28/05/2010

Cerca de 2500 polícias marcharam contra estatuto da PSP

Polícias não exigiram aumentos mas contestaram benefícios a oficiais
Um ano após todos os sindicatos do sector terem saído à rua numa jornada contra tal documento em vigor desde Janeiro de 2010, 2500 polícias marcharam, ontem, do Marquês de Pombal até ao Terreiro do Paço, em Lisboa, dizendo-se injustiçados pelo novo regulamento e acusando o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, de não se pronunciar em relação às propostas de alteração feitas nos últimos meses pelos profissionais da PSP.


PSP: cerca de dois mil agentes manifestaram-se em Lisboa


PSP acredita que manifestação cumpriu objectivo





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27/05/2010

PSP quadruplicou operações de policiamento em 2009


Quando esta tarde os profissionais da PSP começarem a descer a Avenida da Liberdade rumo ao Ministério da Administração Interna (MAI), no Terreiro do Paço, têm, pelo menos, 10 598 boas razões que legitimam as suas reivindicações junto do Governo. Esse é o número de operações de policiamento de visibilidade que realizaram em 2009, precisamente o quádruplo daquilo que tinha sido definido como meta anual pela Direcção Nacional.
E este é apenas um dos vários objectivos operacionais que foram superados pelos profissionais da PSP. Segundo o relatório de avaliação de desempenho que o DN teve acesso em primeira mão, há outros exemplos do esforço dos polícias (ver caixa ao lado), como nas acções de fiscalização à segurança privada, que foram três vezes mais do que estava nos objectivos; ou nas acções "pedagógicas" nas escolas, principal nas áreas mais problemáticas, onde a presença dos elementos desta força de segurança foi mais do dobro das vezes que os comandos tinham definido no planeamento anual.

Polícia recebida a tiro e com fruta nos bairros

Os jovens têm grande dificuldade em reconhecer autoridade à polícia e sentem-se impunes", diz ao CM o subintendente Hugo Palma, comandante da PSP de Sintra. Este é um sentimento que faz lei nas ruas dos muitos bairros problemáticos daquele concelho, tal como nos vizinhos de Cascais, Oeiras e Amadora. Somam-se furtos e roubos violentos – apesar de algum decréscimo nos números deste ano, face a 2009 – e ali combate-se o crime violento de coração nas mãos. Há polícias recebidos a tiro, com garrafas, pedras e até fruta congelada.

26/05/2010

Confusão


Os polícias estão indignados com o anúncio "demagógico" do ministro e acusam-no de querer desmobilizar a manifestação.
Afinal é falso o "contraciclo" com a restante administração pública, anunciado pelo ministro da Administração Interna, segundo o qual os polícias iam ter um aumento de 1,5%, além de outras subidas em suplementos. Segundo os sindicatos, o dito aumento - que não é sequer na massa salarial, mas na atribuição de um suplemento - representa cerca de 11 euros de média e não cobre, sequer a perda no ordenado (entre 20 a 25 euros) dos polícias que resultou do novo estatuto, que alterou a atribuição de subsídios.
Numa primeira reacção, o anúncio causou perplexidade, dado as medi- das de austeridade anunciadas para o Estado. Depois, os sindicatos esclareceram a "demagogia" de Rui Pereira, que acusaram de "tentar virar a opinião pública contra os polícias".
O governante negou também que as promoções estivessem estado "congeladas", conforme noticiou o DN na semana passada, entrando em contradição quer com a direcção da PSP quer com o seu próprio secretário de Estado Conde Rodrigues, que admitiu aos sindicatos essa situação (entretanto desbloqueada pelas Finanças).
"Só encontramos duas explicações para estas declarações extemporâneas do sr. ministro", assevera o presidente do maior sindicato da PSP, a ASPP, "uma é estar a virar os cidadãos contra a polícia, o que é uma irresponsabilidade, pois pode ter consequências graves a nível da segurança, outra é tentar desmobilizar a manifes- tação que temos marcada para quinta-feira. Acreditamos que não conseguirá nenhum desses objectivos".
Rui Pereira tentou, de facto, assinalar o "contraciclo" salarial na polícia, frisando que "neste ano em que a função pública não tem aumentos e em que há uma redução de salários dos titulares de cargos públicos, existe um aumento para a PSP e GNR". Mas foi infrutífero.
Bettencourt Picanço, presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) concorda com os aumentos. "Congratulamo-nos e esperamos que outros trabalhadores com as carreiras congeladas vejam a sua situação regularizada."
O ministro anunciou um aumento de 60 para 150 euros do subsídio de fardamento, mas Paulo Rodrigues lembra que esta verba "nunca chega aos bolsos dos polícias. É uma espécie de 'fundo' de onde é descontada essa despesa, sempre que um polícia vai ao armazém levantar uma peça de roupa". A ASPP diz que "até abdi-ca" dessa verba, desde que o MAI "conceda o fardamento adequado ao desempenho da missão sempre que necessário".

