19/03/2011

O POLÍCIA

Faixa publicitáriaRevista "O Polícia"

A Direcção Nacional da PSP não vai pagar este mês...

PSP continua sem pagar as fardas

Nº 359 17 Mar  a 23 Mar 2011A Direcção Nacional da PSP não vai pagar este mês o subsídio de fardamento aos polícias, à semelhança do que já aconteceu em Fevereiro. .

A decisão prende-se com "questões orçamentais de início de ano", confirmou fonte oficial contactada pelo CM. Recorde-se que este ano ainda só foi pago o mês de Janeiro. Por enquanto, os 22 mil polícias que compõem o efectivo da PSP vão continuar a pagar a farda do próprio bolso. Ao que o CM apurou, o dinheiro do fardamento está a ser utilizado para fazer face a outras despesas. As folhas de salário da PSP foram colocadas ontem no sistema interno e nelas não estão os 17 euros de subsídio. António Ramos, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), lamenta a falta de dinheiro: "Tínhamos noção de que, com o orçamento que nos foi atribuído, acabar o ano com tudo pago ia ser complicado, mas ainda estamos em Março e já é necessário tirar de uns lados e colocar noutros. Estes ajustes custam muito na vida pessoal dos polícias que quase têm de pagar para trabalhar". 

PSP continua sem pagar as fardas

Fevereiro e Março em falta

A Direcção Nacional da PSP não vai pagar este mês o subsídio de fardamento aos polícias, à semelhança do que já aconteceu em Fevereiro.

A Direcção Nacional da PSP não vai pagar este mês o subsídio de fardamento aos polícias, à semelhança do que já aconteceu em Fevereiro.

A decisão prende-se com "questões orçamentais de início de ano", confirmou fonte oficial contactada pelo CM. Recorde-se que este ano ainda só foi pago o mês de Janeiro. Por enquanto, os 22 mil polícias que compõem o efectivo da PSP vão continuar a pagar a farda do próprio bolso.
Ao que o CM apurou, o dinheiro do fardamento está a ser utilizado para fazer face a outras despesas. As folhas de salário da PSP foram colocadas ontem no sistema interno e nelas não estão os 17 euros de subsídio. António Ramos, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), lamenta a falta de dinheiro: "Tínhamos noção de que, com o orçamento que nos foi atribuído, acabar o ano com tudo pago ia ser complicado, mas ainda estamos em Março e já é necessário tirar de uns lados e colocar noutros. Estes ajustes custam muito na vida pessoal dos polícias que quase têm de pagar para trabalhar".

Portagens: Habitantes da Covilhã aderiram em força a buzinão contra aplicação de tarifas nas SCUT

Portagens: Habitantes da Covilhã aderiram em força a buzinão contra aplicação de tarifas nas SCUTO protesto, que durou cerca de uma hora, realizou-se junto da rotunda do operário, no centro da Covilhã, onde elementos da Comissão de Utentes Contra as portagens pediam aos condutores “uma buzinadela contra a política do Governo”.
Marco Gabriel, porta-voz da comissão, disse à Lusa que o protesto foi “um aquecimento para a marcha lenta do dia 08 de abril”.
Referiu que os habitantes daquela cidade do distrito de Castelo Branco servida pela autoestrada A23 (Guarda/Torres Novas) estão contra as tarifas por “não haver alternativas viáveis”.
Recordou que a continuidade das SCUT (autoestradas Sem Custos para o Utilizador) “foi uma promessa eleitoral” do atual Governo, por isso, “os beirões não perdoam essa troca de ideias”.
Assegurou que os residentes manifestaram-se hoje e voltarão a manifestar-se na marcha lenta que está agendada para abril, mostrando-se esperançado que a luta chegue “a bom porto”.
“O PS traiu o seu eleitorado”, denunciou Marco Gabriel, recordando que as regiões servidas pelas autoestradas A23, A25 e A24, “têm um poder de compra abaixo da média nacional”.
Disse que as tarifas nas atuais SCUT irão “levar ao encerramento de empresas e ao despedimento” de trabalhadores.
“Esta luta é justa e vai, certamente, ser bem conseguida, admitiu aquele responsável, que durante o buzinão distribuiu, acompanhado por outros elementos da comissão, panfletos aos condutores com as razões do protesto.
No documento é recordado que “sem SCUT, o turismo, o fornecimento de serviços e a manutenção das exportações” também “fica comprometido”.
Quem aderiu ao protesto ruidoso, não poupou na buzina do automóvel no momento em que passava junto do local onde se concentravam elementos da Comissão de Utentes Contra as Portagens nas autoestradas A23, A24 e A25.
“Quem anda todos os dias na estrada, como é o caso do meu marido, não tem capacidade para pagar as portagens”, disse à Lusa uma condutora.
Outro residente na Covilhã, referiu que contesta a aplicação de tarifas porque “vai ser mau para o interior”.
“Espero que o Governo ainda volte com a palavra atrás, porque estamos isolados e não temos outras vias de comunicação. Deram-nos uma autoestrada mas cortaram-nos troços da anterior estrada”, declarou.

