15/01/2012

Castelo Branco: Queixa contra PSP

O Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP-PSP) apresentou ontem uma queixa em tribunal contra o comandante da PSP de Castelo Branco, por alegado “abuso de poder”. Em causa está a transferência de um delegado sindical.



Castelo Branco: Sindicato da polícia apresentou em tribunal queixa contra comandante da PSP

O Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP-PSP) apresentou hoje uma queixa em tribunal contra o comandante da PSP de Castelo Branco, por alegado “abuso de poder”, disse o presidente da estrutura sindical.
António Ramos explicou que esta queixa se deve a “uma transferência infundada de um delegado sindical, da Investigação Criminal para a Esquadra”, e que, segundo o sindicalista, “consubstancia uma ilegalidade, um crime, punível por lei”.
O dirigente sindical adiantou, no entanto, que “o mal-estar no Comando [de Castelo Branco] instalou-se quando o intendente Barata Mendes propôs a promoção do seu motorista, por distinção”.
O comandante da PSP de Castelo Branco, por seu turno, negou a existência que haja qualquer mal-estar.
“Não tenho dado conta, nem sinto qualquer mal-estar na instituição, até porque não tenho qualquer dúvida em relação à legalidade dos meus atos”, sublinhou o intendente Nuno Barata Mendes.
Porém, também Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), revelou que esta estrutura tem recebido informações sobre o “descontentamento” que se vive na PSP em Castelo Branco.
“É disso exemplo a proposta de promoção do seu [do comandante] motorista. É de injustiça o sentimento que motiva essa proposta, pois a maioria não lhe reconhece um trabalho que se destaque sobremaneira do dos outros profissionais da polícia e isso acaba por gerar um sentimento de revolta”, disse Paulo Rodrigues.
Quanto à transferência do delegado sindical, o comandante da PSP de Castelo Branco rejeitou também qualquer irregularidade.
“Esta transferência não tem nada a ver com interesses políticos ou privados, mas apenas com o interesse público, pelo que também estou à vontade para a fundamentar”, afirmou o comandante da PSP.

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