18/06/2011

ISTO TEM DE PARAR AQUI!

Estamos fartos de promessas que não passam de palavras atiradas ao vento.
Há muita coisa que tem de mudar na mentalidade de quem governa o nosso
País e de quem dirige a PSP.

É tempo de todos perceberem que com a segurança dos cidadãos não se
brinca e que os polícias, que têm a missão de zelar e garantir essa
segurança, 24 sobre 24 horas, faça chuva ou sol, frio ou calor, têm de ser
tratados com a dignidade que merecem.

Não podemos aceitar que quem tem o dever de zelar por nós, essa deveria ser
a primeira preocupação de quem nos comanda/dirige, só queira, afinal,
usar-nos para ficar bem na fotografia e nada mais. Não se importando com
os seus comandados mas tão-somente em ter mais polícias na rua nem que
para isso “roube” horas ao seu descanso.

É um verdadeiro absurdo o que se está a passar com a tal pretensa dívida de
horas de trabalho dos Polícias e a moléstia está a alargar-se a vários
comandos, já não está só em Braga.

O SPP/PSP tudo continuará a fazer para que a mesma seja erradicada, por
isso, vamos demonstrar no terreno o descontentamento que sentimos
levando a cabo, COM A MOBILIZAÇÃO DE DIRIGENTES, DELEGADOS E
POLÍCIAS DE NORTE A SUL DO PAÍS.
VIGÍLIA DE PROTESTO

28 DE JUNHO, PELAS 15H00
JUNTO DA DN/PSP
NA PENHA DE FRANÇA

Sr. DIRECTOR NACIONAL RESOLVA RÁPIDO E BEM
DEVOLVENDO AOS POLÍCIAS A TRANQUILIDADE
NECESSÁRIA PARA DESEMPENHAREM BEM O SEU
SERVIÇO.

NÓS, SPP/PSP, NÃO VAMOS A LADO NENHUM,
CONTINUAREMOS AQUI E A LUTAR ATÉ QUE SE
RESOLVAM AS COISAS OU ATÉ QUE NOVA DN/PSP TOME
POSSE, E TU…?

NÃO FALTES!
Lisboa, 07 de Junho de 2011

A DIRECÇÃO DO SPP/PSP

HORÁRIOS COMANDO AVEIRO

SPP/PSP
Exmº Senhor Comandante do Comando Distrital de Aveiro, o Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP) vem por este meio solicitar V. Ex.ª que tome providências urgentes quanto à suspensão imediata da aplicação de mais turnos diários no Comando de Aveiro. (ofício completo aqui)

09/06/2011

Esquadra da PSP de Espinho pode ficar vazia hoje

SPP/PSP


Bolsa de horas levou agentes de Braga e Faro a colocar baixa. Segue- se Espinho.
Na esquadra de Intervenção Policial de Espinho, 14 agentes estão hoje escalados para fazer dois turnos de seguida, no cumprimento da polémica “ bolsa de horas” que chegou agora à Divisão da PSP de Espinho ( comando de Aveiro) depois de ter gerado uma“ chuva” de baixas médicas nos comandos de Braga e Faro.
Segundo apurou o DN com fonte sindical, o duplo turno para cumprir as alegadas horas que os efectivos devem à corporação, era para ter arrancado na terça-feira mas o comandante da esquadra suspendeu-o nesse dia mas manteve-o para hoje. Os 14 elementos escalados para hoje farão 12 horas: entram por exemplo às 13.00 e saem à 01.00, sendo que fonte policial avançou que “ o mais certo é acontecer como em Faro e meterem baixas médicas e férias”.
A “ bolsa de horas” está a criar uma onda de instabilidade em vários comandos. “ Depois de Braga e Faro já foi instituída esta figura das horas que os polícias devem à instituição nos comandos de Castelo Branco, Guarda e Aveiro. E nos comandos de Lisboa e Porto já está a ser feito o levantamento das horas”, sublinhou António Ramos, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia ( SPP) ao DN.
A reacção dos polícias em Faro foi noticiada este fim-de-semana: a cidade estava desprovida de agentes, quase todos ausentes por baixa ou férias. A direcção do SPP esteve ontem reunida para debater a questão e marcou para o próximo dia 28, às 15.00, uma concentração nacional de polícias em frente à sede da Direcção Nacional da PSP, na rua Penha de França, em Lisboa. Uma batalha que transitará para o novo Governo.
Diário de Notícias   8 Jun 2011

Lisboa: Polícias protestam

O Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP) anunciou ontem uma vigília de protesto no dia 28 deste mês junto à Direcção Nacional da PSP, Lisboa. Segundo o presidente do SPP, António Ramos, os polícias estão contra uma “bolsa de horas” para “colmatar a falta de efectivos”.

