Fonte oficial da Direcção Nacional confirmou que "a PSP já se encontra a pesquisar na área envolvente às actuais instalações um local que responda às necessidades da população e exigências policiais".
Ao que o CM apurou, na esquadra já está afixado um papel a dar conta de que os polícias vão ter de desocupar o espaço. A junta de freguesia cessou o contrato com a PSP e avançou com a ordem judicial de despejo.
Até agora a Polícia não tem para onde ir. Fonte policial, que não quis ser identificada, disse que "com a cessação de contrato a Polícia podia ter evitado o despejo desde que pagasse a renda, mas não teve dinheiro para o fazer". A Direcção Nacional desmente. "Foi comunicado pelo actual proprietário do imóvel à PSP a decisão de fazer cessar o contrato de arrendamento, não pretendendo a sua renovação."
Refira-se que aquela esquadra serve 44 mil habitantes. Apesar da situação, a PSP garante que "vai manter todos os serviços operacionais e disponíveis". António Ramos, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), está preocupado. "Estamos a chegar a uma situação-limite, em que o orçamento já não é suficiente a meio do semestre. Vai ser complicado manter a operacionalidade da Polícia até ao final do ano", disse.
O dirigente sindical apela ao Governo para reforço de orçamento. "Desde o início do ano só recebemos um mês de subsídio de fardamento. Os polícias são obrigados a pagar a roupa do seu bolso. Temo que isto venha afectar também o subsídio de patrulha, que compõe os salários dos agentes."
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