28/02/2011

Novo mapa judiciário em Lisboa e Cova da Beira

No caso da comarca de Lisboa, onde se concentram "os maiores meios, recursos e problemas", a reforma visará racionalizar os meios, permitindo libertar de funções "120 funcionários, 48 magistrados e 28 procuradores do Ministério Público", com a sua reorganização a ficar a cargo dos "conselhos superiores respetivos", adiantou.
Alberto Martins apontou ainda que "não vai ser preciso investimentos em equipamentos, nem arrendamentos", indicando que a saída de vários serviços de justiça dos edifícios que atualmente ocupam permitirá uma poupança 108 mil euros.
Em resposta a algumas críticas dos sindicatos do setor, o ministro afirmou que "o mapa judiciário tem sido muito consensual" e que os problemas da justiça são de gestão de processos de pessoas e de meios.

26/02/2011

O Governo quer pôr-nos a pagar portagens em estradas sem alternativa!

Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A23 e A24


Abaixo-assinado contra as portagens na A25, A23, A24
Agradecemos o seu apoio a esta causa justa.

Pode fazê-lo de duas formas:
1.   Divulgando www.contraportagens.net aos seus amigos
2.   Imprimindo o abaixo-assinado para recolha de assinaturas
e devolvendo para a morada lá indicada [clique aqui].



Juntos vamos conseguir

8.Abril – acção convergente de luta contra as portagens !
- nos distritos de Viseu, Guarda, Castelo Branco e Vila Real - [em breve daremos notícias ]  
Não deixe, proteste, reclame! Não se cale!

Polícia agredido ao salvar mulher

Um agente da PSP foi agredido a murro ao evitar que uma mulher fosse espancada pelo marido, ontem de manhã, na avenida Cidade de Luanda, nos Olivais, Lisboa. Ao que o CM apurou, o polícia estava numa patrulha quando, ao aproximar-se de uma praça de táxis, viu que um homem estava a discutir com a mulher e a tentar agredi-la.

Foi nesse instante que o agente tentou evitar a agressão, mas acabou por levar um murro na cara. Teve de receber tratamento no Hospital de Santa Maria. O agressor foi detido e apenas notificado para se apresentar hoje a tribunal, para responder pelo crime de resistência à autoridade.
No ano passado, mais de 700 polícias foram agredidos em serviço. As associações sindicais reivindicam penas pesadas e a detenção efectiva dos agressores. "A maior parte de quem agride os polícias só é notificada", disse António Ramos, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP).

20/02/2011

Salários na GNR e PSP em risco

A Guarda já não conseguiu pagar este mês a Caixa Geral de Aposentações e a Segurança Social. 

