04/12/2015

A carta de um policia á sua filha (reedição)

Após permissão do próprio autor da carta que usei neste mesmo video aqui fica publicado o seu nome: Luis Lisboa!
Apesar de depois de publicar o video,ter automaticamente dado todos os creditos da carta ao autor da mesma não divulguei a identificação dele apesar de ja o saber,por não ter autorização prévia para o fazer!
Pelo facto do video anterior igual a este publicado ontem por mim,apresentar legendas demasiado longas e não permitir uma correcta visualização das mesmas por quem visualiza o mesmo,resolvi alterar e colocar as legendas mais curtas para dessa forma permitir assim uma correcta leitura !!
O meu obrigado para quem no meu video anterior me chamou a atenção para esse mesmo facto e assim dessa forma ,pude melhorar este video!!

"Lara Fabian-Love By Grace", gravação de som administrado por:
SME

Simbologia da Bandeira Portuguesa



O SPP-PSP NÃO VAI ESTRAGAR ESCALAS NEM PREJUDICAR NINGUÉM...

15/11/2015

Suicídio. O dia em que António desistiu de ser polícia

Jornal i
António diz que os actuais comandantes da PSP são jovens que tratam os agentes mais velhos com enorme arrogância  
Nelson d’Aires Rosa Ramos
 
