26/02/2012

PSP sem gente para investigar‎


80 agentes transferidos não foram substituídos




As 16 esquadras de Investigação Criminal da PSP na Grande Lisboa têm, desde Novembro do ano passado, menos 80 agentes – que são responsáveis pelo combate directo ao crime. Ao que o CM apurou, em causa estará uma medida economicista: os agentes de Investigação Criminal recebem 150 euros mensais de suplemento no vencimento, enquanto os agentes de patrulha apenas recebem 60 euros mensais.
Em Setembro do ano passado, 80 agentes das 16 esquadras de Investigação Criminal da Grande Lisboa pediram transferência ou foram recolocados noutros comandos, como normalmente acontece todos os anos. Entretanto, a substituição ou entrada dos novos agentes para o lugar dos transferidos necessita de uma autorização da Direcção Nacional da PSP, que também é responsável pelo desbloqueamento da verba necessária para o pagamento dos suplementos aos polícias.
A autorização à Direcção Nacional da PSP foi pedida no início de Dezembro, mas até ao momento, passados três meses, não houve decisão – em anos anteriores demorou apenas cerca de um mês. Assim, há de momento menos equipas, mais sobrecarregadas, de Investigação Criminal nas ruas da Grande Lisboa, "por saírem mais caras para o Estado", lamenta fonte policial.
O CM contactou ontem a Direcção Nacional da PSP, mas até à hora de fecho desta edição não recebeu qualquer resposta.
DIVISÕES SEM COMANDANTES
A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) considera que o facto de as divisões da PSP da Amadora e de Oeiras estarem sem comandante "há vários meses" põe em causa a operacionalidade e a segurança destes dois concelhos.
"A Amadora está sem comandante há meio ano e Oeiras já vai para dois meses. Não me parece que seja aconselhável que estas divisões estejam tanto tempo sem comandante porque, assim, a divisão não pode seguir uma política de segurança e dar resposta às solicitações em termos de criminalidade que possam acontecer naqueles concelhos", refere José Mendes, presidente da distrital de Lisboa da ASPP/PSP. O responsável sindical adiantou que a divisão da Amadora é liderada pelo comandante de Sintra e a de Oeiras pelo comandante de Cascais, uma vez que os antigos responsáveis se aposentaram.
PSP apanha em flagrante homem que tentava explodir máquina Multibanco‎ Sol
PSP deteve homem que se preparava para explodir máquina multibanco‎ A Bola
Em flagrante: Apanhado pela PSP a tentar explodir multibanco da ...‎ PT Jornal
Diário de Notícias - Lisboa 

Missa

14/02/2012

POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

Condições de Acesso
Ter nacionalidade portuguesa;
Ter pelo menos 19 anos e não ter completado 27 anos de idade até ao último dia do prazo para apresentação das candidaturas;
Ter pelo menos 1,60m ou 1,65m de altura, respectivamente para candidatos femininos e para candidatos masculinos;
Possuir a robustez física e o perfil psicológico indispensáveis ao exercício da função policial;
Ter como habilitações literárias mínimas o 12.º ano de escolaridade ou equivalente;
Não ter sofrido sanção penal inibidora do exercício da função;
Ter bom comportamento moral e civil;
Não ter reprovado mais do que uma vez em anterior curso de formação de agentes da PSP nem ter sido eliminado por mérito ou sanção disciplinar;
Não estar abrangido pelo estatuto de objector de consciência;
Ter cumprido os deveres militares;
No caso de ter cumprido ou estar a cumprir o serviço militar, estar classificado na 1.º ou 2.º classe de comportamento;
Não estar inibido do exercício de funções públicas ou interdito para o exercício das funções a que se candidata;
Ter cumprido as leis de vacinação obrigatória.


Abertura ao Diálogo da Direcção Nacional Leva SPP-PSP a Desconvocar Vigília do dia 15 de Fevereiro


01/02/2012

1100 novos empregos na PSP e GNR

As verbas desbloqueadas permitem reforçar forças de segurança. A Guarda admite 800 militares e a Polícia precisa de 300 elementos.O Correio da Manhã faz hoje manchete com o processo de admissão de novos recrutas nas forças de segurança, que arrancou ontem, com a publicação do despacho em Diário da República.O reforço da PSP e da GNR havia sido anunciado em Novembro pelo ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, que quer admissões já no próximo ano.O Executivo conseguiu, através de um acordo entre os Ministérios da Administração Interna e das Finanças, desbloquear a verba necessária para a realização de concursos.