As forças de segurança podem não conseguir assegurar todos os serviços até ao final do ano, devido aos cortes orçamentais. Os próprios salários estão em risco. Este mês, por exemplo, a GNR já não conseguiu pagar a Caixa Geral de Aposentações e a Segurança Social dos militares.
Ao que o CM apurou, já a partir do segundo semestre a contenção da despesa vai afectar, do lado da GNR, a Investigação Criminal, a operacionalidade do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS), o pagamento de ajudas de custo, os passes sociais e deslocações, nomeadamente no que diz respeito a gastos com combustíveis.
Confrontado com a situação, o tenente-coronel Costa Lima, porta-voz do Comando-Geral da GNR, disse apenas que, "apesar das questões financeiras do País", a Guarda "garantirá sempre a segurança dos cidadãos". Uma outra fonte da GNR contactada pelo CM, e que pediu o anonimato, foi contudo mais precisa: "Se o Governo não disponibilizar verba para a GNR já em Agosto, o pagamento de salários será quase impossível. Nessa altura, muitos serviços que não são o patrulhamento normal ficam comprometidos."
Do lado da PSP, a situação é semelhante. Exemplo disso é o facto de a Direcção Nacional ter sido este mês obrigada a suspender o pagamento do subsídio de fardamento. O corte é justificado com "ajustes necessários ao financiamento da Polícia", segundo fonte oficial.
Paulo Rodrigues, da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia, teme no entanto que estes "ajustamentos" venham a comprometer o pagamento de salários. "Antes de começar o ano, avisei que quando chegarmos a Novembro não vai haver dinheiro para salários. Segundo nos informou o MAI, vamos ter, muito provavelmente, de ir buscar a verba destinada a equipamentos para pagar os ordenados".
DOIS MIL POLÍCIAS E MILITARES
Em Outubro deste ano, a PSP e a GNR vão ver o seu efectivo reforçado em dois mil efectivos – mil para cada força de segurança. Isto depois de em 2010 não ter havido admissões. Os novos agentes e militares devem entrar ao serviço já em Outubro. Os respectivos cursos estão a decorrer em Torres Novas, no caso da PSP, e em Portalegre, no que diz respeito à GNR. "Vai ser complicado para estes novos elementos começar a trabalhar com todos os condicionalismos de ordem financeira existentes, mas a verdade é que são necessários para garantir a segurança e fazer face ao défice de homens", disse ao CM António Ramos, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia.
Ontem, na inauguração do novo quartel da GNR em Arouca (ver texto nesta página) o ministro da Administração Interna (MAI), Rui Pereira, falou sobre as novas admissões.
"Estamos a desenvolver cursos para o recrutamento de mil militares para a GNR e mil agentes para a PSP a nível regional", disse o ministro.
"Este reforço", acrescentou, "permitirá manter os elevados níveis de segurança, prevenção e repressão da criminalidade que existem no nosso país".
NOVO POSTO DE AROUCA CUSTA 1,7 MILHÕES
O novo posto da GNR inaugurado em Arouca envolveu uma verba global da ordem dos 1,7 milhões de euros. "Trata-se de um investimento significativo, que permitiu dotar a GNR de um quartel moderno, funcional e digno", disse o ministro Rui Pereira. Apesar de estar concluído desde Junho de 2010, o quartel apenas foi ocupado no mês passado, um atraso que ficou a dever-se a problemas relacionados com o fornecimento de electricidade. Englobando dois edifícios, o equipamento ocupa uma área total de 1450 metros quadrados e foi descrito como "do mais moderno que existe".
REDUÇÃO DE AJUDAS EM MISSÕES
Todos os anos partem para missões no estrangeiro dezenas de agentes, que a partir de agora podem ver as ajudas de custo reduzidas. Actualmente, a PSP conta com efectivos em Timor, Chade, Kosovo e Guiné-Bissau. Apesar de a remuneração ser paga pela ONU, os polícias mantêm o salário de Portugal e recebem ainda ajudas de custo do Governo português. Para já, está prevista para 2012 uma redução substancial – ou mesmo o fim – do efectivo em Timor, com o término das missões da ONU no território. O governo timorense já pediu contudo a permanência das forças portuguesas.
MAIS DE 100 VÃO PARA TIMOR
Mais de 100 militares da GNR estão prestes a seguir para Timor, um dos locais de missão integrada da ONU para onde são destacados mais efectivos. A missão centra-se na formação das polícias locais. De regresso estão os 140 militares do Subagrupamento Bravo que partiram em Outubro. Todos estes militares contam com ajudas de custo.
DISCURSOS DIRECTOS
"ORÇAMENTO NÃO CHEGA": António Ramos, Presidente do SPP
Correio da Manhã – Como explica as dificuldades económicas na PSP logo no início do ano?
António Ramos – Isto é a consequência do desinvestimento do Governo nas polícias e o desinteresse na segurança do País. Este orçamento não chega.
– Tinha conhecimento destes problemas?
– Sim. Temos tido várias reclamações de polícias de norte a sul do País. O dinheiro faz-lhes falta e é mais do que legítimo. Trabalham para o ter no final do mês.
– Que outras reclamações tem recebido?
– Sobretudo ao nível do pagamento do trabalho gratificado. As entidades pagam mas não chega aos agentes. Este dinheiro pode estar a cobrir outras despesas.
"SITUAÇÃO DE DESESPERO": José Alho, Presidente da ASPIG
Correio da Manhã – Porque razão foi necessário levar a cabo cortes na GNR tão cedo?
José Alho – Esta situação preocupa-nos bastante e é desesperante ver que já estamos numa fase tão complicada. O motivo é simples: não disponibilizaram a verba necessária.
– Qual a razão?
– As áreas de responsabilidade são cada vez maiores e não houve um acompanhamento das necessidades. Não podemos gastar o mesmo quando a actuação é mais alargada.
– O que é mais preocupante no que toca a cortes?
– É o corte na Investigação Criminal, mas concordo que o último deve ser o patrulhamento. Em primeiro lugar está o cidadão.

