30/12/2011

Protestos dos oficiais da PSP podem afectar operações policiais

Protestos dos oficiais da PSP podem afectar operações policiais
 

Carlos Ferreira diz que acções de luta são "absolutamente legais"
 
"As medidas reivindicativas visam alertar a tutela e a população portuguesa para as condições em que os polícias estão a exercer funções e para o condicionamento que tem sido imposto à PSP ao longo dos últimos tempos, fazendo com que a instituição esteja seriamente condicionada no exercício da sua missão", disse à agência Lusa o presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia (SNOP), comissário Carlos Ferreira.
Para o sindicato que representa a maioria dos comandantes da Polícia, a "segurança da população portuguesa não pode depender exclusivamente da boa vontade dos profissionais da PSP", sendo necessário que o ministro da Administração Interna e o primeiro-ministro "olhem para a PSP de outra forma e tomem as medidas necessárias para que não sejam colocada em causa o seu funcionando".
Na terça-feira, o SNOP esteve reunido com o ministro Miguel Macedo e verificou "uma manifesta incapacidade e falta de vontade em resolver os graves problemas" que afectam a Polícia de Segurança Pública.
Nesse sentido, o Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia decidiu levar a cabo várias medidas reivindicativas a partir de 1 de Janeiro, nomeadamente a cessação do trabalho para além das 36 horas semanais legalmente previstas, o que vai impedir a realização de várias operações policiais.
Carlos Ferreira sublinhou que a maior parte das operações policiais são feitas depois do horário de trabalho dos polícias.

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