Protegeu ministros e prendeu criminosos. Ao serviço da PSP, viu gente enforcada e corpos decapitados. Durante anos trabalhou semanas a fio sem folgar e perdeu a conta às directas que fez em esquadras. Até que, quando estava prestes a fazer 20 anos de carreira, decidiu matar-se. António tinha 40 anos e sentia-se “inútil”. Sobreviveu e nunca ninguém na polícia lhe ofereceu ajuda.
“Tinha 22 anos quando entrei para a PSP. Antes disso ainda fui militar, mas tive sempre a ideia de ser polícia. Na escola já mostrava uma certa tendência para proteger os mais fracos e não gostava nada de injustiças. Na minha cabeça os polícias existiam para isso: proteger, ajudar e socorrer.
Não precisei de muitos anos de PSP para perceber que afinal a realidade era outra. O meu primeiro comandante, no final da década de 1980, era um oficial já com uma certa idade que favorecia os comerciantes da zona. E nós tínhamos todos de ser coniventes com aquilo, até porque ele fazia questão de nos avisar que não podíamos “romper o capote” – era a expressão usada. Se alguém discordasse do sistema, não durava ali muito tempo e aquilo fazia-me confusão.
À medida que vamos avançando no serviço, a forma de ver a vida vai mudando. Chegamos a casa e não conseguimos desligar e falar de outra coisa que não o trabalho. Às vezes está-se na esquadra tranquilamente e de repente muda tudo: cinco minutos depois já se está na rua, numa situação de perigo e com uma arma apontada. É uma adrenalina complicada. Depois regressa-se à esquadra e são horas a fio a escrever expediente. Perdia a conta às directas que fiz em trabalho. Antigamente só folgava de 15 em 15 dias e ainda hoje é complicado ter folgas. Muitas vezes o comandante avisa-nos de véspera que afinal não podemos ir de fim-de-semana porque há uma operação qualquer. Não podemos recusar – senão ficamos marcados – e quando se dá conta já não se descansa há dez dias seguidos. Isto para não falar dos turnos e das vezes que temos de trabalhar 24 horas seguidas.
Na polícia lidamos com coisas com que mais ninguém na sociedade quer lidar. Em mais de 30 anos de carreira já vi quase tudo. Já entrei em apartamentos e dei de caras com gente enforcada. Já tive de ir buscar uma cabeça projectada, num acidente de automóvel, a mais de 50 metros metros de distância do corpo e a seguir tive de ir dar a notícia à viúva e aos dois filhos pequeninos, que desataram a chorar. Uma vez entrou-me pela esquadra dentro, a meio da noite, uma mulher com uma sobrinha de três anos pela mão, que tinha acabado de ser violada pelo tio, e na altura eu tinha uma filha com essa idade.
Lidamos com coisas que nos marcam o resto da vida. Ainda não estava há um ano na polícia e não morri por milagre. Houve um assalto muito grande e, por descoordenação das chefias, correu tudo mal. Eu estava atrás de um muro com outros dois polícias e deu-se uma explosão muito grande. Tive a certeza absoluta que ia morrer e os meus ouvidos estouraram. Quando recuperei a consciência estava debaixo dos escombros e um colega meu, que tinha entrado no edifício, morreu. Durante muito tempo não consegui dormir. Quando fechava os olhos e estava a pegar no sono, dava saltos na cama porque ouvia o barulho da explosão e os gritos. Quando foi da menina violada, sonhava com isso constantemente e passei a olhar para a minha filha de maneira diferente, com alguma angústia. Também sonhei meses a fio com a cabeça e o corpo decapitado no acidente e o choro das crianças quando souberam que o pai não ia voltar. E estas coisas não se partilham na polícia. Com ninguém. Porque se uma pessoa se queixa ou fala no assunto, o que ouve, sobretudo das chefias – que supostamente deviam apoiar os seus homens –, são coisas do género “você quando veio para cá já sabia que era assim” ou “a porta da rua é a serventia da casa”. Cheguei a ouvir isso a comandantes quando dava a entender que alguma coisa não estava bem.
Durante 20 anos não parei em casa. Ingressei num dos corpos especiais da polícia e às vezes estava aos 15 e aos 20 dias fora, a viajar pelo país. Não vi os meus filhos crescer. Só ia a casa de vez em quando e quando aparecia tinha de dormir para poder voltar ao trabalho. É por isso que muitos polícias se divorciam. Poucas mulheres aguentam. Felizmente tive sorte. A minha mulher nunca me abandonou, apesar de eu a ter abandonado tantas vezes. Muitas vezes não conseguia sequer falar com o meu filho ao telefone, por causa dos horários trocados. Ele tem 30 e tal anos e ainda se lembra de eu me despedir dele antes de sair para o trabalho e de lhe dizer: “Agora vais ser o homem da casa e cuidar da tua mãe.” [Silêncio.]
A dada altura o ritmo era tão intenso que pensei desistir do corpo especial e voltar à esquadra, mas ia ganhar menos e entretanto tínhamos comprado casa. O ordenado não chegava. Essa é outra questão: ganha-se mal para aquilo que se faz e hoje em dia tem de se andar preocupado e a fazer contas de cabeça para pagar o que é preciso. Durante anos tive um part-time em segredo para pagar as contas.
Estar na polícia foi piorando a minha maneira de ver a vida e a minha cabeça. A partir dos 38 anos, mais ou menos, comecei a andar muito ansioso e não tinha vontade de fazer nada. Há muitas coisas de que não me lembro dessa altura, mas a minha mulher conta que estive meses sem sair do sofá. Os meus filhos falavam comigo e eu não lhes respondia. Ela falava comigo e eu gritava que me deixasse em paz. Se houve algum acontecimento que pudesse ter desencadeado isso? Não. Foi o acumular de anos e anos de noites mal dormidas e em branco, de tensão, de experiências de trauma, de stresse com a chefia. Estive dois anos de baixa e fui acompanhado por um médico de clínica geral que me ia receitando sertralina. A minha mulher teve de arranjar mais um emprego para aguentarmos o barco.
Até que um dia – e felizmente não o fiz de forma eficaz – achei que podia resolver tudo de outra maneira. Tinha 40 anos, estava quase a fazer 20 de polícia, e sentia-me completamente inútil. Fui perdendo o amor-próprio e sentia que ninguém se preocupava comigo ou queria saber. Programei tudo com dias de antecedência... estas coisas programam-se sempre em detalhe. Assegurei-me de que os miúdos estavam na escola e deixei a minha mulher sair para o trabalho. Depois tomei os comprimidos. O que aconteceu a seguir foi... não sei... talvez a mão de Deus. A minha mulher deu pela falta de uns papéis importantes e teve de voltar a casa. Eu estava no chão já quase sem sentidos, mas a ambulância ainda veio a tempo. Estive no hospital e o médico de clínica geral mandou-me para um psiquiatra, que me acompanhou durante dois anos. Sempre fora da PSP, porque os médicos da polícia nunca me inspiraram confiança. Preferi pagar tudo do meu bolso e não foi fácil, porque estava de baixa e recebia pouco. O gabinete de psicologia... o chefe daquilo recebe o aval do director nacional, e claro que deve haver troca de informações.
Como fui parar ao hospital, toda a gente soube do que aconteceu. Na polícia o ambiente é muito masculinizado e feito de homens que têm de ser fortes ou mostrar que o são. E a tendência quando alguém está com uma depressão é pensar: “Olha, aquele está maluco.” O psiquiatra dizia que, além de stresse pós-traumático resultante de situações de trabalho, evidenciava muitas marcas de maus- -tratos por parte das chefias.
Entretanto tinha de me apresentar na junta médica da PSP para renovar a baixa, com o relatório do psiquiatra. Ele passava-me a baixa sempre para mais 30 dias, mas o responsável pela junta – que era um comandante da polícia e não percebia nada de medicina – nunca me autorizava os 30 dias. Só me dava 15 dias de cada vez e dizia que era para me obrigar a voltar lá. Aquilo era uma tortura e eu já estava a passar tão mal! Além disso tinha de fazer 150 quilómetros para poder apresentar-me lá. Estive dois anos assim. Nunca ninguém me ofereceu apoio e nunca nenhum comandante – eles estão sempre a mudar – me telefonou a perguntar o que se passava comigo ou se poderiam ajudar. Nunca, nem a seguir à tentativa de suicídio. E isso era o pior... Sentia--me completamente invisível e abandonado pela instituição pela qual tinha dado tudo na vida: o meu tempo, a minha saúde. Curiosamente, nunca me tiraram a arma de serviço. A minha sorte foi que costumava deixá-la num armário no trabalho, porque quando a gente pensa em matar-se agarra naquilo que está mais à mão.
António diz que os actuais comandantes da PSP são jovens que tratam os agentes mais velhos com enorme arrogânciaVoltei ao serviço há um ano e pouco. Mais uma vez, nem uma palavra do comandante – que por acaso no dia em que eu cheguei fez questão de frisar que era licenciado e doutor. As pessoas não calculam o que são as chefias intermédias actuais na PSP. Homens com 20 ou 30 anos de experiência são comandados por miúdos com 22 ou 23 anos acabados de sair do instituto e que não sabem nada da vida nem da profissão. Talvez por insegurança, tornam-se autoritários e severos. Dou um exemplo: há pouco tempo um colega meu foi chamado ao gabinete do comandante, que, do nada, lhe anunciou que tinha até sexta-feira para meter o papel com um pedido de transferência senão corria com ele. Só porque sim. Isto acontece todos os dias na polícia. Há comandantes que telefonam aos polícias que estão de folga a exigir que se apresentem ao trabalho no dia a seguir e ai de quem mostrar má vontade. A arrogância é permanente em alguns locais de trabalho e uma pessoa tem de se calar senão tem a vida num inferno. Os amigos do comandante, geralmente miúdos da mesma idade com quem saem à noite, são favorecidos em tudo nas folgas de compensação e nos gratificados. Uma pessoa, especialmente com a minha idade, olha para isto tudo e sente-se completamente inútil. É como se não valêssemos nada e como se a carreira que fizemos não valesse nada.
Outro grande problema é que os polícias são avaliados em função de objectivos. Tem-se melhor nota do comandante se se passar mais multas ou pelo número de detenções. Eu não concordo com isso; prendo se tiver de prender. E vejo os miúdos mais novos permanentemente ansiosos e nervosos porque têm de mostrar serviço para o comandante lhes dar boa nota.
Entretanto, e como já tenho a idade, meti os papéis para a pré-aposentação. Só que há dias soube de um novo problema: parece que agora, por causa da entrada em vigor do novo estatuto, os pedidos já feitos caducaram e é preciso repetir o processo em Janeiro – todos os polícias aos mesmo tempo, sem saber quem passa à frente de quem. São estas coisas que moem e que não fazem sentido na PSP. Estou cansado da polícia.”

Suicídios na GNR e PSP: Especialistas pedem atenção a comportamentos depressivos

TVI24
Colegas podem ajudar identificando alterações de comportamento

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O Dr. Mauro Paulino, Coordenador da Mind | Psicologia Clínica e Forense, foi um dos especialistas entrevistados na reportagem dedicada ao tema do suicídio nas forças policias e exibida no Jornal das 8 de hoje.
VÍDEO

Director nacional da PSP enviou um email a todos os polícias em que admite o fracasso das políticas na prevenção dos suicídios na instituição.