Blogue de polícias divulga entidades que devem dinheiro à PSP

Um grupo de polícias criou um blogue onde divulgam a lista de entidades publicas e privadas que devem dinheiro aos agentes da PSP por serviços prestados. As dívidas rondam os 2 milhões de euros. O Ministério da Administração Interna (MAI) é quem tem mais pagamentos em atraso.


É mais uma voz a juntar a meses de protestos. Por falta de pagamento a serviços prestados, cansados de esperar pelo dinheiro a que têm direito os polícias criaram este blogue "entidades caloteiras" e da lista de empresas devedoras a principal é o MAI.

O MAI não paga desde Maio do ano passado a vigilância dos jogos de futebol amador. Na lista, seguem-se os serviços de segurança na Metro do Porto, Hospital de S. João, em autarquias, bingos, discotecas e empresas privadas

Segundo Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos profissionais da Polícia, as dívidas rondam os 2 milhões de euros. O blogue tem cerca de 3 meses e foi inspirado no princípio criado pelas finanças de tornar público o nome dos devedores

O blogue servirá como alerta e não deixa dúvidas sobre quem deve e há quanto tempo está em falta.

Texto Ministro das Finanças

SPP/PSP 


 A factualidade prende-se com o seguinte:  (Ler Mais)

16/02/2011

Roubam loja a 300 metros da esquadra


Uma loja de roupa, situada a menos de 300 metros da esquadra da PSP, foi assaltada ontem de madrugada, na cidade da Guarda. Os ladrões levaram perto de 25 mil euros em vestuário.
Os assaltantes estacionaram uma carrinha branca à porta da loja e saíram com um colchão e uma marreta, com a qual partiram a montra. "Levaram toda a roupa de mulher e alguma para homem", contou ao CM uma funcionária da loja, recordando um assalto idêntico, há um ano. A funcionária, que pediu o anonimato, contou que um vizinho se apercebeu do assalto e chamou a PSP, mas a única patrulha nocturna chegou já depois de os assaltantes terem fugido.
Fonte da PSP explica que a área a fiscalizar é "extensa" e uma patrulha "pode demorar até dez minutos" a chegar ao local, dependendo de onde se encontre. "Temos falta de pessoal e o carro-patrulha é o único meio de intervenção durante a noite", adianta.

Marcha lenta termina frente à AR com entrega de memorando a PS e PEV

A caravana em marcha lenta organizada por cinco sindicatos da PSP, que juntou cerca de cinquenta veículos, terminou às portas da Assembleia da República com a entrega de um memorando a representantes dos grupos parlamentares de PS e PEV.

A marcha arrancou da sede do Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP/PSP), na Avenida de Ceuta, por volta das 19:30, passou pelo Ministério das Finanças, depois pela Direção Nacional da PSP e terminou frente à Assembleia da República.
Uma ação de protesto que reuniu perto de uma centena de dirigentes sindicais para relembrar uma reivindicação antiga: a transição para o novo sistema remuneratório e o desbloqueio das verbas necessárias para que tal seja feito.

10/02/2011

Cinco sindicatos da PSP organizam marcha lenta em Lisboa

PSPCinco sindicatos da PSP realizam hoje uma marcha lenta em Lisboa para exigir o desbloqueamento de verbas por parte do Governo para regularizar a sua situação profissional.

Em caravana automóvel, os sindicalistas vão partir pelas 18h00 da Avenida de Ceuta em direcção ao Ministério das Finanças, passarão também pela Direcção Nacional da PSP e terminarão o percurso em frente à Assembleia da República, onde entregarão um documento com as suas reivindicações.

As estruturas que aderiram ao protesto são: Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), Associação Sindical dos Oficiais de Polícia (ASOP), Sindicato Unificado de Polícia (SUP), Sindicato Independente da Carreira de Chefes de Polícia (SCCP) e Sindicato Independente dos Agentes de Polícia (SIAP).

