Médicos, enfermeiros, polícias e bombeiros são apenas alguns profissionais que fazem trabalho nocturno e que por isso têm mais probabilidade de desenvolver um cancro do que outras pessoas que trabalham de dia.
O alerta parte da Sociedade Americana do Cancro e é explicado ao CM por Jorge Espírito Santo, presidente do Colégio da Especialidade de Oncologia Médica da Ordem dos Médicos. "O trabalho nocturno desregula os ritmos biológicos de resposta endócrina e diminui a imunidade do indivíduo. Quando alteramos os períodos de vigília pomos em causa um sistema de regulação complexo."
O oncologista sublinha existirem "suspeitas de uma relação entre o trabalho nocturno e o cancro, e este alerta vem agora reforçar ainda mais essas suspeitas, que só podem ser confirmadas com estudos epidemiológicos, sendo precisos vários anos até se chegar a provas conclusivas."
Além do trabalho nocturno, a sociedade científica americana identificou 19 substâncias químicas como potenciais causas de cancro, incluindo o formaldeído, comum em produtos tão diversos como materiais de construção, tintas, têxteis, madeira, guardanapos ou plasmas de televisão.
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