21/05/2010

"Batalhão" de polícias ao serviço de condenado


"Não se admite"
O JN tentou ouvir o comandante da PSP de Coimbra, mas sem êxito. Contudo, uma fonte daquela polícia, com conhecimento da situação, afirmou-se estupefacto com este serviço de vigilância, que "acabou por ser interrompido, ontem, devido à polémica que estava a suscitar e aos prejuízos que a sua divulgação pública acarretaria para a boa imagem das estruturas judiciais e policiais".
"Isto não se admite. Numa cidade que teve de instalar videovigilância alegadamente por falta de efectivos policiais; numa cidade em que os agentes da PSP são escassos; numa cidade que se queixa de crimes em zonas de comércio; obrigam-nos a ter uma dúzia de homens a vigiar um criminoso, que devia estar na cadeia e não em casa. É de bradar aos céus", afirmou, ao JN, um elemento da PSP, revelando que, a dada altura, como os efectivos disponíveis em Coimbra já não chegavam, foram pedidos reforços a Viseu e Aveiro. Enquanto isso, "alguns pontos importantes de Coimbra ficaram desguarnecidos".

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