No final de uma reunião na quarta-feira com o secretário de Estado-adjunto e da Administração Interna, José Conde Rodrigues, António Augusto, do SPP, lamentou que o encontro não tenha dado resultados: "Foi mais uma reunião. Não trouxemos nada", afirmou.

Na reunião foi discutida a nova tabela remuneratória da PSP, que está prevista no novo estatuto profissional que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2010, e os atrasos na transição dos profissionais. Segundo o sindicalista, o secretário de Estado remeteu o assunto para o Ministério das Finanças.

"Aquilo que o secretário de Estado nos explicou foi que o problema está na indisponibilidade do Ministério das Finanças em assinar a autorização que disponibilize as verbas que são necessárias para que se efetue a nossa transição. Estamos a falar de cerca de 24 milhões de euros", apontou.

"Face aos constantes atrasos na regularização profissional", alguns sindicatos da Polícia de Segurança Pública (PSP) realizam hoje um protesto.

Lusa

PSP: Sindicatos organizam marcha lenta em Lisboa para exigir regularização da situação profissional

Cinco sindicatos da PSP realizam hoje uma marcha lenta em Lisboa para exigir o desbloqueamento de verbas por parte do Governo para regularizar a sua situação profissional.

Em caravana automóvel, os sindicalistas vão partir pelas 18:00 da Avenida de Ceuta em direção ao Ministério das Finanças, passarão também pela Direção Nacional da PSP e terminarão o percurso em frente à Assembleia da República, onde entregarão um documento com as suas reivindicações.
As estruturas que aderiram ao protesto são: Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), Associação Sindical dos Oficiais de Polícia (ASOP), Sindicato Unificado de Polícia (SUP), Sindicato Independente da Carreira de Chefes de Polícia (SCCP) e Sindicato Independente dos Agentes de Polícia (SIAP).
No final de uma reunião na quarta-feira com o secretário de Estado-adjunto e da Administração Interna, José Conde Rodrigues, António Augusto, do SPP, lamentou que o encontro não tenha dado resultados: “Foi mais uma reunião. Não trouxemos nada”, afirmou.
Na reunião foi discutida a nova tabela remuneratória da PSP, que está prevista no novo estatuto profissional que entrou em vigor a 01 de janeiro de 2010, e os atrasos na transição dos profissionais. Segundo o sindicalista, o secretário de Estado remeteu o assunto para o Ministério das Finanças.
“Aquilo que o secretário de Estado nos explicou foi que o problema está na indisponibilidade do Ministério das Finanças em assinar a autorização que disponibilize as verbas que são necessárias para que se efetue a nossa transição. Estamos a falar de cerca de 24 milhões de euros”, apontou.
"Face aos constantes atrasos na regularização profissional", alguns sindicatos da Polícia de Segurança Pública (PSP) realizam hoje um protesto.
@Lusa

Missa em memória dos Policias mortos em serviço

SPP/PSP

Pelo quinto (5) ano consecutivo, o Sindicato dos Profissionais de Policia – SPP/PSP, vai realizar no dia 27 de Fevereiro de 2011, pelas 11H00 (onze horas), na Igreja de Rio Tinto – Porto, uma missa em memória dos Policias mortos em serviço.
Apela-se a todos que estejam presentes para homenagearmos e honrarmos os nossos camaradas “roubados” do nosso convívio por actos criminosos.
Com os melhores cumprimentos
 Lisboa, 18 de Janeiro de 2011
      A DIRECÇÃO NACIONAL DO SPP/PSP

CONTINUAM SEM PAGAR AOS POLÍCIAS DE COIMBRA E AVEIRO!

SPP/PSP


 (...) Ainda em 27 de Janeiro de 2011, denunciámos várias situações e, felizmente, depois dos pedidos de explicações algumas situações foram logo resolvidas, mas tanto em Coimbra como em Aveiro a PSP ainda não processou os gratificados referentes a Novembro de 2010...

08/02/2011

Penhora de automóveis tem novo sistema de apreensão “em tempo real”

O sistema de penhoras da Direcção Geral dos Impostos (DGCI) tem uma nova plataforma para facilitar a apreensão de veículos penhorados aos proprietários com dívidas em execução fiscal. A partir de agora, a PSP e a GNR passarão a saber em tempo real quais os veículos a remover das ruas.

