24/10/2010

Braga: Novos horários contestados na PSP

A imposição de novos horários, com um acréscimo de dez horas mensais, está a motivar descontentamento no seio do Comando Distrital de Braga da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Os representantes de cinco estruturas sindicais da PSP reuniram-se, na passada sexta-feira, em Braga, para debater estas e outras mudanças que estão a ser implementadas.
Associação Sindical de Profissionais de Polícia (ASPP), Sindicato de Profissionais de Polícia (SPP), Sindicato Independente dos Agentes de Polícia (SIAP), Sindicato Unificado da Polícia (SUP) e Sindicato Nacional da Carreira de Chefes de Polícia estiveram representados na reunião.
Do encontro saiu a decisão de pedir esclarecimentos ao director nacional da PSP e solicitar a manutenção dos horários até agora praticados.
É um pedido por escrito e assinado pelas cinco estruturas sindicais que deve seguir, amanhã, para a Direcção Nacional da PSP. Os patrulheiros são os mais afectados pelos novos horários já que terão de dedicar mais 10 horas mensais, intercaladas no habitual turno de seis horas.
Os sindicatos falam de mais sacrifícios impostos aos agentes, com consequências no seu trabalho.
Em causa está a aplicação da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, que estabelece os regimes de vinculacão, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas.
As estruturais sindicais denunciam que o Comando Distrital de Braga da PSP é o único que está a impor os novos horários, questão que querem ver esclarecida pelo director nacional.
De acordo com o que foi possível apurar, já houve uma tentativa de implementar os novos horários, no Verão, mas a aplicação foi adiada e deverá iniciar-se no próximo mês de Novembro.
Se as pretensões não forem atendidas, os vários sindicatos equacionam avançar com formas de luta.

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