É assim que o País e a PSP têm investido, há quase três décadas, na formação de uma nova geração de oficiais de Polícia, substituindo progressivamente os oficiais superiores oriundos do Exército.
A minha nomeação como Director Nacional da PSP representa o epílogo desta fase de transição. Cessaram agora funções os dois últimos oficiais da PSP com origem na instituição militar.
Hoje faz-se História: é chegado o momento de a nova geração assumir, na plenitude, a responsabilidade e o grande desafio de liderar a PSP, cumprindo assim o desígnio visionário da criação da Escola Superior de Polícia.
Nós, filhos desta Escola, assumindo a partir de hoje o
privilégio de dirigir os 23 000 homens e mulheres que servem na PSP, saberemos estar à altura de tão importante empreendimento, retribuindo o investimento e a expectativa dos Portugueses. Com o nosso esforço, capacidade e espírito de missão, saberemos demonstrar que valeu a pena trilhar este caminho.
A PSP torna-se, a partir de hoje, uma instituição com plena maturidade e autonomia, contribuindo assim para a consolidação de um sistema de segurança interna moderno.
Este é também o momento para, em nome da PSP, expressar publicamente a nossa gratidão à Instituição Militar e a todos os oficiais do Exército, pela forma digna, zelosa e competente como serviram a nossa Polícia ao longo de várias décadas.
Merecem uma especial homenagem os oficiais do Exército que, tendo optado pela integração nos quadros da PSP, até meados dos anos 90, garantiram até hoje a passagem de testemunho geracional, com a estabilidade que se impõe numa instituição como a PSP.
Mas estamos igualmente gratos aos oficiais de Polícia que nos acolheram e formaram ao longo da vida, transmitindo-nos os valores da Polícia, a sua humildade, sensatez e saber de exp
eriência feito.
Agradeço também ao anterior Director Nacional e aos meus colegas da Direcção cessante, convicto de que a Polícia fica profundamente reconhecida aos que a servem de forma dedicada e respeitável.
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