Portagens: Associação Comercial da Guarda considera que região “fica mais pobre” com tarifas nas SCUT

“Com esta medida, a Guarda ainda fica mais isolada do resto de Portugal e do resto do mundo”, refere, em comunicado, a direção da Associação do Comércio e Serviços do Distrito da Guarda (ACG), presidida por Paulo Manuel.
Esta estrutura associativa acrescenta que a introdução de portagens nas duas SCUT que servem a região - autoestrada A23 (Guarda/Torres Novas) e A25 (Vilar Formoso/Aveiro) -, vem “incentivar o desinvestimento”, vaticinando que haverá “empresas que encerram ou que se deslocalizam para o litoral”.
“A política económica está a sobrepor-se às políticas de solidariedade nacional, sendo que ficamos reduzidos à desertificação, fragilizados nos nossos fatores de competitividade”, refere a entidade que congrega os comerciantes da região da Guarda.
A ACG alerta que “cada vez que uma empresa sai da Guarda” não são destruídos “apenas postos de trabalho, são também os trabalhadores desta terra, que partem para onde há emprego, que deixam de aqui consumir: vão-se empresas, vão-se postos de trabalho, vão-se pessoas”.
A associação assinala que as maiores empresas da região têm os principais mercados no litoral do país, daí que, com as portagens, os custos de transporte serão maiores e as unidades perderão “competitividade”.
A ACG contesta a aplicação de tarifas nas autoestradas A23 e A25, alegando que com a construção das duas SCUT foram retirados os itinerários principais e a região ficou “sem alternativas viáveis”.
“As SCUT foram-nos prometidas sem custos para o utilizador numa lógica de solidariedade nacional para combater a desertificação”, recorda, referindo que são pedidos pagamentos de portagens em vias “que não têm características técnicas de autoestrada”.
Segundo a ACG, a população da Guarda, “ao contrário de outras regiões do país”, não pode contar “com as alternativas de outros meios de transporte, como é o caso do comboio”.
Para a mesma entidade, “se o princípio utilizador/pagador do bem público” é aplicado nas SCUT, “então que o mesmo se aplique aos transportes públicos em Lisboa ou Porto, que vivem à custa dos subsídios”.
Os dirigentes da ACG apelam aos autarcas e a todas as forças políticas do distrito para que “se juntem e peçam audiências” ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e ao líder do principal partido da oposição, “para que esta questão tenha uma solução satisfatória para todos”.

08/03/2011

Protesto nas galerias da Assembleia da República

SPP/PSP



1.ªs Jornadas de Intervenção Policial do SPP - VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

SPP/PSP


No dia 24 de Março do corrente ano decorrerá no Palácio Cristal (auditório da biblioteca) uma jornada sobre violência doméstica, das 9 ás 17H00.

Quem estiver interessado em participar, deve enviar uma mail com o seu nome completo para: spp.workshop@gmail.com
 Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visuali
 A inscrição é gratuita para sócios e dá direito a diploma.

03/03/2011

Os polícias têm razão

Henrique Raposo (www.expresso.pt)

Qual é o problema deste Governo? Anda a fazer cortes cegos em todos os cantos do Estado. Vai tudo a eito. Como é fácil de perceber, estes cortes burocráticos atingem os serviços dispensáveis e os serviços indispensáveis, atingem os justos e os pecadores. Por outras palavras, o PS não tem coragem para fechar serviços e órgãos do Estado que estão a mais. O PS não tem coragem para separar o trigo do joio, não tem coragem para enfrentar as clientelas que vivem atreladas às 14 mil entidades "públicas". O Governo está a cortar 5% a 10% nos salários de todos os funcionários, quando devia diminuir 5% a 10% o número de funcionários. Há aqui uma diferença. É a diferença entre a cobardia burocrática e a justiça política. Nós não devemos cortar em todo o lado de forma cega. Devemos, isso sim, repensar o Estado, com o objetivo de proteger as áreas e os funcionários indispensáveis.
Um exemplo: as polícias estão a enfrentar sérios problemas financeiros. Há dias, ficámos a saber que os salários da GNR e da PSP andam tremidos , e que não há dinheiro para pagar horas extraordinárias em condições aos agentes da PJ . Ora, confesso que fico, vá, arreliado quando vejo uma polícia a fazer uma greve. Confesso que fico, digamos, irritadinho quando vejo uma associação (ie, um sindicato) de polícias. Porque um polícia não é um funcionário público(um assunto para outra conversa ). Mas, verdade seja dita, as nossas polícias têm razão nos seus protestos. O Estado está a descurar a sua primeira função hobbesiana: manter a segurança dos seus cidadãos. Estamos a falar da polícia, da segurança, uma função que só pode ser desempenhada pelo Estado. Aqui não pode haver privados, nem pode existir uma ADSE aplicada à segurança. Isto é uma função exclusiva do Estado. Mas, como está espalhado por todo o lado, o nosso Estado começa a descurar esta função nuclear. Damos dinheiro a 600 fundações obscuras, e, depois, não temos dinheiro para pagar em condições as nossas polícias. Que sentido é que isto faz? Essas 600 fundações são todas indispensáveis?
Se não estou em erro, um jovem agente da PSP só ganha 700 euros. 700 euros, meus amigos. Isto é um embaraço. No fundo, nós andamos a dizer o seguinte ao jovem polícia: "olhe, amiguinho, vá ali defender-me, e, em troca, toma aqui esta esmola de 700 euros". Nós, a comunidade política, devíamos dar melhores salários aos polícias (e a outros serviços nucleares). Sucede que - antes disso - é preciso limpar o Estado. É preciso acabar com os serviços que estão a mais. É preciso dispensar os funcionários que estão a mais. Se não houver coragem política para fazer isto, os justos continuarão a pagar pelos pecadores.
PS: neste sentido, uma pergunta: para quando um debate sério sobre a fusão entre GNR e PSP? Não andamos a duplicar funções e burocracia dentro da própria polícia? A GNR não podia ser fundida na PSP? Não me venham com orgulhos históricos e não sei quê. Os tempos não estão para luxos memorialistas.