21/05/2011

Braga: Horários fazem novas 'baixas' na PSP

Correio do Minho

 A ausência de vários agentes, devido a baixa médica, obrigou ontem o Comando a afectar agentes de outros serviços para manter a operacionalidade da 2.ª Esquadra da PSP de Braga, localizada em Stª Tecla.

Foi a segunda situação do género em menos de uma semana. Na semana passada, também devido a baixas médicas, a 1.ª Esquadra, que funciona no edifício do Comando Distrital, também ficou ‘desfalcada’ o que obrigou a afectar outros agentes.

O Comando Distrital de Braga da PSP, pela voz da responsável do Núcleo de Operações e Relações Públicas, comissário Ana Margarida Soares, recusa pronunciar-se sobre “questões médicas”.

Quanto à 2.ª Esquadra, a oficial garantiu que ela está a funcionar.
O ‘Correio do Minho’ sabe que foi preciso afectar elementos policiais que estão noutros serviços para manter a esquadra a funcionar.

São as ‘baixas’ de um braço de ferro entre o Comando Distrital de Braga da PSP e alguns agentes devido à aplicação de novos horários.
Estas ‘novas baixas’ surgem numa altura em que a questão dos horários está a ser reavaliada pela Direcção Nacional que, já a semana passada, garantiu ao ‘Correio do Minho’ que “o Comando Distrital da PSP de Braga está a cumprir com as instruções emanadas pela Direcção Nacional”.

Ninguém assume a correlação entre as baixas médicas e o mau estar que se vive, há alguns meses, devido à imposição de novos horários, com excepção de alguns sindicatos da PSP.
No passado dia 28 de Abril, o Sindicado dos Profissionais de Polícia (SPP), em comunicado, dava conta de que “há vários agentes que já se encontram de baixa médica e mais de 50 elementos já reclamaram por escrito para o director nacional da PSP”.

Obrigado a cumprir a lei, que estipula a obrigatoriedade de todos os agentes trabalharem 936 horas em seis meses, o Comando Distrital de Braga determinou o cumprimento das horas em falta.
As escalas que não cumprem o número de horas são colmatadas em operações policiais.
Nem todos os comandos estão a aplicar a lei da mesma forma, o que gera alguma contestação.

Esquadra da PSP de Braga meteu baixa para protestar contra sobrecarga horária

Esta foi a segunda vez que os polícias de uma só esquadra meteram baixa médica em simultâneoPúblico

O efectivo policial da 2ª esquadra da PSP de Braga não se apresentou ontem ao serviço. Todos os polícias ali destacados meteram baixa, por um período que varia entre os três e os cinco dias, depois de serem informados que teriam de laborar de acordo com a chamada “Bolsa de Horas”, sistema que os obriga a permanecer 11 horas seguidas no desempenho das suas tarefas.


Para substituir os polícias que adoeceram subitamente foram chamados efectivos da 1ª esquadra bracarense e outros que efectuam serviço no programa Escola Segura. De acordo com agentes locais contactados pelo PÚBLICO, esta forma de luta vai continuar a ser utilizada por todo o efectivo da cidade que, desse modo, pretende reprovar o projecto “Bolsa de Horas”, em fase experimental naquele comando minhoto, e que deverá, posteriormente, ser alargado a todo o país.

Esta foi a segunda vez que os polícias de uma só esquadra meteram baixa médica em simultâneo. Na passada semana foi o pessoal da 1ª esquadra bracarense que foi acometido de um qualquer surto que os deixou incapazes de trabalhar.

Face aos problemas existentes no Comando de Braga, o Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP) já divulgou um comunicado de imprensa, pedindo a demissão do actual director nacional da PSP, superintendente-chefe Guedes da Silva, que tomou posse apenas no passado dia 25 de Março.

De acordo com o comunicado do SPP, o director nacional havia prometido ao efectivo bracarense, ainda antes da realização da meia-final do jogo de futebol entre Braga e Benfica, para a Liga Europa e onde era necessário ter um grande efectivo policial para assegurar a segurança, que o problema da sobrecarga horária iria ser resolvido muito em breve.

Apesar das aludidas promessas que levaram mesmo os polícias a desmarcar acções de protesto já agendadas, nada terá sido alterado desde então. A resposta surgiu na forma de doenças súbitas, capazes de imobilizar de uma só vez o efectivo total de uma só esquadra.  

Sindicatos divididos sobre efeitos na PSP da detenção de polícias

TSF Online

No dia em que a PSP anunciou que foram detidos quatro polícias e constituídos arguidos outros três, dois sindicatos da polícia apresentaram opiniões diferentes sobre o efeito que essa acção tem na imagem das forças de segurança.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1851673

O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) disse, esta sexta-feira, à TSF que este caso só vem provar que «a PSP consegue estar a um nível muito superior, investigando profissionais independentemente de serem da policias ou não».
A PSP «consegue transformar uma investigação numa coisa muito séria e muito responsável», destacou Paulo Rodrigues, frisando que a PSP põe de lado o «corporativismo» assumindo-se estritamente profissional.
Ouvido também pela TSF, António Ramos, dirigente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), entende que detenções entre polícias «mancham a instituição», porque «quando é um polícia a infringir toda a instituição é lesada pela situação».
Este responsável mostrou-se ainda «bastante» preocupado com o caso.