Sindicato da PSP marca vigília contra “imposição” dos novos horários de trabalho


Segundo o Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP), a vigília tem como objectivo protestar contra “a imposição” dos novos horários de trabalho no Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS), facto que está a gerar enorme discordância, tendo em conta que impede os agentes de terem duas folgas seguidas.

O despacho que estabelece os novos horários de trabalho foi elaborado pelo anterior director nacional da PSP, Guedes da Silva, que deu a possibilidade aos comandos de escolherem entre as várias matrizes.

Mário Andrade, secretário-geral do SPP/PSP, disse à agência Lusa que as alterações aos horários estavam a gerar contestação no comando de Setúbal, mas que entretanto foram suspensas, existindo neste momento uma “imposição” no COMETLIS.

O sindicalista adiantou que as escalas de serviço com os novos horários no COMETLIS já foram hoje publicadas, entrando em funcionamento às 00h de quarta-feira.

Nesse sentido, o sindicato exige a suspensão imediata dos horários de trabalho no COMETLIS e uma “negociação séria” com a nova direcção nacional da PSP, que toma posse na quarta-feira.

O Sindicato defende duas ou mais folgas seguidas para os agentes e a criação de uma “matriz consensual com o efectivo e a necessidade do comando”. 

Horários criam insegurança laboral na PSP‎ PT Jornal
Sindicatos da PSP contra novos horários de trabalho‎ Diário de Notícias - Lisboa
Novos horários na PSP “geram guerra” sobretudo no comando ...‎ RTP

Vigília

Novo director nacional da PSP vai propor à tutela novo estatuto profissional


O novo director nacional da PSP, superintendente Paulo Valente Gomes, anunciou hoje que vai propor à tutela um novo estatuto profissional para tornar o regime de carreira e o sistema remuneratório dos polícias “mais justos e equilibrados”.


No discurso de tomada de posse, Valente Gomes referiu que vai procurar “progressivamente mais dignificação, melhoria da auto-estima, motivação e produtividade dos profissionais de Polícia” através da definição de um regime de carreiras e de um estatuto remuneratório “mais justos e equilibrados”.

Valente Gomes quer ainda criar um melhor clima organizacional e melhores condições de trabalho.

Aos jornalistas, o director nacional da Polícia de Segurança Pública afirmou que as alterações ao estatuto profissional da PSP vão ser propostas ao ministro da Administração Interna, bem como as mudanças à Lei Orgânica da corporação, que também estão a ser revistas neste momento.

“Estamos na fase de projecto, quer de Lei Orgânica, quer de estatuto da PSP. É nesse quadro de concertação, de diálogo, de participação responsável de todas as partes que vamos aprimorar, desenvolver e tornar mais equilibrado e mais justo, quer o sistema remuneratório, quer o sistema de carreiras”, disse, adiantando que ainda é cedo para avançar com resultados.

Segundo Valente Gomes, os dois documentos estão na fase final de redacção que será seguida de negociações entre os sindicatos e a tutela.

O actual estatuto profissional da PSP, que entrou em vigor em 2010, e os novos escalões remuneratórios ainda não aplicados à maioria dos polícias, têm gerado uma forte contestação interna.

O novo director nacional da Polícia afirmou igualmente que vai dar “continuidade ao trabalho desenvolvido, iniciando a partir de hoje reuniões em todos os comandos e com a cadeia hierárquica para se inteirar das “questões que existem ao nível local e nacional”, além de discutir as prioridades e as soluções.

Valente Gomes sublinhou que também vai manter reuniões com todas as estruturas sindicais da PSP.

No discurso, o director nacional da PSP sustentou ainda que vai apostar “na melhoria dos resultados, qualitativos e quantitativos”, da actividade operacional da Polícia e no “fortalecimento da capacidade de resposta dos serviços de retaguarda”, como o apoio social.

O superintende Paulo Valente Gomes substitui no cargo o superintendente chefe Guilherme Guedes da Silva, que foi exonerado na semana passada pelo ministro da Administração Interna.

O novo director nacional da PSP é assim o primeiro oficial da Escola Superior de Polícia a chegar ao topo da hierarquia na corporação.

A nova equipa directiva da PSP, hoje apresentada e que toma posse na quinta-feira, também é composta por polícias de carreira: Paulo Pereira Lucas, José Ferreira de Oliveira, José Torres e Magina da Silva.

Com esta nova equipa, a direcção nacional da PSP deixa de ter, pela primeira vez, oficiais superiores oriundos do Exército.

