Um estudo divulgado a 21 de Setembro indica que o suicídio é a principal causa de morte não natural na PSP entre 2006 e 2009. "A principal causa de morte na polícia entre 2006 e 2009 são os suicídios, que têm aumentado, infelizmente, ocorrendo principalmente quando os agentes se encontram no activo", revelou a subcomissária Sílvia Caçador, na altura, ao jornal Expresso. Segundo a autora do estudo, o problema pode estar relacionado "com uma falta de acompanhamento psicoafectivo e com as dificuldades em lidar com os problemas diários da profissão".
A psicóloga Sandra Coelho, do Gabinete de Psicologia do SPP, refere que são vários os problemas pessoais e profissionais que chegam ao seu consultório. E que se não forem tratados podem levar ao suicídio. "Os jovens agentes que pedem ajuda por estarem a consumir álcool a mais vêm deslocados do Norte do País, e em Lisboa partilham quartos em camaratas. Queixam-se de desgosto, choro, tristeza, depressão, de estar longe da mulher ou dos filhos, de o salário não chegar para pagar as despesas."
Nos últimos três anos, estima-se que terão ocorrido "20 suicídios consumados" na PSP, segundo dados da psicóloga do gabinete do SPP. "Depois há as tentativas de suicídio, que não são contabilizadas, e o suicídio psicológico, que é o que acontece todos os dias com as difíceis condições de vida que os agentes têm." Um dos casos mais chocantes na corporação foi o da subchefe Rute Gandum, de 30 anos. A 1 de Dezembro de 2005, em Lisboa, fardou-se a rigor, colocou uma bala na câmara da pistola de serviço e disparou sobre o peito. Um suicídio que talvez pudesse ter sido evitado se houvesse o tal acompanhamento psicoafectivo que tantas vezes falta.
Nos últimos três anos, estima-se que terão ocorrido "20 suicídios consumados" na PSP, segundo dados da psicóloga do gabinete do SPP. "Depois há as tentativas de suicídio, que não são contabilizadas, e o suicídio psicológico, que é o que acontece todos os dias com as difíceis condições de vida que os agentes têm." Um dos casos mais chocantes na corporação foi o da subchefe Rute Gandum, de 30 anos. A 1 de Dezembro de 2005, em Lisboa, fardou-se a rigor, colocou uma bala na câmara da pistola de serviço e disparou sobre o peito. Um suicídio que talvez pudesse ter sido evitado se houvesse o tal acompanhamento psicoafectivo que tantas vezes falta.
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