Desde o início do ano suicidaram-se 12 elementos das forças de segurança
Desde o início do ano suicidaram-se 12 elementos das forças de segurançaAna Brígida Rosa Ramos
 Jornal i
Foi o quarto suicídio nas forças de segurança em menos de duas semanas e o terceiro na PSP. Uma agente da esquadra de Águas Santas, na Maia, suicidou-se anteontem à noite num parque nos arredores do local de trabalho. Ao que o i apurou, Ana utilizou a arma de serviço para dar um tiro no coração e deixou um bilhete de suicídio a avisar que não queria “polícias fardados no funeral”.
A agente estava a atravessar um processo de divórcio e foi o ex-marido, que trabalhava na mesma esquadra, que foi chamado à ocorrência –  

Agente da PSP avisou que não queria fardas no funeral

Noticias ao minuto 

Os suicídios nas forças de segurança demonstram a ineficácia das polícias na prevenção dos suicídios na instituição.

No espaço de duas semanas, quatro polícias puseram termo à vida, sendo que três deles pertenciam à PSP e um à GNR. O último caso ocorreu anteontem à noite, num parque nos arredores da esquadra de Águas Santas, na Maia.

Polícias no terreno estão sujeitos a Síndrome de Burnout

ZAP.aeiou 
Os polícias portugueses apresentam bom estado psicológico no primeiro ano de serviço, mas à medida que vão para o terreno registam mais problemas psicológicos, que no limite podem levar ao suicídio, alerta uma investigadora da Universidade do Porto.
-Estudos sobre o “Burnout e indicadores psicopatológicos em polícias”, que revelam que os jovens agentes da PSP, no seu primeiro ano de serviço efetivo e colocados em Lisboa, apresentam “valores baixos de ‘burnout’”, “bom estado psicológico” e “realização profissional boa”.
Os estudos fom realizados pela investigadora Cristina Queirós, da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, em conjunto com psicólogos da Divisão de Psicologia da PSP.
A investigadora alerta, contudo, que a progressão do mal-estar psicológico, cansaço emocional e stresse crónico no trabalho aumentam à medida que os polícias vão sendo colocados no terreno, principalmente no atual momento de crise, em que são confrontados com “mais exigências emocionais” e “cada vez menos recursos”.

Empresas de telecomunicações usam a fidelização até ao “limite do absurdo”

Público

Direcção-geral do Consumidor diz que há interpretação “dúbia” nos períodos de fidelização. Os operadores queixam-se de concorrência agressiva nos preços, os consumidores de ficar amarrados a contratos. A Anacom tem indícios de que há casos em que as empresas não cumprem os deveres de informação.
“Tem a certeza que quer emigrar?” A pergunta de um assistente de atendimento ao cliente da Meo perante um pedido de informações sobre o cancelamento de um contrato, traduz bem a resistência das empresas de telecomunicações em abrir mão de um cliente. Não é por acaso que as queixas sobre fidelização (incluindo a chamada refidelização, a renovação do período obrigatório de vinculação) continuam a chegar à Deco e à Anacom, que num relatório de Outubro revelou haver indícios de que a lei nem sempre é cumprida.
A seguir à ASAE, a Anacom é a entidade que mais queixas recebe no livro de reclamações e no relatório do primeiro semestre refere “indícios de incumprimento da legislação” em 13% das situações reclamadas, incluindo em temas como a “informação sobre as condições de oferta dos serviços, em particular sobre a existência e duração dos períodos de fidelização” e as “práticas comerciais desleais” na contratação.
Perante infracções, a Anacom pode aplicar sanções (embora as “empresas temam mais a carga burocrática associada aos processos do que as multas”, como disse um advogado especialista em telecomunicações ao PÚBLICO). Porém, tratando-se do que chama “conflitos individuais” entre clientes e empresas, o regulador “não tem competências de mediação” e boa parte dos processos acabam na Deco ou em centros de arbitragem de consumo.
A legislação permite que as empresas fixem períodos contratuais mínimos de dois anos para recuperarem custos como a instalação e activação do serviço. E também que voltem a fidelizar clientes com promoções ou novos tarifários. No entanto, a avaliar pelo número de queixas sobre fidelizações (até Setembro chegaram 18 mil à Deco, de um total de 42.530 recebidas sobre telecomunicações) é evidente que algo falha no diálogo entre empresas e clientes. As telecomunicações, como reconhece a Anacom nos seus relatórios, são um sector com “elevado nível de reclamações e litigância entre consumidores e operadores”, o que resulta da concorrência do mercado e das “práticas comerciais agressivas”. A tendência agravou-se com o aparecimento dos pacotes de telecomunicações, que são o serviço mais reclamado.

Motard da PSP ferido em escolta

Um motociclista da Divisão de Trânsito da PSP de Lisboa ficou esta segunda-feira à tarde ferido num despiste quando fazia a escolta ao presidente da Bulgária, de visita a Portugal. 
O acidente ocorreu junto à Assembleia da República, onde o governante búlgaro tinha sido recebido. 
Segundo apurou o CM, o despiste ocorreu às 15h30, no cimo da avenida D. Carlos I, e ter-se-á ficado a dever ao piso escorregadio (devido à chuva) e desnivelado (por causa dos carris do elétrico e do empedrado) http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/motard_da_psp_ferido_em_escolta.html
 

750 querem sair da PSP

Mário Andrade, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia, salienta a entrada dos novos agentes. "Em 2016 vamos ter mais 800 polícias nas ruas. A renovação e o rejuvenescimento do efetivo são muito positivos. A espera para a pré-reforma tem de ser feita para não pôr em causa a operacionalidade", disse.
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/…/det…/750_querem_sair_da_psp.html
 

19/10/2015

Estatuto profissional do pessoal com funções policiais da PSP - Decreto-Lei n.º 243/2015, de 19 de outubro

ACESSO (BASTA CLICAR) DRE

Estatuto profissional do pessoal com funções policiais da PSP - Decreto-Lei n.º 243/2015, de 19 de outubro

