuneratórias, mas as soluções ficaram “aquém do que estava a ser reivindicado”.
Os membros da PSP e GNR querem que todos os elementos sejam colocados nas novas tabelas salariais, que entraram em vigor em Janeiro de 2010, e contestam a integração dos subsistemas de saúde das forças de segurança no Serviço Nacional de Saúde.
Os representantes sindicais das forças e serviços de segurança têm hoje também uma reunião com as organizações representativas dos militares das Forças Armadas, designadamente a Associação de Oficiais das Forças Armadas, Associação Nacional de Sargentos e Associação de Praças. Paulo Rodrigues adiantou que “para já” não está prevista qualquer acção de protesto em conjunto com os militares, servindo apenas a reunião para troca de opiniões.
A CCP é constituída pela Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), Associação Sócio-Profissional da Polícia Marítima (ASPPM), Sindicato Nacional dos Guardas Prisionais (SNGP), Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF-SEF) e Associação Sindical dos Funcionais da ASAE.
Os guardas prisionais e os elementos da Polícia Marítima exigem alteração aos estatutos profissionais, o sindicato que representa os inspectores da ASAE pretende que seja criado um estatuto profissional, tendo em conta que não existem “regras” na classe.
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