<p>Remoção dos veículos vai ser efectuada logo que os automóveis sejam identificados na via pública</p>A gestão da informação entre a DGCI, a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) vai ser feita via electrónica, permitindo às forças policiais conhecer a lista dos veículos que devem remover, o local para onde deverão ser levados e onde serão posteriormente leiloados.

Embora seja uma situação de “recurso de última instância”, o sistema vai permitir que, num mês, a Direcção Geral dos Impostos possa efectuar a penhora, o registo e a venda do veículo apreendido, explica o Ministério das Finanças em comunicado.

Caso os devedores da lista cumpram o pagamento entretanto, o sistema comunica o cancelamento do pedido de apreensão “imediatamente e em tempo real”, segundo asseguram as Finanças.

No caso da apreensão, logo que o automóvel seja detectado na via pública é levado pelas forças da PSP, da GNR ou de outras entidades reconhecidas pelas autoridades para o efeito. Antes de ir a leilão, será ainda dada possibilidade aos devedores de efectuarem o pagamento dos montantes em dívida. Nessa circunstância, o veículo é libertado.

A medida dirige-se “em especial” aos devedores que possuem “património ou rendimentos suficientes” para pagar as dívidas, mas que “persistem em não regularizar a sua situação tributária”.

Faltam condições para o exercício do cargo de secretário-geral - associação sindical da PSP

Em declarações à agência Lusa, Paulo Rodrigues lembrou que, antes de 2008, falava-se que havia descoordenação entre as várias forças policiais em Portugal, bem como dificuldades na partilha de informações, pelo que se criou a figura do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna para que, de alguma forma, houvesse essa "coordenação operacional".
Contudo, observou, o processo "começou logo mal", desde o momento em que o Governo pretendeu "simplesmente" colocar "alguém da sua confiança" no lugar, criando à partida "algumas dificuldades".
Segundo Paulo Rodrigues, o Governo criou um sistema de segurança interna com a figura do secretário-geral, mas acabou por "condicionar" a sua actuação, ao delegar no ministro da Administração Interna competências que deviam caber àquele cargo.
O presidente da ASPP/PSP defende que é preciso que o secretário-geral de Segurança Interna "coordene, de facto" as forças policiais e cumpra os objectivos traçados para o cargo, considerando que há "responsabilidade governamental" pelas dificuldades sentidas até ao momento.
Por seu turno, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) referiu à Lusa que o secretário-geral de Segurança Interna é uma figura que se enquadra numa "solução que não é a mais adequada para o Sistema de Segurança Interna" e sobre a qual tem um ponto de vista crítico.

05/02/2011

PSP inicia ronda de quatro meses de protestos

viseu A desmotivação dos operacionais da PSP "está a causar instabilidade e a dificultar o combate ao crime", afirma a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), que iniciou ontem uma ronda de plenários por todo o País para 

"apelar aos cidadãos a convencerem o Governo a mudar as regras remuneratórias". Vão ser quatro meses de protestos para alertar para a incapacidade de o Ministro da Administração Interna em resolver os problemas da PSP, que "está a ficar caduca", avisa o presidente da ASPP. Os plenários começaram ontem em Viseu e juntaram mais de duas dezenas de operacionais, que se manifestaram no Rossio da cidade, de onde seguiram em marcha até ao Governo Civil. O presidente da ASPP alertou para a "grave instabilidade que se vive na PSP, numa altura em que a criminalidade está a aumentar". Em causa está a "existência de duas tabelas remuneratórias, uma delas revogada e, por isso, ilegal, com a entrada em vigor do Estatuto Profissional da PSP, e que tem gerado grandes injustiças." Os plenários vão decorrer em todo o País até 15 de Maio. 

PT cria 500 postos de trabalho em novo centro de dados

A Portugal Telecom anuncia hoje a criação de um novo centro de dados, que a empresa assegura ter condições para criar 500 novos postos de trabalho, directos e indirectos. A cidade escolhida para o receber é a Covilhã.