ESTATUTO DA PSP PUBLICADO EM DIÁRIO DA REPÚBLICA

Foto de Sindicato dos Profissionais de Polícia.
O Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP-PSP) congratula-se com a publicação em Diário da República, hoje, do novo Estatuto do Pessoal da PSP, diploma este que, não sendo o ideal, quando da entrada em vigor trará vários benefícios aos profissionais de Polícia e reporá alguns dos benefícios que se tinham vindo a perder ao longo dos últimos 10 anos. De entre as várias conquistas sindicais destacam-se:
PROMOÇÕES: Foi alterada a formula de progressão na carreira sendo considerado como fator principal a ANTIGUIDADE em 75% em detrimento da avaliação de serviço.
HORÁRIOS DE SERVIÇO: Será aplicado a todos os polícias o horário de 36 horas semanais, independentemente do serviço que efetuam;
TABELAS REMUNERATÓRIA: Criação de uma nova tabela remuneratória mais equilibrada, onde no início de cada categoria (Agentes, Chefes e Oficiais) é aumentado uma posição remuneratória, o que equivale ao aumento médio de 50 Euros;
CRIAÇÃO DE DUAS NOVAS CATEGORIAS: Chefe Coordenador e Agente Coordenador;
PRÉ-APOSENTAÇÃO: Passagem à pré-aposentação todos os polícias que reúnam as condições cumulativas de 55 anos de idade e 36 anos de serviço, e requeiram, sendo desligados passados dois meses após o pedido;
APOSENTAÇÃO: Passam à aposentação, sem redução no valor da pensão, os polícias que completem 60 anos de idade ou após cinco anos de pré-aposentação.
Em suma, o Estatuto agora publicado reflete, no seu essencial, o Memorando de Entendimento que tinha sido assinado pelo SPP-PSP com o Ministério da Administração Interna, provando-se, assim, que aqueles que diziam que as negociações não teriam efeitos práticos estavam rotundamente errados. Durante todo este processo, houve estruturas sindicais que só tentaram confundir os polícias e não esclarecê-los, recorrendo a diversos meios dilatórios, inclusive, às redes sociais para publicarem mentiras sobre o Estatuto, conforme agora se comprova. Os polícias sabem agora quem é que, afinal, realmente defende os seus interesses.
É verdade que aprovação do Estatuto representa um motivo para os polícias poderem voltar a sorrir, mas não esgota a ação do SPP, uma vez que ele contempla apenas cerca de 80% das justas reivindicações dos polícias. Por isso, iremos continuar a pugnar no sentido de trazer cada vez mais dignidade a todos os profissionais da PSP.
19/10/2015 A DIRECÇÃO NACIONAL DO SPP-PSP
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16/10/2015

Disparam baixas nas polícias

CM
Ausências por doença, acidente de trabalho e doença profissional aumentaram 28% em relação a 2013. Efetivo envelhecido é uma das justificações.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/doencas_na_psp_e_gnr_disparam.html

INACEITÁVEL!

Facebook

Polícias na Madeira com falta de apoios médico e judiciário

Uma delegação do SPP-PSP, chefiada pelo presidente Mário Andrade, visitou o Comando Regional da Madeira.
Desta foram detetadas várias situações preocupantes, destacando-se a falta de apoio médico e judiciário aos polícias que prestam serviço naquela região autónoma (ler mais em www.spp-psp.pt)

31/08/2015


São Miguel Arcanjo velai por mim, abra meus olhos, dai-me prudência em meus caminhos, livrai-me dos males físicos e morais, livrai-me das doenças, dos vícios das mas companhias dos perigos, e nos momentos de aflição, e nas ocasiões perigosas sede meu guia e meu protetor, me guarda meu amado São Miguel, me guarda contra tudo que me causa dano, físico e moral, coloque sobre mim as suas asas o seu manto e sua espada de luz, guardando e me livrando de todos os perigos Amém Amém e Amém!!

Facebook SPP/PSP

CONQUISTAMOS UM NOVO ESTATUTO QUE VEM DEFENDER TODOS OS POLÍCIAS !

Facebook

O Polícia, Boletim n.º 49

Boletim O Polícia n.º 49

CONQUISTAMOS O ESTATUTO QUE VEM DEFENDER TODOS OS POLÍCIAS

Conquistamos o Estatuto que vem defender todos os Polícias

AÇÃO POLICIAL 100% PEDAGÓGIA

AÇÃO POLICIAL 100% PEDAGÓGIA

20/08/2015

Vamos apelar aos colegas

que, até final de setembro, se cinjam a fazer mais prevenção, porque é preciso que os polícias deem um sinal claro de que não podem concordar com um governo que diz e não faz, que se compromete e não cumpre"

Facebook SPP-PSP

Comunicado Reunião_ASPP_SPP_SIAP_SVCP 18AGO2015

SPP-PSP
Comunicado Reunião_ASPP_SPP_SIAP_SVCP 18AGO2015Comunicado ASPP_SPP_SIAP_SVCP_18AGO2015.pdf

Ministra da Administração Interna garante a aprovação dos estatutos da PSP e GNR

A ministra da Administração Interna garantiu que a aprovação do novo estatuto profissional da PSP e da GNR está presa por detalhes e desvaloriza as críticas das forças de segurança que ameaçam avançar com vários protestos durante a campanha eleitoral. Os sindicatos da PSP têm vindo a acusar o Governo de falta de coragem para aprovar o documento, reunindo-se amanhã para decidir protestos. No que respeita às críticas, Anabela Rodrigues desvaloriza-as.

SPP REPUDIA SILÊNCIO DO GOVERNO SOBRE ESTATUTO PESSOAL DA PSP

SPP-PSP
SPP REPUDIA SILÊNCIO DO GOVERNO SOBRE ESTATUTO PESSOAL DA PSP

02/07/2015

Conselho Superior de Policia

Dia 9 de julho de 2015 - Eleições para o Conselho Superior de Policia e para o Conselho de Deontologia e Disciplina !
Mesas de voto, em todo os Comandos Metropolitanos !
Vota no teu representante !
E naquele que melhor te pode defender !




25/06/2015

PSP ameaça com protestos caso "pouca flexibilidade" continue


Noticias ao minuto
Os sindicatos da PSP exigiram hoje uma negociação suplementar ao estatuto profissional, após a ministra da Administração Interna ter encerrado unilateralmente o processo, e ameaçam avançar com novas formas de luta, caso continue "a pouca flexibilidade negocial".


"Perante a pouca flexibilidade negocial por parte da ministra da Administração Interna e do próprio Governo, os sindicatos da PSP sentem-se cada vez mais a ser empurrados para a contestação social", refere um comunicado conjunto das 10 estruturas sindicais da Polícia de Segurança Pública.
Os 10 sindicatos estiveram hoje à tarde reunidos após a ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, ter encerrado, na sexta-feira, "unilateralmente, o processo de negociação do estatuto da PSP, sem que nenhum dos sindicatos conheça o documento que o Governo pretende aplicar aos polícias".
Em comunicado, exigem que a tutela envie a proposta final do estatuto para aferirem quais as propostas que foram acolhidas e pedem uma negociação suplementar, que está prevista na lei sindical.
Segundo os sindicatos, a negociação suplementar só pode ocorrer após o envio da proposta final.
As 10 estruturas sindicais repudiam a forma como o processo negocial decorreu, "com tratamento diferenciado e manobras desestabilizadoras", e demonstram "incredulidade face à forma quase coerciva como alguns documentos foram entregues aos sindicatos, exigindo de imediato a concordância ou não com o seu teor".
No comunicado conjunto, os sindicatos da polícia reiteram "a total disponibilidade e intenção de, na ausência de outro comportamento, prosseguir com a implementação e planeamento de todas as forma de luta".
Os 10 sindicatos exigem ainda "a intervenção urgente" do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, tendo em conta que "não se pode alhear da forma como este processo continua a ser gerido" pela ministra da Administração Interna.