Comunicado demissao director

SPP/PSP

Comunicado demissão director

08/05/2011

2º Workshop Ciências Forenses

Estão abertas as inscrições para o 2º Workshop de Ciências Forenses SPP/PSP a realizar no Instituto Piaget - Almada. Informa-se ainda que as inscrições para os associados serão gratuitas e decorrerão até ao dia 28 de Maio do corrente ano. Para o efeito poderão fazer o download da ficha de inscrição neste site, e enviar para: intervencaopolicial@gmail.comEste endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar , ou entregar aos Agentes lá mencionados. Alerta-se ainda os caríssimos associados que, quem tiver intenção de participar neste evento, o faça o mais brevemente possível, pois as vagas serão de apenas 70.

SAD

SPP/PSP
 
 
 
 
 
 

PROTOCOLOS

O SPP/PSP através do seu Gabinete de Protocolos, pretende assegurar uma maior interactividade entre SPP/PSP e associados, se ainda não recebe informação via e-mail das nossas parcerias nas mais diversas áreas, vimos por este meio solicitar que actualize a sua informação via e-mail para protocolo@spp-psp.ptEste endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar com os seguintes dados:
Nome
Local de serviço (Comando/Divisão/Esquadra/Serviço)
N.º de sócio
E-mail

01/05/2011

Agredidos sete GNR numa noite



A noite de sexta-feira foi negra para os militares da GNR em serviço. De norte a sul, pelo menos sete guardas foram agredidos com violência. O caso mais grave aconteceu em Castro Verde, Beja, onde um militar sofreu um traumatismo depois de levar com uma bola de bilhar na cabeça ao tentar pôr cobro a desacatos no interior de um bar. Outros dois, que reforçaram a patrulha, acabaram por ser agredidos com garrafas de vidro.
Ainda na mesma noite, dois militares foram empurrados e agredidos enquanto socorriam uma mulher que tinha sido espancada pelo marido, em Marco de Canaveses. De resto, foram agredidos mais dois militares, um em Ovar, por um homem já alcoolizado; outro durante uma operação de fiscalização em Pêro Pinheiro, Sintra. Este guarda levou vários socos na cara.
Segundo o CM apurou ontem junto de fonte da GNR, por dia são agredidos três militares em serviço. Uma média, garante a fonte, com preocupação, que tem aumentado de ano para ano. É que, salienta, de 2009 para 2010 houve um aumento na ordem dos dez por cento no que respeita a agressões a militares. Na PSP a situação não é diferente.
Todos os militares receberam tratamento hospitalar na sequência das agressões. Um dos agredidos no Lucky Bar, em Castro Verde, teve de ser suturado na cabeça com quatro pontos. Tinha ainda várias escoriações no corpo. Já os agressores foram detidos, mas todos acabaram por sair em liberdade. "Aquilo parecia uma verdadeira batalha campal", relatou ontem ao Correio da Manhã um popular que assistiu à situação em Castro Verde.
"REINA A IMPUNIDADE"
Na apresentação do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), no início deste mês, o juiz-desembargador Antero Luís, secretário--geral do Sistema de Segurança Interna, referiu que em 2010 foram agredidos 1024 polícias, entre a GNR e a PSP. No entanto, as associações sindicais não se conformam com os números, e falam no dobro. "Os comandos, quer da PSP quer da GNR, por norma, só reúnem informações sobre agressões mais graves, que implicam internamento", diz ao CM António Ramos, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP). "Existem polícias que são agredidos mas, como não vão ao hospital, não fazem parte da estatística. Isto acontece muito em situações de violência doméstica. Nota-se que as vítimas confiam nas autoridades, mas os polícias acabam afectados."

Braga: Polícias contestam turnos a dobrar

Há agentes do Comando Distrital de Braga da Polícia de Segurança Pública (PSP) que ameaçam não fazer o policiamento do jogo da 2.ª mão da Liga Europa, agendado para o próximo dia 5 de Maio, e que coloca frente-a- -frente o Sporting Clube de Braga e o Benfica.

Em causa está a contestação aos horários de trabalho que estão a ser aplicados pelo Comando Distrital de Braga da PSP.
Ontem, em comunicado, o Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP) deu conta do “mal-estar que se vive”, reafirmando que “há vários agentes que se encontram de baixa médica e mais de 50 elementos já reclamaram por escrito para o director nacional da PSP”.
A estrutura sindical refere também que “a Direcção Nacional já fez deslocar ao Comando Distrital uma equipa de fiscalização tendo suspendido os horários que estavam a ser aplicados”.
Questionado o Comando Distrital de Braga da PSP, pela voz da responsável do Núcleo de Operações e Relações Públicas, comissário Ana Margarida Soa-res, garante que a segurança do jogo da próxima quinta-feira “não está em causa” e que o policiamento está a ser planeado.
A oficial da PSP confirma que a presença, nos últimos dois dias, de inspectores da Direcção Nacional, mas afirma que “não houve qualquer suspensão nem indicações para suspender os horários aplicados”.
Quanto aos horários, a comissário Ana Margarida Soares justifica que em causa está uma imposição legal de os agentes trabalharem 936 horas em 26 semanas, havendo escalas que não cumprem este número de horas e que são colmatadas em operações policiais.