Estatutos, remunerações e promoções unem PSP, GNR, SEF, ASAE, Polícia Marítima e Guarda Prisional nas manifestações.
A PSP e a GNR vão regressar aos protestos de rua no 25 de Abril e no 1º de Maio, em Lisboa e no Porto, para exigirem o cumprimento de direitos sociais, actualização de remunerações e promoções. As duas maiores forças de segurança do país participam nas iniciativas da CGTP e da UGT. E integram pela primeira vez o SEF, a Polícia Marítima, a ASAE e a Guarda Prisional nesses protestos sob a organização da Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança (CCP).
"Estas manifestações são especiais, porque os direitos dos polícias estão a retroceder como nunca, após o 25 de Abril", disse Paulo Rodrigues, líder do maior sindicato da polícia, a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia. "Mas também porque queremos demonstrar que estamos solidários com os problemas de todos os trabalhadores", acrescentou o também líder da CCP. No caso da PSP apenas, cerca de 4.000 agentes têm 3 milhões de euros em dívida desde a actualização do respectivo estatuto profissional em Fevereiro de 2010, relativos a remunerações e promoções.
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