06/12/2012

Covilhã: Procurador pede prisão para polícia e prostituta em esquema de extorsão

Pedida prisão efectiva para Janete

Ministério Público pede pena efectiva para brasileira


O Ministério Público pediu na passada quarta-feira, 28 de Novembro, prisão efectiva para um chefe de polícia, uma prostituta e outros dois arguidos ligados a esquemas de extorsão num caso em julgamento no Tribunal da Covilhã.
Durante as alegações finais, que começaram a ser ouvidas, o procurador da República Dinis Cabral defendeu a condenação dos dez arguidos no caso. No entanto, admitiu que sejam aplicadas penas suspensas às alegadas cúmplices Maria Alcina Pinheiro e Isabel Gregório. Pediu igualmente "penas leves" para o proprietário e três instrutores da escola de condução Moncorvense, que respondem por alegada falsificação de cartas de condução.
No âmbito deste caso investigado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Janete Pires, 39 anos, e o companheiro, Ricardo Madaleno, 33 anos, cantoneiro da Câmara da Covilhã, estão em prisão preventiva.
De acordo com o Ministério Público, Janete, natural do Brasil, assume-se como prostituta, dirigiu uma casa de alterne e está acusada de crimes de extorsão, burla qualificada, lenocínio, auxilio a imigração ilegal, corrupção activa e falsificação de documentos. É pedida também prisão efetiva para Ricardo Madaleno e Mário Serrano, 34 anos, apontados como cúmplices nos estratagemas de Janete ameaçando e agredindo vítimas para entregarem elevadas quantias em dinheiro.
O chefe de polícia Francisco Casteleiro, 55 anos, está suspenso de funções e o Ministério Público considera que teve "uma importante participação" na "obtenção de dados pessoais para execução das práticas ilícitas", recorrendo a "meios do Estado".
Maria Alcina terá auxiliado Janete nalguns dos esquemas de extorsão, enquanto a funcionária bancária Isabel Gregório, entretanto despedida, é acusada de falsificação de documentos para dar acesso a cadernetas com as quais era levantado dinheiro das vítimas.
As alegações finais prosseguem no dia 17 de Dezembro, a partir das 9 horas, no Tribunal da Covilhã.


Procurador pede prisão para polícia e prostituta em esquema de extorsão

O Ministério Público pediu prisão efetiva para um chefe de polícia, uma prostituta e outros dois arguidos ligados a esquemas de extorsão num caso em julgamento no Tribunal da Covilhã.
Durante as alegações finais, que começaram a ser ouvidas, o procurador da República Dinis Cabral defendeu a condenação dos dez arguidos no caso.
Covilhã: Procurador pede prisão para polícia e prostituta em esquema de extorsãoNo entanto, admitiu que sejam aplicadas penas suspensas às alegadas cúmplices Maria Alcina Pinheiro e Isabel Gregório.
Pediu igualmente "penas leves" para o proprietário e três instrutores da escola de condução Moncorvense, que respondem por alegada falsificação de cartas de condução.
No âmbito deste caso investigado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Janete Pires, 39 anos, e o companheiro, Ricardo Madaleno, 33 anos, cantoneiro da Câmara da Covilhã, estão em prisão preventiva.
De acordo com o Ministério Público, Janete, natural do Brasil, assume-se como prostituta, dirigiu uma casa de alterne e está acusada de crimes de extorsão, burla qualificada, lenocínio, auxilio a imigração ilegal, corrupção ativa e falsificação de documentos.
É pedida também prisão efetiva para Ricardo Madaleno e Mário Serrano, 34 anos, apontados como cúmplices nos estratagemas de Janete ameaçando e agredindo vítimas para entregarem elevadas quantias em dinheiro.
O chefe de polícia Francisco Casteleiro, 55 anos, está suspenso de funções e o Ministério Público considera que teve "uma importante participação" na "obtenção de dados pessoais para execução das práticas ilícitas", recorrendo a "meios do Estado".
Maria Alcina terá auxiliado Janete nalguns dos esquemas de extorsão, enquanto a funcionária bancária Isabel Gregório, entretanto despedida, é acusada de falsificação de documentos para dar acesso a cadernetas com as quais era levantado dinheiro das vítimas.
As alegações finais prosseguem no dia 17 de dezembro, a partir das 09:00, no Tribunal da Covilhã.



                    
Polícia ameaçava clientes

O grupo era liderado por Janete Pires, uma prostituta brasileira, acusada de seduzir homens com dinheiro que eram depois ameaçados pelos cúmplices dela, entre os quais Francisco Casteleiro, chefe da PSP da Covilhã, para entregarem dinheiro.
Prostituta extorquiu mais de 400 mil euros

 O caso, investigado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), tem dez arguidos, sendo que a mulher, Janete Pires, 39 anos, e o companheiro, Ricardo Madaleno, 33 anos, cantoneiro da Câmara da Covilhã, estão em prisão preventiva.
Grupo extorquia

Na altura foram detidos cinco elementos, entre os quais a alegada cabecilha,Janete Pires, uma prostituta de 39 anos, de nacionalidade brasileira, o namorado desta, Ricardo Madaleno, funcionário naCâmara Municipal da Covilhã, de 33 anos, e o chefe da PSP da Covilhã, Francisco Casteleiro, de 55 anos.
Rede extorquiu 700 mil € a 12 pessoas

Há seis meses foram detidos cinco suspeitos mas o Tribunal da Covilhã determinou prisão preventiva apenas para a cabecilha da rede, a brasileira Janete Pires, e para o namorado, Ricardo Madaleno.


“Polícia escolhia os alvos”

Janete Pires, a brasileira que liderava uma rede de extorsão desmantelada na última quarta-feira pelo SEF, afirmou que foi o chefe da PSP da Covilhã, Francisco Casteleiro, quem lhe forneceu os dados de alguns dos "alvos que viria a atacar".
Três elementos da rede fugiram

Janete Pires, brasileira de 40 anos, que liderava o grupo, e Ricardo Madaleno, de 30, funcionário da Câmara, ficam em prisão preventiva.
Idosos vítimas de rede de PSP

Janete Pires, brasileira, a residir na Covilhã, liderava o grupo e o polícia era o seu braço-direito.

Sem comentários:

Enviar um comentário