“A PSP tem investido, há quase três décadas, na formação de uma nova geração de oficiais de Polícia, substituindo progressivamente os oficiais superiores oriundos do Exército. A minha nomeação como director nacional da PSP representa o epílogo desta fase de transição. Cessaram agora funções os dois últimos oficiais da PSP com origem na instituição militar”, disse Valente Gomes. 
Novo director nacional da PSP toma hoje posse‎ Sol
Novo diretor nacional da PSP vai propor à tutela novo estatuto ...‎ LUSA
Empossada a equipa que vai comandar destinos da polícia‎ Diário de Notícias - Lisboa
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Curriculum vitae

Curriculum vitae. Paulo Jorge Valente Gomes - Diretor Nacional da PSP

Diretor Nacional da PSP - Observatório Politico

Discurso de Tomada de Posse do Director Nacional da PSP Superintendente Paulo Valente Gomes

....Constitui para mim um enorme privilégio assumir tão honroso cargo público, abrindo uma nova página na longa História da Polícia Portuguesa.

É assim que o País e a PSP têm investido, há quase três décadas, na formação de uma nova geração de oficiais de Polícia, substituindo progressivamente os oficiais superiores oriundos do Exército.
A minha nomeação como Director Nacional da PSP representa o epílogo desta fase de transição. Cessaram agora funções os dois últimos oficiais da PSP com origem na instituição militar.
Hoje faz-se História: é chegado o momento de a nova geração assumir, na plenitude, a responsabilidade e o grande desafio de liderar a PSP, cumprindo assim o desígnio visionário da criação da Escola Superior de Polícia.
Nós, filhos desta Escola, assumindo a partir de hoje o 
privilégio de dirigir os 23 000 homens e mulheres que servem na PSP, saberemos estar à altura de tão importante empreendimento, retribuindo o investimento e a expectativa dos Portugueses. Com o nosso esforço, capacidade e espírito de missão, saberemos demonstrar que valeu a pena trilhar este caminho.
A PSP torna-se, a partir de hoje, uma instituição com plena maturidade e autonomia, contribuindo assim para a consolidação de um sistema de segurança interna moderno.
Este é também o momento para, em nome da PSP, expressar publicamente a nossa gratidão à Instituição Militar e a todos os oficiais do Exército, pela forma digna, zelosa e competente como serviram a nossa Polícia ao longo de várias décadas.
Merecem uma especial homenagem os oficiais do Exército que, tendo optado pela integração nos quadros da PSP, até meados dos anos 90, garantiram até hoje a passagem de testemunho geracional, com a estabilidade que se impõe numa instituição como a PSP.
Mas estamos igualmente gratos aos oficiais de Polícia que nos acolheram e formaram ao longo da vida, transmitindo-nos os valores da Polícia, a sua humildade, sensatez e saber de exp
eriência feito.
Agradeço também ao anterior Director Nacional e aos meus colegas da Direcção cessante, convicto de que a Polícia fica profundamente reconhecida aos que a servem de forma dedicada e respeitável.

SPP-PSP Contesta Novos Horários e Exige a Imediata Suspenção das Alterações Laborais


Sindicato apresenta queixa contra comandante da PSP

O Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP-PSP) apresentou hoje uma queixa em tribunal contra o comandante da PSP de Castelo Branco, por alegado "abuso de poder", disse o presidente da estrutura sindical.António Ramos explicou que esta queixa se deve a "uma transferência infundada de um delegado sindical, da Investigação Criminal para a esquadra", e que, segundo o sindicalista, "consubstancia uma ilegalidade, um crime, punível por lei". O dirigente sindical adiantou, no entanto, que "o mal-estar no Comando [de Castelo Branco] instalou-se quando o intendente Barata Mendes propôs a promoção do seu motorista, por distinção". O comandante da PSP de Castelo Branco, por seu turno, negou a existência que haja qualquer mal-estar. "Não tenho dado conta, nem sinto qualquer mal-estar na instituição, até porque não tenho qualquer dúvida em relação à legalidade dos meus atos", sublinhou o intendente Nuno Barata Mendes. Porém, também Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), revelou que esta estrutura tem recebido informações sobre o "descontentamento" que se vive na PSP em Castelo Branco. "É disso exemplo a proposta de promoção do seu [do comandante] motorista. É de injustiça o sentimento que motiva essa proposta, pois a maioria não lhe reconhece um trabalho que se destaque sobremaneira do dos outros profissionais da polícia e isso acaba por gerar um sentimento de revolta", disse Paulo Rodrigues. Quanto à transferência do delegado sindical, o comandante da PSP de Castelo Branco rejeitou também qualquer irregularidade. "Esta transferência não tem nada a ver com interesses políticos ou privados, mas apenas com o interesse público, pelo que também estou à vontade para a fundamentar", afirmou o comandante da PSP.