LISTAS PARA O CONSELHO SUPERIOR DE POLÍCIA

LISTAS CONSELHO SUPERIOR DE POLÍCIA

12/06/2015

INFORMAÇÃO ESTATUTO PESSOAL PSP REUNIÕES SPP no MAI

O SPP-PSP assinou, hoje, com a ministra da Administração Interna ata de reuniões mantidas durante as negociações tendo como objetivo as alterações do Estatuto Pessoal dos profissionais da PSP. 
Feito o balanço final das reuniões conseguimos alcançar um documento que traduz globalmente melhorias significativas para os policias e para o funcionamento da PSP, das quais se destacam: 
HORÁRIOS DE SERVIÇO: Conseguimos que sejam aplicadas a todos os policias o horário de 36 horas semanais, independentemente do serviço que efetuam. 
TABELAS REMUNERATÓRIA: Conseguiu-se a criação de uma nova tabela remuneratória onde no inicio de cada categoria (Agentes, Chefes e oficiais) a tabela é aumentada em uma posição remuneratória, o que equivale ao aumento médio de 50 Euros. Os policias que atualmente se encontram em posições intermédias/fictícias, passam automaticamente para a posição remuneratória cujo valor seja igual ou seguinte, eliminando assim definitiva a figura intermédia. 
MUDANÇA DE POSIÇÃO REMUNERATÓRIA: Conseguimos que se mantenham as regras em vigor, ou seja, de três em três anos. Alcançou-se ainda que a primeira posição quando do ingresso na instituição (Agentes e Subcomissário) sejam apenas de transição enquanto decorre o período de regime probatório (um ano), findo o qual transita para a posição seguinte. 
SUPLEMENTOS REMUNERATÓRIOS: Conseguimos que se mantenham os existentes bem como os critérios de aplicação. 
FACTORES DE PONDERAÇÃO PARA PROMOÇÃO: Chegou-se ao entendimento que a antiguidade é o factor mais relevante, garantindo assim que nenhum elemento mais novo ultrapassará o mais antigo. Assim a formula conterá a antiguidade com o peso de 75%, classe de comportamento 15% e a avaliação de serviço apenas 10%. 
OFICIAIS DE CARREIRA: Conseguimos que todos os Subcomissários oriundos da carreira base sejam promovidos de forma automática a Comissário, sendo criada uma norma de transição até 2019 (45 por ano).
PRÉ APOSENTAÇÃO: Conseguimos que passaram à pré aposentação todos os policias que reúnam as condições cumulativas de 55 anos de idade e 36 anos de serviço, sendo desligados passados dois meses após o pedido. Transitoriamente, para o equilíbrio operacional da PSP, é criado um regime até 2019 para fazer face aos atuais pedido de passagem a essa condição, findo este período transitam de forma automática. 
APOSENTAÇÃO: Conseguimos que passem à aposentação, sem qualquer redução no valor das pensões, todos os policias que completem 60 anos de idade ou após cinco anos de pré aposentação.
FERIADOS: Foi conseguido que os policias sejam recompensados nos termos da lei geral quando efetuem serviço em dias considerados como feriados. 
USO E PORTE DE ARMA: Os policias após a passagem à situação de aposentação continuam dispensados da licença de uso e porte de arma, sendo que têm de atestar as capacidades através de atestado médico de 5 em 5 anos. 
FÉRIAS: Embora o MAI mantenha a intenção de reduzir de 25 dias para 22 conseguimos que fossem atribuídos três dias a titulo de prémio de desempenho aos policias que apresentem avaliação de serviço positiva (suficiente, bom ou muito bom). 
CRIAÇÃO DE NOVAS CATEGORIAS: São criados as categorias de Agente Coordenador e Chefe Coordenador, ficando estabelecido um período transitório, até 2019 em que podem ser opositores a estas promoções os Agentes-Principais e ChefesPrincipais com 25 e 20 anos de carreira, respectivamente. A estas promoções apenas é exigida ação de formação. 
JUNTA SUPERIOR DE SAUDE: Chegou-se ao consenso de que a Junta Superior de Saúde da PSP substitui para todos os efeitos a Junta Superior de Saúde da Caixa Geral de Aposentações, e a Junta Superior da Segurança Social. 

08/06/2015 
O PRESIDENTE DA DIRECÇÃO DO SPP-PSP 
Mário Andrade Presidente do SPP/PSP

20/05/2015

PSP de folga prende gang Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/20150520_1250_psp_de_folga_prende_gang.html

Agente persegue e apanha três ladrões em Carcavelos.
Um agente da Unidade Especial da PSP (UEP) prendeu dois ladrões na segunda-feira, quando se encontrava de folga e em passeio junto à praia da Torre, em Oeiras. O elemento policial, com cerca de cinco anos de serviço nesta força de segurança, apercebeu-se do roubo de um telemóvel a uma mulher de 29 anos, feito por três jovens. Identificando-se como polícia, o agente tentou pôr termo ao crime. Foi logo agredido a murro e pontapé, tendo os três ladrões fugido em direção à praia de Carcavelos. O polícia pediu auxílio e foi possível, com o apoio de cinco patrulhas da esquadra da PSP de Carcavelos, intercetar os três jovens. Um deles, menor de 15 anos, foi entregue aos pais. Aos outros, de 19 e 21 anos, foi apreendido o telemóvel e droga.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/20150520_1250_psp_de_folga_prende_gang.html

Decreto-Lei n.º 81/2015 DR

Finalmente, foi publicada em DR legislação que permite aos cônjuges ou aqueles que vivam em condições análogas dos polícias poderem, caso pretendam, inscrever - se no SAD.
Decreto-Lei n.º 81/2015 - Diário da República n.º 94/2015, Série I de 2015-05-15
https://dre.pt/…/guest/pe…/-/search/67212152/details/normal…
O SPP-PSP à muito que reivindica esta situação, embora não seja nas condições por nós proposto, é sempre uma mais valia. Esperamos agora ver alargadas as convenções com os clínicos.
Com os melhores cumprimentos
S.P.P. - De Polícias para Polícias !

