A esquadra da PSP do Viso, no Porto, foi inaugurada há quatro meses sem vestiários e sem eles continua. Os agentes estão cansados de se vestir nos corredores ou nos carros. A promessa da cedência do apartamento no piso superior não se concretizou.
Dois sindicatos da PSP disseram ao JN que a situação está a atingir um ponto limite, com os agentes da esquadra saturados da falta de condições para se fardarem condignamente.
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) vai hoje, terça-feira, colocar uma rulote diante da esquadra do Viso, como forma de protesto, convidando os 73 agentes a fardar-se lá dentro.
A esquadra foi instalado no rés-do-chão de uma torre do Bairro do Viso, cedido pela Câmara Municipal do Porto e inaugurada em Julho este ano pelo secretário de Estado-adjunto da Administração Interna. A instalação foi provisória - espera-se que, dentro de 3 ou 4 anos, a esquadra do Viso ganhe "casa" definitiva no Carvalhido.
O problema da falta de vestiários já tinha sido denunciado pelos sindicatos, que consideram impraticável a alternativa - a possibilidade de os agentes se fardarem num apartamento que a PSP utiliza noutra torre, a mais de 500 metros da esquadra.
Há agentes que vão trabalhar já fardados, outros vestem-se no carro, outros dentro da esquadra, em corredores ou outras salas, onde conseguem. "Temos sensibilidade para perceber que há coisas que não se revolvem em dois ou três dias, por isso deixamos passar alguns meses", disse Paulo Santos, da ASPP.
Peixoto Rodrigues, do Sindicato Unificado da PSP (SUP) diz ser caso único entre as esquadras do Porto: "O Ministério da Administração Interna e a PSP nunca deveriam ter aceite a cedência de instalações que não têm condições para funcionar como esquadra", apontou ao JN.
Ambos os dirigentes esperam que se aproveite uma solução apontada pela Autarquia, na altura da inauguração, de ser cedido o apartamento por cima da esquadra para lá instalar vestiários.
O Comando Metropolitano da PSP, através do seu gabinete de Relações Públicas, disse ao JN estar "em conjunto com a Autarquia, a diligenciar no sentido de viabilizar a solução apontada pelo Município do Porto, o mais breve possível".
A Câmara Municipal do Porto, por seu turno, informou ao JN ter já cedido um T3 na Torre 4 para a troca de roupa (o tal apartamento que os agentes consideram demasiado longe). Não fez referência ao acordo para ser disponibilizado o apartamento no andar por cima da esquadra.
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) vai hoje, terça-feira, colocar uma rulote diante da esquadra do Viso, como forma de protesto, convidando os 73 agentes a fardar-se lá dentro.
A esquadra foi instalado no rés-do-chão de uma torre do Bairro do Viso, cedido pela Câmara Municipal do Porto e inaugurada em Julho este ano pelo secretário de Estado-adjunto da Administração Interna. A instalação foi provisória - espera-se que, dentro de 3 ou 4 anos, a esquadra do Viso ganhe "casa" definitiva no Carvalhido.
O problema da falta de vestiários já tinha sido denunciado pelos sindicatos, que consideram impraticável a alternativa - a possibilidade de os agentes se fardarem num apartamento que a PSP utiliza noutra torre, a mais de 500 metros da esquadra.
Há agentes que vão trabalhar já fardados, outros vestem-se no carro, outros dentro da esquadra, em corredores ou outras salas, onde conseguem. "Temos sensibilidade para perceber que há coisas que não se revolvem em dois ou três dias, por isso deixamos passar alguns meses", disse Paulo Santos, da ASPP.
Peixoto Rodrigues, do Sindicato Unificado da PSP (SUP) diz ser caso único entre as esquadras do Porto: "O Ministério da Administração Interna e a PSP nunca deveriam ter aceite a cedência de instalações que não têm condições para funcionar como esquadra", apontou ao JN.
Ambos os dirigentes esperam que se aproveite uma solução apontada pela Autarquia, na altura da inauguração, de ser cedido o apartamento por cima da esquadra para lá instalar vestiários.
O Comando Metropolitano da PSP, através do seu gabinete de Relações Públicas, disse ao JN estar "em conjunto com a Autarquia, a diligenciar no sentido de viabilizar a solução apontada pelo Município do Porto, o mais breve possível".
A Câmara Municipal do Porto, por seu turno, informou ao JN ter já cedido um T3 na Torre 4 para a troca de roupa (o tal apartamento que os agentes consideram demasiado longe). Não fez referência ao acordo para ser disponibilizado o apartamento no andar por cima da esquadra.
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