Armando Ferreira, Presidente do Sindicato Nacional da Polícia fala da greve e do desencanto que se vive na PSP.
Correio da Manhã – A Constituição, que proíbe as greves na PSP, é entrave à defesa dos direitos dos polícias?
Armando Ferreira – A Constituição não proíbe a greve na PSP mas restringe direitos sindicais nas leis próprias de cada sector da sociedade. Se é proibido fazer greve na PSP, então porquê criar serviços mínimos?
– Como surgiu a ideia do pré-aviso de greve?
– A ideia de lançar um pré-aviso de greve surgiu por ser inovadora. Havia a necessidade de mostrar o estado de desespero em que os polícias portugueses neste momento se encontram.
– Consideram que a vossa decisão vincula toda a PSP?
– Temos perto de três mil associados, de momento. A vinculação da nossa decisão a toda a PSP só pode ser comentada da nossa parte com os e-mails e mensagens de solidariedade que recebemos.
– Também pedem a demissão do director nacional da PSP?
– Com a Direcção Nacional da PSP o Sinapol não fala mais. Achamos que a PSP tem de ter um gestor à frente dos seus destinos. Nesta linha, Rui Sá Gomes é um bom nome para o cargo de director nacional.
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