O Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP) considerou hoje que "por tudo e por nada" se apresentam queixas contra os agentes da PSP,
criticando o número de processos disciplinares de que são alvo.
"Basta
uma simples multa, no exercício da missão, para muita gente apresentar
queixa contra os elementos da PSP", disse à agência Lusa o presidente do
sindicato, António Ramos.
Um total de 255 queixas, por ofensas à integridade física cometidas pelas forças de segurança deram entrada na Inspecção Geral da Administração Interna (IGAI) durante o ano passado, sendo a PSP a que recebeu o maior número de reclamações.
"Aquilo que se verifica é que há uma grande evolução no que toca à questão do respeito pelos Direitos Humanos por parte da PSP, defendeu. "Lembro-me que em 1987 foi feito um levantamento e aí sim havia agressões".
Hoje, o dirigente sindical diz que pode haver "um caso ou outro", mas que, na generalidade, pouco há a dizer da PSP nesse aspecto. "Aquilo que se verifica muitas vezes é o inverso, é os agentes serem agredidos, mal tratados, ofendidos, faltarem-lhes ao respeito", afirmou.
Segundo António Ramos, não há "o mínimo respeito" pelos polícias hoje em dia: "É uma impunidade total o que se verifica actualmente".
Da parte da PSP garantiu que é "muito raro" haver agressões contra os cidadãos. "Neste momento, muitos dos elementos da polícia sentem-se limitados nas suas intervenções, no exercício da missão, até em desordens, porque se têm de usar a força apresentam queixas contra eles. Isso é o dia a dia", justificou.
De acordo com António Ramos, as queixas são apresentadas no Ministério Público e na IGAI, sendo muitas vezes arquivadas por "falta de conteúdo". "Há um grande controlo sobre os agentes. Temos o regulamento disciplinar - por tudo e por nada há um processo -, temos depois a IGAI, que também por tudo e por nada é um processo, temos os tribunais, há uma grande fiscalização sobre os agentes", afirmou.
"Temos um jurista em Lisboa que tem cerca de 400 processos disciplinares, só este jurista", declarou para ilustra o número de processos instaurados.
Quinze pessoas foram mortas pelas forças de segurança nos últimos três anos em consequência de operações policiais em que foram usadas armas de fogo, segundo a IGAI.
Um total de 255 queixas, por ofensas à integridade física cometidas pelas forças de segurança deram entrada na Inspecção Geral da Administração Interna (IGAI) durante o ano passado, sendo a PSP a que recebeu o maior número de reclamações.
"Aquilo que se verifica é que há uma grande evolução no que toca à questão do respeito pelos Direitos Humanos por parte da PSP, defendeu. "Lembro-me que em 1987 foi feito um levantamento e aí sim havia agressões".
Hoje, o dirigente sindical diz que pode haver "um caso ou outro", mas que, na generalidade, pouco há a dizer da PSP nesse aspecto. "Aquilo que se verifica muitas vezes é o inverso, é os agentes serem agredidos, mal tratados, ofendidos, faltarem-lhes ao respeito", afirmou.
Segundo António Ramos, não há "o mínimo respeito" pelos polícias hoje em dia: "É uma impunidade total o que se verifica actualmente".
Da parte da PSP garantiu que é "muito raro" haver agressões contra os cidadãos. "Neste momento, muitos dos elementos da polícia sentem-se limitados nas suas intervenções, no exercício da missão, até em desordens, porque se têm de usar a força apresentam queixas contra eles. Isso é o dia a dia", justificou.
De acordo com António Ramos, as queixas são apresentadas no Ministério Público e na IGAI, sendo muitas vezes arquivadas por "falta de conteúdo". "Há um grande controlo sobre os agentes. Temos o regulamento disciplinar - por tudo e por nada há um processo -, temos depois a IGAI, que também por tudo e por nada é um processo, temos os tribunais, há uma grande fiscalização sobre os agentes", afirmou.
"Temos um jurista em Lisboa que tem cerca de 400 processos disciplinares, só este jurista", declarou para ilustra o número de processos instaurados.
Quinze pessoas foram mortas pelas forças de segurança nos últimos três anos em consequência de operações policiais em que foram usadas armas de fogo, segundo a IGAI.
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