Os partidos da oposição na Assembleia da República manifestaram hoje compreensão pelos motivos que levaram ao pré-aviso de greve dos profissionais de segurança, embora nenhum apoie o protesto.
O pré-aviso de greve do Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) para os dias 19, 20 e 21 de Novembro, durante a realização da cimeira da NATO em Lisboa foi suscitado pelo deputado do CDS-PP Nuno Magalhães no período de declarações políticas da sessão plenária que marcou o arranque do ano parlamentar.
"Este anúncio deve ser bem entendido pelo Governo, pois é revelador do desespero em que vivem milhares de homens e mulheres. É que a falta de motivação e de autoridade das polícias é tão mais preocupante que a possibilidade de uma greve", defendeu Nuno Magalhães.
O deputado e antigo secretário de Estado da Administração Interna sublinhou, contudo, que "ao contrário de outros que envergonhadamente preferem nada dizer e fazer de conta que nada acontece, o CDS entre o direito à segurança e o direito à greve não tem hesitações" e "estará sempre ao lado dos cidadãos", tendo depois exortado PCP e BE a concretizar a suas posições sobre a greve da polícia.
A deputada Helena Pinto respondeu que "o Bloco de Esquerda não tem tabus nesta matéria e é natural que o debate em torno do direito à greve dos profissionais de polícia venha um dia a gerar-se".
"Compreendemos e sabemos qual é o quadro legal no nosso país e não temos nenhumas dúvidas" sobre a ilegalidade do protesto, afirmou, contudo, tendo exigido ao Governo que retome o diálogo sobre o estatuto profissional da PSP, argumentando que "não é justo tratar estes profissionais, que têm uma carreira especial, uma função espacial, no saco de toda função publica".
Pelo PCP, o deputado António Filipe sublinhou que a possibilidade de ser discutido o direito à greve por parte dos polícias não impede os comunistas de reconhecer que "é inequívoco" que a lei proíbe a greve daqueles profissionais.
António Filipe convergiu igualmente que "o facto de ter havido um sindicato que fez um pré aviso de greve é um sinal muito claro do descontentamento vivido nas forças de segurança" e registou que "há pelo menos uma área em que a direita acha que não deve haver uma redução drástica da despesa publica".
Também o PSD, através do deputado Luís Montenegro, afirmou entender os motivos que levaram ao anúncio de pré-aviso de greve da PSP, sublinhando que os sociais democratas são "contra a greve das forças de segurança", desde logo pela sua ilegalidade.
"Há níveis de motivação baixos nas forças de segurança e há na sociedade níveis de criminalidade altos", argumentou, contestando o congelamento de admissões na polícia e a taxa de execução "baixa" da lei de financiamento de equipamentos e infraestruturas.
Na origem da greve estão, segundo o sindicato, o aumento das horas de serviço, regimes de avaliação e progressão na carreira, além da não regulamentação do estatuto profissional da PSP.
"Este anúncio deve ser bem entendido pelo Governo, pois é revelador do desespero em que vivem milhares de homens e mulheres. É que a falta de motivação e de autoridade das polícias é tão mais preocupante que a possibilidade de uma greve", defendeu Nuno Magalhães.
O deputado e antigo secretário de Estado da Administração Interna sublinhou, contudo, que "ao contrário de outros que envergonhadamente preferem nada dizer e fazer de conta que nada acontece, o CDS entre o direito à segurança e o direito à greve não tem hesitações" e "estará sempre ao lado dos cidadãos", tendo depois exortado PCP e BE a concretizar a suas posições sobre a greve da polícia.
A deputada Helena Pinto respondeu que "o Bloco de Esquerda não tem tabus nesta matéria e é natural que o debate em torno do direito à greve dos profissionais de polícia venha um dia a gerar-se".
"Compreendemos e sabemos qual é o quadro legal no nosso país e não temos nenhumas dúvidas" sobre a ilegalidade do protesto, afirmou, contudo, tendo exigido ao Governo que retome o diálogo sobre o estatuto profissional da PSP, argumentando que "não é justo tratar estes profissionais, que têm uma carreira especial, uma função espacial, no saco de toda função publica".
Pelo PCP, o deputado António Filipe sublinhou que a possibilidade de ser discutido o direito à greve por parte dos polícias não impede os comunistas de reconhecer que "é inequívoco" que a lei proíbe a greve daqueles profissionais.
António Filipe convergiu igualmente que "o facto de ter havido um sindicato que fez um pré aviso de greve é um sinal muito claro do descontentamento vivido nas forças de segurança" e registou que "há pelo menos uma área em que a direita acha que não deve haver uma redução drástica da despesa publica".
Também o PSD, através do deputado Luís Montenegro, afirmou entender os motivos que levaram ao anúncio de pré-aviso de greve da PSP, sublinhando que os sociais democratas são "contra a greve das forças de segurança", desde logo pela sua ilegalidade.
"Há níveis de motivação baixos nas forças de segurança e há na sociedade níveis de criminalidade altos", argumentou, contestando o congelamento de admissões na polícia e a taxa de execução "baixa" da lei de financiamento de equipamentos e infraestruturas.
Na origem da greve estão, segundo o sindicato, o aumento das horas de serviço, regimes de avaliação e progressão na carreira, além da não regulamentação do estatuto profissional da PSP.
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