ISTO TEM DE PARAR AQUI!

SPP/PSP


ESCLARECIMENTO SOBRE OS HORÁRIOS

SPP/PSP

O que se está a passar não tem nem nunca teve a concordância do SPP, aliás tudo temos feito para que esta “nova invenção, que não faz sentido nenhum, onde se quer fazer querer que os Polícias devem horas” acabe rapidamente. (...)

05/06/2011

Elementos da PSP metem baixa em protesto contra horários

Dos 37 elementos policiais da 1.ª Esquadra Sede da PSP de Faro, "a maioria meteu baixa, assistência à família ou dias de férias como forma de protesto contra os horários propostos pela Direção Nacional da PSP", disse hoje o presidente do Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP), António Ramos, à Agência Lusa.
Entrevistado telefonicamente, o intendente Vítor Rodrigues, responsável pelo Comando de Faro, garantiu que "o serviço está assegurado por elementos da esquadra" e que "não há elementos de outras esquadras a tapar buracos".

Caça à multa?

O agente autuante é sempre o elo mais fácil de criticar, porque somos incapazes de reconhecer erros

Com alguma frequência saltam à vista nas páginas dos jornais queixas e criticas de alguns cidadãos àquilo que erradamente definem como "caça á multa", resultado de uma mais rigorosa fiscalização rodoviária por parte das entidades policiais com competência para essas funções, como é o caso da PSP.
Antes de mais importa desde já esclarecer que para o agente autuante não resulta nenhum beneficio financeiro em sequência do exercício das suas funções fiscalizadoras ao cumprimento das normas do Código da Estrada, ao contrário do que, erradamente, ainda julgam alguns cidadãos, sendo até comum ouvir-se dizer que a actividade fiscalizadora rodoviária se acentua em determinados períodos do ano, nomeadamente em Dezembro, alegando-se assim que os profissionais de policia procuram com isso engordar o seu subsidio de Natal. É um mito que ainda nos dias de hoje circula como se de uma verdade se tratasse. No entanto trata-se apenas de uma enorme mentira, que, embora repetida tantas vezes, nunca algum dia foi verdade.
A expressão "caça à multa" por vezes funciona como um guardanapo para limpar uma certa tendência para transgredir, tentando-se assim atirar o odioso da autuação para cima do agente autuante. Esse é que não foi tolerante, não foi consciencioso, não teve bom-senso, até nem foi justo porque o autuado aufere um ordenado miserável e tem muitos filhos para alimentar. etc. Como que se os cidadãos que ganham ordenados de miséria e com muitos filhos tivessem uma liberdade para transgredir diferente dos outros cidadãos que não se incluem nessas condições. Pelo contrário: os cidadãos de parcos recursos deverão chamar a si uma responsabilidade acrescida e proporcional ás suas condições sociais. Dura Lex Sed lex.
O agente autuante é sempre o elo mais fácil de criticar, e isso só acontece porque somos incapazes de reconhecer os nossos próprios erros e corrigi-los. Somos até algo críticos com as transgressões alheias mas muito tolerantes e pacíficos com a nossa própria tendência para ultrapassar os limites balizados nas leis rodoviárias, achando sempre que até nem havia motivo para autuação, porque não prejudicámos ninguém, porque foram só 2 minutos, porque a estrada até tem condições para se circular a 200Km/hora, porque nos julgamos os melhores condutores do mundo, porque até só bebemos uma poncha e nada mais, porque o carro que possuímos é do melhor que há no mercado, etc, etc.
Ao invés de "caça à multa" parece-me mais adequado falar-se em "caça á infracção". Isso sim, e nesse capitulo a Policia de Segurança Pública exerce, com toda a legitimidade, as suas funções. Entre um condutor transgressor e um agente de policia autuante não tenho duvida nenhuma em apoiar o segundo em detrimento do primeiro. E creio que todos os cidadãos zelosos, cumpridores, respeitadores das regras em sociedade, alinharão comigo nesta discussão. Aos restantes eu diria: "Cuidado, pode estar ali a Policia".
O principio da transgressão fútil, baseada apenas no desafio ás regras em sociedade, não abona a favor de ninguém, e talvez por isso muito do desrespeito ás normas rodoviárias sejam resultado de uma cultura desafiante, ousada, para impor comportamentos marginais, para provar o fruto proibido, por desleixo, etc. Convenço-me que, por exemplo, uma fatia considerável de cidadãos que colocam o cinto de segurança, fazem-no, mais motivados pelo receio de se cruzaram ali á frente com a Polícia do que conscientes de que esse simples gesto contribui sobremaneira para elevar os índices de segurança para si e para os eventuais ocupantes da viatura. E enquanto o nosso comportamento for guiado por estas motivações jamais seremos exemplo de cidadania.
Também é certo que estes "odiozinhos de estimação" que muitos cidadãos nutrem pelos agentes de policia é resultado das contrariedades que as funções destes provocam àqueles.
Também nunca ouvi elogios aos fiscais camarários, nunca ouvi elogios aos fiscais das finanças, etc.
Quem tem funções de fiscalização e autuação viverá sempre com uma aura odiosa em seu redor, mais isso é algo com que os policias já aprenderam a viver. Até porque no preciso momento em que um qualquer agente da Policia está a levantar um auto de transgressão, muitos outros agentes se encontram em missões melindrosas, com risco para a própria vida, em prole da segurança dos cidadãos e da causa pública que um dia abraçaram.
E é por isto que o peso daquela farda ao mesmo tempo que oferece tantos dissabores concede também o orgulho de ser Polícia.

