O JN sabe também que o blindado que recolhe as preferências da PSP, o Cougar, tem também capacidade para suportar o rebentamento de minas, uma vez que se trata de uma viatura que, na origem, foi concebida para corresponder às necessidades dos Marines norte-americanos no Iraque.
A capacidade de suportar minas não faz parte dos requisitos apresentados pela PSP ao Ministério da Administração Interna, mas ontem, quarta-feira, o intendente Magina, comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP) da PSP, que tem estado à frente do processo, referiu, em conferência de imprensa, e face a uma questão colocada pelo JN, que aquela capacidade ?apenas melhora? o blindado, se bem que não seja claro, ainda, se encarece ou não o veículo.
Mas são exactamente as características que fazem a PSP não querer os blindados da GNR, é que os Iveco, ao serviço desta força militar de segurança e que foram aplicados no Iraque, não dispõem de protecção contra balas perfurantes (AP - “armour piercing”), um tipo de munição que tem sido usado contra as forças militares ocidentais no Iraque e no Afeganistão.
Fontes da GNR garantiram ao JN que “não fazia sentido dispor dessa protecção, o risco o não exigia e muito menos as missões de ordem pública”. Assim não pensa a PSP, que justifica os blindados para emprego também para enfrentar os distúrbios dos bairros problemáticos.
A verdade, no entanto, é que o grupo parlamentar do BE já pediu ontem, por escrito, esclarecimentos ao MAI, relativamente à razão pela qual o ?Governo vai adquirir novos veículos blindados quando existem veículos com as mesmas características na GNR??.
Mas o processo está também a gerar confusão no meio empresarial.
É que, uma vez que o MAI, mercê do comunicado de terça-feira, garante ainda não ter aberto concurso, há já empresas “credenciadas pela Autoridade Nacional de Segurança” - como exige o Ministério de Rui Pereira - a preparar-se para solicitar autorização junto do Governo para participar no processo e para corresponder à necessidade de cedência imediata de seis blindados, soube o JN.
A capacidade de suportar minas não faz parte dos requisitos apresentados pela PSP ao Ministério da Administração Interna, mas ontem, quarta-feira, o intendente Magina, comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP) da PSP, que tem estado à frente do processo, referiu, em conferência de imprensa, e face a uma questão colocada pelo JN, que aquela capacidade ?apenas melhora? o blindado, se bem que não seja claro, ainda, se encarece ou não o veículo.
Mas são exactamente as características que fazem a PSP não querer os blindados da GNR, é que os Iveco, ao serviço desta força militar de segurança e que foram aplicados no Iraque, não dispõem de protecção contra balas perfurantes (AP - “armour piercing”), um tipo de munição que tem sido usado contra as forças militares ocidentais no Iraque e no Afeganistão.
Fontes da GNR garantiram ao JN que “não fazia sentido dispor dessa protecção, o risco o não exigia e muito menos as missões de ordem pública”. Assim não pensa a PSP, que justifica os blindados para emprego também para enfrentar os distúrbios dos bairros problemáticos.
A verdade, no entanto, é que o grupo parlamentar do BE já pediu ontem, por escrito, esclarecimentos ao MAI, relativamente à razão pela qual o ?Governo vai adquirir novos veículos blindados quando existem veículos com as mesmas características na GNR??.
Mas o processo está também a gerar confusão no meio empresarial.
É que, uma vez que o MAI, mercê do comunicado de terça-feira, garante ainda não ter aberto concurso, há já empresas “credenciadas pela Autoridade Nacional de Segurança” - como exige o Ministério de Rui Pereira - a preparar-se para solicitar autorização junto do Governo para participar no processo e para corresponder à necessidade de cedência imediata de seis blindados, soube o JN.
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