Os polícias portugueses apresentam bom estado psicológico no primeiro ano de serviço, mas à medida que vão para o terreno registam mais problemas psicológicos, que no limite podem levar ao suicídio, alerta uma investigadora da Universidade do Porto.
Estudos sobre o “Burnout e indicadores psicopatológicos em polícias”,
que revelam que os jovens agentes da PSP, no seu primeiro ano de
serviço efetivo e colocados em Lisboa, apresentam “valores baixos de
‘burnout’”, “bom estado psicológico” e “realização profissional boa”.Os estudos fom realizados pela investigadora Cristina Queirós, da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, em conjunto com psicólogos da Divisão de Psicologia da PSP.
A investigadora alerta, contudo, que a progressão do mal-estar psicológico, cansaço emocional e stresse crónico no trabalho aumentam à medida que os polícias vão sendo colocados no terreno, principalmente no atual momento de crise, em que são confrontados com “mais exigências emocionais” e “cada vez menos recursos”.
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