De acordo com informação fornecida pelo presidente da empresa, Zeinal Bava, o novo data center da PT será um dos maiores da Europa e vai ocupar um espaço de 45 mil metros quadrados.

A mesma fonte, explicou ao Diário Económico que o projecto traduz a aposta crescente da Portugal Telecom na área do cloud computing. O projecto "terá como principal foco o aumento significativo da capacidade de armazenamento e processamento de dados de empresas e de serviços de cloud computing, para empresas portuguesas e internacionais e vai posicionar a PT como um player nesta área da tecnologia no mercado europeu", assegura a PT.

Nos últimos meses a Portugal Telecom tem procurado posicionar-se nesta área, como mostram várias parcerias firmadas pela empresa, como as que assinou com a Cisco ou a Microsoft.

Esta última faz da Portugal Telecom o parceiro de eleição da fabricante de software para o Office 365 em Portugal, que deverá ser lançado no final de Março.

O produto é uma nova suite para empresas que, através na nuvem (num modelo de serviço), disponibiliza um leque alargado de funcionalidades. O cliente escolhe a combinação que mais lhe agrada.

04/02/2011

Resposta da UEP

SPP/PSP


Respota aos descontos das faltas dos Agentes.

Resposta do MAI

SPP/PSP

 Pedido de Audiência

Não queremos ficar a dever horas à Polícia

SPP/PSP

Os profissionais de polícia do serviço operacional do Comando Distrital da Guarda da PSP exigem que a lei seja cumprida relativamente às escalas de serviço. Segundo o agente principal Costa Lopes, membro da direcção do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), com a entrada em vigor do Decreto-Lei 299/2009, de 14 de Outubro, foram introduzidas 36 horas semanais de serviço aos membros da PSP, mas “como a Direcção Nacional da PSP não conseguiu impor escalas rotativas com as 36 horas semanais (936 horas por semestre) foram criadas novas matrizes, à revelia da lei, para os vários serviços, com 874 horas semestrais, numa média 34,27 horas semanais”. O Sindicato afirma que esta situação “prejudica gravemente a vida particular, especialmente de quem ... (Ler mais)

Petição NÃO À CONDENAÇÃO DO AGENTE DA PSP QUE AGIU EM DEFESA DE UMA SOCIEDADE SEGURA!!

Para:Sociedade Civil

Petição Pública Logotipo O polícia que disparou mortalmente sobre um indivíduo que acabara de furtar uma viatura arrisca-se a ir parar à prisão.

O elemento da PSP de 33 anos que baleou ontem mortalmente um suspeito de furto de uma carrinha, em Lisboa, foi constituído arguido pela Polícia Judiciária (PJ). O indivíduo estava em fuga ao volante de uma viatura furtada, cerca de uma hora antes, na zona de Belém, e o agente que o interceptou na zona do Lumiar deverá ser acusado pelo crime de homicídio por negligência, correndo o risco de ser condenado e expulso daquela força de segurança.

Não podemos continuar a ter um país em que os criminosos são as vítimas da sociedade, são protegidos e a força policial criminalizada e marginalizada.

Os signatários

02/02/2011

O POLICIA

35 "casos de risco" estão a ter apoio psicológico de sindicato

O mês de Abril de 2010, quando o Governo anunciou a antecipação de algumas medidas de austeridade no País, revelou algo mais para a psicóloga Sandra Coelho, ao serviço do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP). "A partir de Abril do ano passado notei um aumento enorme na procura de apoio psicológico por parte de elementos da PSP. Se antes desse mês eu acompanhava uma média de 20 a 22 agentes e respectivas famílias, a partir dessa altura passei a acompanhar 35 elementos e famílias", disse ao DN.