Sousa Tavares "Se hoje em dia conseguimos ir à bola, à polícia o devemos"

Noticias ao minutoMiguel Sousa Tavares analisou, esta segunda-feira, as situações de violência que marcaram os festejos dos adeptos do Benfica perante a conquista do segundo título de campeão consecutivo.Se hoje em dia conseguimos ir à bola, à polícia o devemos
O comentador da SIC começou por lamentar o facto de “grande parte do futebol ter sido capturado por um bando de energúmenos que não vai aos estádios para ver o futebol, até vê os jogos de costas, e só lá vai para provocar”.
Mas na opinião de Miguel Sousa Tavares “há soluções” para estes problemas, pois “os clubes cujos adeptos se portam mal são castigados, o que não acontece em Portugal”.
Ainda assim, o escritor considera que “seria injusto reduzir a festa dos benfiquistas aos desacatos provocados por alguns”, contudo, sublinhou, “seria hipócrita tentar tapar o sol com a peneira e, a partir de um caso isolado e lamentável ocorrido com um agente da PSP, atirar as culpas para cima da polícia”.
“Se hoje em dia conseguimos ir ao futebol, de vez em quando, à polícia o devemos. Se não fosse pela polícia a integrar as claques e a fazer cordões de segurança, o futebol em Portugal era inviável”, acrescentou.
Frisando que há muitos países onde se tal tivesse acontecido “haveria muitos feridos a lamentar”, Sousa Tavares deixa um alerta: “Tenham cuidado ao atirar as culpas para cima da polícia. Se qualquer dia a polícia disser que não quer mais policiar jogos de futebol, quero saber o que acontece ao futebol em Portugal”.

Pobres polícias

Pobres polícias que tanto acreditaram e não mereciam tamanha canalhice.

Há quatro anos, quando começou a campanha eleitoral, os partidos que venceram as eleições, desfraldaram não sei quantas bandeiras de reformas consideradas fundamentais. Choveram promessas e compromisso de honra jurados até aos confins da exaltada vontade de mudar Portugal. Entre tantas promessas, houve uma que levantou ruído e, ao mesmo tempo, esperança. Tratava-se da grande reforma das polícias, segundo as denúncias gritadas, maltratadas pelos governos anteriores, e que agora, sim, agora!, iriam ter o reconhecimento profissional que desempenho tão difícil merecia. Fiz parte daqueles que embarcaram na ilusão. Há muito que as carreiras da PJ, da PSP e da GNR, assim como os seus estatutos profissionais, merecem uma revisão profunda, assim como a distribuição de competências específicas e territoriais e de articulação nas ações de prevenção e repressão. Era da mais elementar justiça olhar de perto as expectativas e necessidades destes cerca de quarenta e cinco mil homens e mulheres que garantem a nossa proteção e segurança. E por ela vão morrendo. A primeira desilusão chegou quando me deram acesso aos modelos de reorganização. Fiquei chocado. Uma hierarquia piramidal militarista incorporava todas as polícias numa salgalhada que confundia conceitos básicos, tais como segurança e prevenção, e teci várias críticas que, por serem de uma conversa privada, aqui não reproduzo. Porém, a ilusão não se desmoronou porque essa reunião concluíra com a indicação de que iriam proceder a alterações significativas e mais tarde se falaria sobre o produto final. E lá marchei, entusiasmado, tecendo loas à coragem para tão grande desafio, essencial para a modernização das instituições policiais e segurança dos cidadãos. Nos dois primeiros anos de mandato do governo ainda esperei pela celebrada reforma. Depois desconfiei que era mais uma treta. Esta semana que passou, viemos a saber pela boca da ministra que não há reforma nenhuma. Bom, diga-se, em abono da verdade que não há reforma, nem pingo de vergonha, pois não se brinca, mente, manipula a vida de quarenta e cinco mil homens e mulheres sem respeito, sem qualquer consideração e com desprezo imerecido. Pobres polícias que tanto acreditaram e não mereciam tamanha canalhice.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/opiniao/colunistas/francisco_moita_flores/detalhe/pobres_policias.html

15/05/2015

ESTOU AQUI!

Este ano vamos começar mais cedo e com mais novidades!
O Programa ESTOU AQUI!® veio para ficar...
Todos os detalhes contam quando falamos da segurança das crianças...
Programa ESTOU AQUI!
(mantenha-se atento às novidades)

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Oficiais da PSP pedem intervenção do primeiro-ministro e acusam MAI de inércia

Observador
O Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia pediu a intervenção urgente do primeiro-ministro na resolução dos problemas da PSP, considerando que aquela polícia está "praticamente paralisada" devido à "quase total inércia" da tutela.
O Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP) pediu a intervenção urgente do primeiro-ministro na resolução dos problemas da PSP, considerando que aquela polícia está “praticamente paralisada” devido à “quase total inércia” da tutela.
“Entendemos ser dever dos oficiais da PSP partilhar a preocupação que nos suscita a inércia do Ministério da Administração Interna face aos problemas da polícia, pois enquanto dirigentes estamos altamente apreensivos com a contestação que poderá estar prestes a eclodir no seio da PSP, com óbvias e graves repercussões internas e externas, uma vez que nenhum dos problemas verdadeiramente relevantes apresentados à tutela mereceu o necessário encaminhamento ou resolução”, refere o SNOP numa carta enviada ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a que a agência Lusa teve acesso.
Na missiva, enviada na segunda-feira, o sindicato que representa a maioria dos oficiais que comanda a Polícia de Segurança Pública chama a atenção do primeiro-ministro para as matérias que necessitam de “um tratamento adequado e célere” por parte do Ministério da Administração Interna (MAI).
Estatuto profissional, subsistema de apoio na doença, novo fardamento, taxas devidas por atos administrativos, regulamento disciplinar, concursos de promoção e admissões são as matérias que os oficiais consideram ser decisivas para o funcionamento da PSP.
Na carta, assinada pelo presidente do sindicato, Henrique Figueiredo, o SNOP refere que a portaria do novo fardamento da PSP está há mais de um ano pendente no MAI, assim como os concursos de promoção, que estão previstos e aprovados no mapa de pessoal da PSP e orçamentados, mas que o MAI não remete para o Ministério das Finanças para parecer prévio.
O SNOP, que representa todas as categorias de oficiais, incluindo os que se encontram no topo da hierarquia da PSP, adianta que o ministério “está também a atrasar injustificadamente a promoção a superintendente-chefe”, sustentando que “não se concebe que toda a instituição esteja parada à espera que a ministra da Administração Interna assine a promoção dos 13 oficiais que irão ocupar os cargos mais relevantes dentro da PSP”.
O sindicato manifesta igualmente preocupação com “a escassez de recursos humanos, que se tem vindo a acentuar nesta legislatura”, considerando que muitos polícias vão atingir as condições para a pré-aposentação e aposentação e que “o atual ritmo de admissões é pouco mais que irrisório para fazer face a essas saídas”.
Segundo o SNOP, para que “a segurança dos portugueses não seja colocada em causa a breve prazo, terá rapidamente que ser delineado um plano plurianual de admissões, em número considerável, que garanta alguma estabilidade ao funcionamento” da polícia.
“Nenhuma destas matérias, apesar das propostas existentes, mereceu da parte do MAI qualquer tipo de decisão. Com esta postura por parte da tutela, de quase total inércia, a PSP está praticamente paralisada”, lê-se na missiva.
Os oficiais garantem que “tudo farão para que a PSP e a segurança dos portugueses não sejam afetadas por esta total ausência de decisões”, mas admitem que não é fácil, tendo em conta que se está a assistir “ao ressurgimento de cenários de total falta de dignidade na vida dos polícias”.
Na carta enviada a Pedro Passos Coelho, o SNOP refere que já questionou o MAI sobre estas matérias, mas não obteve resposta, recorrendo, por isso, “em última instância” ao primeiro-ministro.