Maioria dos agentes da PSP em Faro «de baixa»

Elementos policiais estão contra o novo regime de horários, mas comandante garante que o serviço está assegurado

(Foto Cláudia Lima da Costa)Elementos policiais da esquadra da PSP em Faro recorreram à baixa médica, férias e assistência à família para protestar contra o novo regime de horários, mas o comandante Vítor Rodrigues garante que o serviço está assegurado, escreve a Lusa.

Dos 37 elementos policiais da 1.ª Esquadra Sede da PSP de Faro, «a maioria meteu baixa, assistência à família ou dias de férias como forma de protesto contra os horários propostos pela Direcção Nacional da PSP», disse sábado o presidente do Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP), António Ramos, à Agência Lusa.
Entrevistado telefonicamente, o intendente Vítor Rodrigues, responsável pelo Comando de Faro, garantiu que «o serviço está assegurado por elementos da esquadra» e que «não há elementos de outras esquadras a tapar buracos».
Adiantou que «no Comando as coisas estão pacíficas. Não há um protesto generalizado e a maioria dos agentes não se revêem nesta posição de protesto», afirmou o intendente.
No grupo desta noite deveriam estar sete elementos da 1.ª esquadra a trabalhar, mas um dos elementos está de férias, outro meteu assistência à família e dois baixa médica, ficando três a trabalhar.
O intendente Vítor Rodrigues disponibilizou-se para o diálogo de novas propostas: «sempre se falou e estou aberto ao diálogo».
Um dos elementos policiais da esquadra de Faro que aderiu ao protesto, mas que prefere reservar a identidade, contou à Agência Lusa: «Os horários que nos são propostos não permitem conciliar a vida profissional com a familiar.
Estão a obrigar-nos a trabalhar oito dias seguidos e a descansar dois e só temos um fim-de-semana de quatro em quatro meses».
Segundo António Ramos, «há polícias a fazer dois turnos num dia e a ficar a dever 70 horas à PSP», horas essas que podem ser trabalhadas quando o comando assim o exigir.
A acção de protesto da PSP de Faro começou sexta-feira às 14:00 horas e vai prolongar-se pelo fim-de-semana das eleições legislativas, com o objectivo de «permitir estabelecer um diálogo mais proveitoso com a cadeia hierárquica», contou à Lusa um outro agente da PSP, que também prefere não ser identificado, mas que aderiu à acção de protesto.
No final de Maio passado, os polícias manifestaram-se em Lisboa contra o novo estatuto profissional, protesto que uniu pela primeira vez em 20 anos as nove estruturas sindicais da PSP.
O atraso de colocação nos escalões remuneratórios ou a facto de faltarem viaturas para trabalhar, por haver meios avariados ou com falta de irem à inspecção, são outras das críticas levantadas.
Hoje há uma operação nacional de fiscalização e o intendente Vítor Rodrigues reiterou que o serviço está assegurado.
O protesto de agentes da PSP de Faro foi marcado após uma convocatória afixada num «placard» da esquadra de Faro com o título «reunião de chá». Dessa reunião foi decidido avançar para um protesto recorrendo a baixas médicas, à semelhança dos agentes da PSP de Braga.
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SPP/PSP luta contra a “Bolsa de Horas” - Não aceitamos regresso ao passado

SPP/PSP 
O Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP) tem recebido de todo o País várias denúncias dos seus associados, em particular do Comando de Braga da PSP, dando conta de uma tentativa da Direcção Nacional da PSP de instituir um horário de trabalho que representa, na prática, um regresso ao tempo da “Velha Senhora”, época em que os polícias nem tempo tinham para despir a farda e visitar as suas famílias... (continua)