São "35 casos de risco" e de todas as idades, revela. A psicóloga que presta serviço no gabinete do SPP também notou outra mudança. "Hoje em dia nota-se que vão com um motivo encoberto para a consulta. Só depois com o acompanhamento consigo perceber o que os traz realmente ali. É frequente dizerem-me 'não estou a aguentar mais'. Ou seja, não verbalizam que têm vontade de praticar o suicídio mas traduzem a frustração por outras palavras."
Os profissionais da PSP que estão a ser acompanhados pela psicóloga do SPP "têm várias idades, dos que estão em início de carreira aos que se encontram na pré-reforma". Os problemas de uns e de outros são diferentes. "Para os mais jovens é o facto de estarem deslocados, com a família longe e o dinheiro que não chega. A solidão e a ansiedade aumentam a carga de stress e o sentimento de revolta. Sentem que a culpa é deles, não é do sistema, mas deles."
Os mais velhos são afectados pelo "cansaço e desgaste e por saberem que já só poderão reformar-se aos 60 anos". Alguns, devido às dificuldades monetárias, preferem não entrar de baixa médica. "Tenho casos de elementos com cancros e úlceras que não metem baixas porque ficam a ganhar menos e o dinheiro faz-lhes falta."
Para a maior estrutura sindical da PSP, a ASPP/PSP, os suicídios "continuam a ser uma preocupação", como refere o presidente, Paulo Rodrigues.

psicologia: A 'honra' de morrer pela arma e fardado

Quando um agente se suicida com a arma de serviço e fardado, "está a querer passar uma mensagem", segundo a psicóloga do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP) Sandra Coelho. "E a mensagem é a do sentido de honra. A honra de ter conquistado aquela farda e de ter pertencido à polícia, mesmo que a corporação o tenha desiludido." Um estudo divulgado a 21 de Setembro de 2010 indica que o suicídio é a principal causa de morte não natural na PSP entre 2006 e 2009. "Têm aumentado, infelizmente, ocorrendo principalmente quando os agentes se encontram no activo", revelou a subcomissária Sílvia Caçador, na altura, ao semanário Expresso. A falta de acompanhamento é um problema, adiantou aquela responsável.

Suicídios são a principal causa de morte não natural na PSP

SPP/PSP

01/02/2011

Segundo suicídio desde o início do ano preocupa sindicato

Em declarações à agência Lusa, Paulo Rodrigues considerou "bastante preocupante" o suicídio de um elemento da PSP de Almada, hoje de manhã nas instalações da esquadra, com a arma de serviço. "É o segundo caso este ano, e ainda estamos no início de fevereiro", acrescentou, considerando também que, "embora a informação disponível a respeito destes casos aponte para que as motivações para a ação não tenham que ver com problemas na polícia, os riscos associados à profissão podem servir como catalisador em situações depressivas". Paulo Rodrigues afirmou que "as estatísticas apontam para um aumento do número de casos de suicídio entre os elementos da PSP nos últimos anos".
Na perspetiva da ASPP/PSP, "e apesar do bom trabalho que o gabinete de psicologia tem vindo a desenvolver, a polícia devia reforçar estes serviços com recurso às centenas de elementos da PSP com formação nesta área e que hoje não exercem essas funções". O representante do sindicato apelou ainda à "solidariedade entre os polícias, que devem estar alerta para situações como esta e ajudar os colegas a procurar ajuda". A notícia do suicídio foi confirmada hoje à agência Lusa pelo gabinete de relações públicas do Comando Distrital da PSP de Setúbal.
De acordo com a polícia, o incidente ocorreu por volta das 08:30, "sem que nada o fizesse prever": "O elemento, de cerca de 50 anos, 27 de serviço na PSP, apresentou-se ao trabalho por volta das 08:00, conversou normalmente [com os colegas], nada podia levar a pensar que pudesse estar com algum problema pessoal", afirmou a mesma fonte. Para além disso, acrescentou, "este elemento nunca recorreu à ajuda dos psicólogos que a PSP tem em permanência ao serviço".

Polícia suicida-se dentro da esquadra

Um agente da PSP, afecto à divisão de trânsito de Almada, suicidou-se na manhã de hoje, terça-feira, no interior da esquadra do Pragal, em Almada. O polícia, com 53 anos, utilizou a arma de serviço e terá dado um tiro no queixo. Segundo testemunhas o agente, com mais de 20 anos de serviço na PSP, entrou na esquadra pelas oito horas e tomou o pequeno-almoço com alguns colegas, sem manifestar qualquer sinal de instabilidade. Poucos minutos depois pôs termo à vida no interior das instalações da PSP. Deixa mulher e dois filhos e era tido como um colega "calmo e afável". Este é o segundo suicídio, desde o início do ano, de agentes da PSP com a arma de serviço.

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