Parlamento dá prémios de férias e dinheiro a funcionários

TVI24

Novo Sistema de Avaliação de Desempenho da Assembleia da República entra em vigor já este ano.

Pedro Passos Coelho no debate quinzenal (LUSA)
A Assembleia da República vai dar prémios de férias ou dinheiro aos funcionários que obtiverem a classificação de “muito bom”, segundo o novo Sistema de Avaliação de Desempenho da AR, publicado em Diário da República. 
  
Tratam-se de mais cinco dias de férias, que podem ser convertidos em dinheiro, caso o funcionário assim prefira, consta no documento citado nesta segunda-feira pelo Correio da Manhã. 
  
Já o funcionário avaliado com “insuficiente” fica sujeito a um plano de formação específico e, no caso de um contratado a prazo, o seu contrato pode não ser renovado. 
  
A avaliação dos 347 funcionários parlamentares é obrigatória e cabe ao secretário-geral do Parlamento, Azevedo Soares. 
  
Os funcionários da AR regem-se por estatuto próprio e não estão sujeitos às regras dos restantes funcionários públicos. As progressões na carreira, promoções e prémios na Função Pública estão congelados desde 2012.

Ministra deixa cair novas leis orgânicas da PSP e GNR



Anabela Rodrigues diz que não há tempo até ao final da legislatura.
A ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, admitiu nesta quarta-feira no Parlamento não haver tempo para alterar, até ao final da legislatura, as leis orgânicas da PSP e da GNR, conforme tinha previsto. "Não há tempo até ao final da legislatura para se avançar com essas alterações legais ", reconheceu a governante, que foi ouvida durante a manhã na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
O antecessor de Anabela Rodrigues, Miguel Macedo, que se demitiu na sequência do escândalo dos vistos gold,  tinha assegurado várias vezes que as leis orgânicas em causa estavam prontas.E pouco depois de tomar posse, em Dezembro passado, a própria Anabela Rodrigues tinha afirmado publicamente que iria levar por diante esta revisão legislativa.
Mas nesta quarta-feira a governante disse que afinal não é assim. "O que diz choca de frente com todas as afirmações feitas por Miguel Macedo", recordou o deputado socialista Filipe Neto Brandão, que pediu a Anabela Rodrigues para se explicar melhor. "É uma questão de objectividade; não foi feito oportunamente trabalho sobre este assunto", respondeu-lhe a ministra. Algo que se terá repetido com a alteração do estatuto da PSP, que está negociar com os sindicatos da polícia: a governante assegurou não ter encontrado no Ministério da Administração Interna, quando ali entrou, uma proposta a que se "pudesse agarrar".
Questionada à saída da comissão parlamentar sobre se queria dizer que não tinha encontrado documentos de trabalho sobre as leis orgânicas quando entrou no seu gabinete do Terreiro do Paço, em Novembro passado, Anabela Rodrigues respondeu: "Foi exactamente isso que eu disse". Contactado pelo PÚBLICO, o ex-ministro e agora deputado do PSD Miguel Macedo recusou-se a tecer comentários sobre as declarações da sua sucessora.

Reagindo às declarações da ministra, a Associação dos Profissionais da Guarda admitiu a realização de uma manifestação de militares para breve. "Não podemos ficar só nas acções judiciais, que podem demorar anos”, disse à agência Lusa César Nogueira, presidente desta associação. "A lei orgânica já estava pronta há dois anos e não é com a troca de ministro que tudo fica esquecido, tudo fica na gaveta", observou ainda, sublinhando os constrangimentos que esta decisão trará para a instituição e para os militares. 
O mesmo dirigente lembra que a lei orgânica previa a reactivação das brigadas de Trânsito e Fiscal. Os militares têm agendado um encontro nacional para 27 de Maio, altura em que decidirão que formas de protesto irão adoptar.
Já para a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia o mais importante é mesmo a negociação do estatuto profissional da PSP. 
Se não correr como o desejado, e não houver novo estatuto antes do fim da legislatura, os polícias admitem enveredar pela contestação à ministra. 
Face às declarações da ministra, os sindicatos afectos à PSP começaram já a marcar uma reunião geral que deverá ocorrer na próxima semana. "Para a semana haverá reunião para debater as declarações da ministra e acções reivindicativas", disse ao PÚBLICO o presidente do Sindicato Nacional de Polícia (Sinapol), Armando Ferreira, sublinhando a forte possibilidade de os agentes da PSP voltarem à rua com manifestações. "Os agentes da PSP sentem-se defraudados. 
Andavamos a negociar um estatuto com a ministra e agora diz-nos que não haverá por agora lei orgânica. Será extremamente difícil aprovar novo estatuto sem nova lei orgânica ao mesmo tempo", lamentou o dirigente. 
Dois sindicatos da PSP, o Sinapol e o Sindicato dos Profissionais de Polícia, pediram audiências aos partidos que suportam a maioria governamental. Segundo Armando Ferreira, foram pedidas com "carácter de urgência" e os "sindicatos esperam sensibilizar os partidos da maioria para os problemas dos polícias para que ainda seja possível uma solução pacífica".

Condução Como funciona a carta por pontos?

Noticias ao MinutoNovo regime deverá ser aprovado pelo Governo nos próximos dias.
O anteprojeto de lei que foi apresentado no mês passado ao grupo consultivo da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária pretende, escreve o jornal SOL, “aumentar o grau de perceção e de responsabilização dos condutores, face aos seus comportamentos, adotando-se um sistema sancionatório mais transparente e de fácil compreensão”.
Como funciona a carta por pontos?
(...) Mas este regime não agrada ao Conselho Superior do Ministério Público a quem o diploma suscitou “várias reservas” e “problemas de constitucionalidade”, considerando-o ainda “excessivamente repressivo e desproporcional”. O Conselho recomenda então que se mantenha o atual regime de sanções e que os pontos apenas contribuam para a cassação da carta de condução.

