29/04/2012

Abrir inquéritos é 'desautorizar forças de segurança', diz sindicato da PSP

O presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP), António Ramos, considerou hoje que a abertura de inquéritos à actuação da PSP no dia da greve geral, em Lisboa, é estar «constantemente a desautorizar as forças de segurança».
Contactado pela agência Lusa, António Ramos afirmou que «estar sempre a organizar processos disciplinares é estar constantemente a desautorizar as forças de segurança» e que «os agentes já têm medo de intervir na reposição da ordem pública» porque «há sempre queixas».
Num despacho divulgado hoje, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, refere que a abertura do processo de inquérito irá permitir apurar o que se passou tanto em relação às agressões contra dois repórteres fotográficos (das agências Lusa e France Press) como contra a manifestante que, no Largo do Chiado, foi derrubada por elementos do Corpo da Intervenção da PSP.
A decisão do governante surgiu após o ministro ter recebido o relatório do processo de averiguações da Inspecção-geral da Administração Interna (IGAI) aos incidentes.
O presidente do SPP/PSP disse ainda que «muito se fala das agressões por parte de dois agentes a dois fotojornalistas, mas ninguém diz nada sobre o chefe de polícia que levou com uma garrafa na cara e que também recebeu tratamento hospitalar».
Os dois jornalistas, um da agência Lusa e outra da agência francesa AFP, ficaram feridos a 22 de Março em incidentes com as forças policiais no Chiado, em Lisboa, enquanto recolhiam imagens da manifestação organizada pela Plataforma 15 de Outubro, no âmbito da greve geral convocada pela CGTP.
A 23 de Março, o director nacional da PSP instaurou um processo de inquérito e uma auditoria operacional para averiguar a actuação policial na manifestação.

PSP ferido tem carreira bloqueada

Quando salvou da morte um homem que caiu à linha em Alcântara, Lisboa, a 22 de Janeiro de 2006, o agente da PSP Bruno Oliveira, na altura com 24 anos, foi atropelado por um comboio juntamente com o colega Rui Lemos, que acabou por morrer. Os ferimentos levaram Bruno a uma série de intervenções cirúrgicas que o conduziram a um estado de incapacidade permanente de 60 por cento.

Desde aí, assegura António Ramos, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia, a carreira do polícia tem estado bloqueada. O agente está agora a prestar serviços moderados em Vila Real.
Correio da manhã

PSP DA COVILHÃ - CONCURSO "PREVENIR É SEGURANÇA"

A PSP da Covilhã apresenta no blog

trabalhos de alunos do 1.º ao 3.º ciclo das escolas da Covilhã.

A votação online está aberta ao público até dia 15-05-2012.

Trabalhos sobre segurança rodoviária e segurança na internet.