Pela Justiça e reconhecimento das juntas médicas da PSP

SPP-PSP
PELA JUSTIÇA E RECONHECIMENTO DAS JUNTAS MÉDICAS DA PSP

Um polícia por um euro

PAULO PEREIRA DE ALMEIDADN Opinião
por PAULO PEREIRA DE ALMEIDA
O preço da dignidade e da ética de serviço dos militares da GNR (Guarda Nacional Republicana) e dos agentes da PSP (Polícia de Segurança Pública) deveria ser elevado. Mas não parece ser este - todavia - o entendimento dos tribunais portugueses e daqueles a quem - enquanto contribuintes - pagamos para que apliquem a justiça de forma competente e sem preconceito. Como em muitos casos de outros serviços do Estado, também a justiça e os tribunais não estão - obviamente - isentos de pressões e de tentativas de manipulação política e profissional. E até podemos admitir que - em certos casos - se torna muito difícil resistir a esse tipo de pressões e a um constante assédio da parte de quem está interessado em fazer que a justiça e os tribunais não funcionem, ou - pelo menos - funcionem de uma forma assaz deficiente. Há - contudo - que saber distinguir o certo e o errado. E há que - evidentemente - pugnar por uma justiça que seja digna desse nome, num Estado de direito como é o nosso.
É por isso desgostoso ver uma decisão judicial que - uma vez mais - deixa um grande desconforto nos profissionais das FSS (Forças e Serviços de Segurança) e só contribui para aumentar a desmotivação e o receio de desempenho cabal das funções dos profissionais da GNR e da PSP. Falamos - obviamente - das sucessivas decisões que afetaram o militar da GNR Hugo Ernano e que o DN recentemente relembrou. Vale - pois - a pena recordar que: "A Associação de Profissionais da Guarda (APG/ /GNR) está a promover uma campanha de angariação de verbas, que já arrancou, para ajudar o militar da GNR Hugo Ernano a custear o último recurso que lhe resta, para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, no processo em que foi condenado por matar acidentalmente, a tiro, um rapaz de 13 anos na perseguição à carrinha em que o menor seguia com o pai e o tio, que andavam a furtar ferro. O caso passou-se em 2008, em Loures. Perante a decisão recente do Tribunal Constitucional, que não deu razão ao profissional da GNR, Hugo Ernano está condenado a quatro anos de prisão com pena suspensa e ao pagamento de uma indemnização de 55 mil euros aos pais do menor, como lembrou a APG em comunicado. A campanha chama-se "Um euro por Ernano" e está a decorrer nas redes sociais na página Vamos Apoiar Hugo Ernano. A página já tem mais de cem mil seguidores. Todo o dinheiro recebido será utilizado para custear o recurso para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, garante a APG/GNR."
Valerá a polícia - pelo menos - um euro de cada cidadão português? Estaremos dispostos a - de um modo cívico - ajudar a colmatar mais esta injustiça do nosso sistema de tribunais? Estarão os portugueses cientes de que vale a pena - se se mobilizarem - contrariar este estado de coisas? É que ter mais um polícia por um euro parece-nos - convenhamos - um bom negócio.
Há - sei bem - outros casos como este, que conheço pessoalmente e que também têm merecido, de uma forma discreta, a ajuda dos colegas das FSS. Mas ajudar neste caso concreto é - convenhamos - uma forma de dizermos - também nós - que é tempo de mudar e de respeitar os profissionais das FSS. Assim sendo, recordo que as transferências de um euro podem ser feitas através do NIB 0007 0000 00185 0479 6823 (conta BES em nome de Rafael Ernano, filho do militar da GNR). Já dei o meu contributo. Agora - caro leitor - é a sua vez.

Ministra tenta travar contestação na PSP

Ministra tenta travar contestação na PSPSob pressão dos sindicatos, que ameaçam partir para a contestação, ,ministra Anabela Rodrigues diz que vai iniciar segunda ronda de conversas.
Economico

Bloco quer limitar ação das equipas de intervenção rápida da PSP

O Bloco de Esquerda vai propor ao Governo a adoção de medidas de prevenção e eliminação de práticas de violência policial e racismo. Projeto de resolução debatido hoje na Assembleia da República.
(...) No projeto de resolução, o BE recomenda ainda ao Governo que se constitua uma comissão independente e representativa com vista à avaliação e publicitação de um relatório público sobre todas as vítimas de violência policial e de racismos e para que se regulamente com urgência a figura do “mediador sociocultural”.
Observador

03/05/2015

Polícias pedem seguro de acidentes

Os oficiais da PSP querem que todos os elementos da instituição passem a ter um seguro de acidentes em serviço. 
Esta foi uma das propostas que o Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia apresentou ao Ministério da Administração Interna, a propósito da negociação do novo estatuto da PSP. No documento, a que o SOL teve acesso, os oficiais defendem a criação de um seguro desta natureza, «em moldes que deverão ser regulados por diploma próprio» - à semelhança do que acontece já com os bombeiros. 
O presidente do sindicato, Henrique Figueiredo, defende que a PSP deve ser classificada como de risco e de desgaste rápido e é nessa medida que faz sentido implementar este tipo de seguro. «Seria um mecanismo mais célere que permitiria uma compensação imediata das perdas no rendimento, para o polícia e para o seu agregado familiar», explicou ao SOL o dirigente, acrescentando: «Há agentes que sofrem desvalorizações permanentes após um acidente e têm cortes no salário e nos suplementos, além de deixarem de poder fazer serviços remunerados».Polícias pedem seguro de acidentes
Paulo Rodrigues, líder do maior sindicato da PSP, concorda. «Há agentes com deficiências graves e que têm despesas elevadas, até com a adaptação da casa. Estes polícias são ressarcidos, mas muito tempo depois». 
Os sindicatos vão propor ainda à ministra Anabela Rodrigues que o futuro estatuto contemple a criação de um suplemento de residência que compense os encargos resultantes da obrigatoriedade de residir a menos de 50 quilómetros do local de trabalho. Henrique Figueiredo lembra que este subsídio (15% da remuneração-base) já é concedido aos guardas prisionais, cujo estatuto foi construído à semelhança do da PSP. «É uma questão de paridade. No nosso caso, somos chamados porventura muito mais vezes de forma inopinada», sublinha o oficial. 
sonia.graca@sol.pt