Só na Área Metropolitana do Porto faltam 1500 polícias


Só no comando do Porto faltam 1500 polícias. O mal-estar toma conta da PSP. Quinta-feira, os agentes saem à rua em mais uma manifestação de protesto. Nem as garantias do ministro - 1,5% de aumento da massa salarial- desmobilizam o protesto.
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, garantiu, ontem - no decorrer da inauguração das novas instalações das esquadras do Bom Pastor e da Foz, no Porto - que os agentes da PSP e da GNR vão ter este ano um aumento de 1,5% na remuneração ilíquida. Recordou, ainda, que subsídio de fardamento aumentou este ano de 60 para 150 euros.
"Justamente no ano em que não há aumentos na Função Pública e em que os titulares de cargos públicos vêem uma redução no seu salário, existe um aumento para estes profissionais. Estamos a actualizar o suplemento das forças e serviços de segurança, que subirá de 14,5% para 20% em três anos, aumentando já este ano 1,5%", referiu, acrescentando que "o subsídio de fardamento chegará aos 300 euros nos próximos quatro anos".
Sindicato contesta novo estatuto ...

24/05/2010

Polícias esclarecem ministro sobre motivo do protesto

“O que houve foi um aumento de 1,5% no suplemento das forças e serviços de segurança que   não compensa as reduções no suplemento de patrulha e nalguns suplementos como é o de especial de polícia (…). Os polícias não exigem aumentos salariais, o que exigimos é um estatuto que permita a progressão na carreira, para que os profissionais sintam motivados”, explicou Paulo Rodrigues.

Agentes têm de pagar do próprio bolso a perícia ao volante que pode salvar vidas

Polícias «guiam, mas não sabem conduzir»
A perícia ao volante pode ajudar a Polícia a cumprir a sua missão e a evitar acidentes, mas quem quer dominar o volante tem de pagar do seu bolso, o que leva a maioria a «guiar sem saber conduzir».(...)As técnicas, explicou Mário Belo, são independentes do carro que se conduz e dos mecanismos de segurança que as viaturas disponham. Por essa razão, no curso que está a ser administrado no Autódromo do Estoril são usados carros novos e velhos, com e sem mecanismos como o sistema de travagem ABS.
São os próprios instruendos a reconhecer a importância deste curso, como Américo Carvalho, que desempenha funções de motorista do grupo na Esquadra da PSP de Massamá.
Este tipo de condução «parece fácil, mas não é», acrescentou. «Não ganhamos muito, mas esta é uma formação muito importante para nós. Podemos salvar vidas sem ter nenhum acidente, pois não é fácil conduzir a grande velocidade sem pôr os outros em risco», disse.
Só o Corpo de Segurança Pessoal da Polícia de Segurança Pública (PSP) dispõe deste tipo de formação. Os outros conduzem como sabem e como podem.

Sindicato da PSP diz que ministro "enganou os cidadãos" ao falar em aumentos salariais de 1,5%

ASPP considera que polícias vão perder dinheiro com aumento de suplemento
Após ouvir o ministro da Administração Interna falar em aumentos para os polícias, a ASPP explica que a subida de alguns suplementos vão resultar em perdas para os polícias.

...O sindicalista acrescentou que com a entrada em vigor do novo estatuto profissional, com o qual a ASPP não concorda, há uma redução dos suplementos superior ao aumento anunciado. 

"O estatuto profissional que nós criticamos vai reduzir em dobro o suplemento patrulha e especial de polícia, retirando 20 euros aos polícias antes de os aumentar 11 euros, portanto não há qualquer aumento dos salários", acrescentou. 

Assim, a ASPP lança um repto ao Ministério da Administração Interna: "Os profissionais da PSP abdicam do subsídio de fardamento se o ministério conceder o uniforme adequado ao desempenho da missão sempre que seja necessário". 

A associação pretende também "deixar bem vincado" que a "manifestação não pretende exigir aumentos salariais, mas simplesmente um estatuto que sirva a instituição, os profissionais e melhore a eficácia da PSP junto dos cidadãos".



Rádio Clube 
A Bola 
TVI24








Rui Pereira não compreende manifestação de polícias

É com números que o ministro da Administração Interna tenta desmontar qualquer argumento que sirva de base à manifestação. “Justamente este ano, em que a função pública não tem aumentos, existe um aumento para a PSP e para a GNR. Nós estamos a actualizar o suplemento das forças de segurança, que vai aumentar de 14.5 para 20% das remunerações no prazo de três anos e mesmo este ano aumenta 1,5%. Quero recordar que o suplemento de fardamento, que no ano passado era de 60 euros, este ano aumenta para 150 euros e queria recordar que, no prazo de quatro anos, esse aumento vai ser de 60 euros para 300 euros. Em suma, toda a gente sabe que o Governo e o ministro da Administração Interna estão a fazer tudo para valorizar as carreiras policiais”, disse Rui Pereira.

23/05/2010

Polícias pagam as fardas sem comparticipação

Agentes estão há quase seis meses à espera dos 150 euros do subsídio (Vídeo)

Para poderem trabalhar, os polícias andam a pagar as fardas, da cabeça aos pés, sem qualquer tipo de comparticipação.

O ministério da Administração Interna extinguiu o subsídio mensal de 5 euros para fardamento e criou uma ajuda anual de 150 euros, no entanto, o subsídio previsto no novo estatuto está atrasado.
O Governo diz que a culpa é da direcção nacional da PSP. A PSP garante que a situação estará regularizada no prazo de 90 dias.
Quanto custa vestir um polícia?
Duas camisas, dois pólos, duas calças, umas botas de 42 euros, um boné de 16, as divisas que custam quatro euros, um blusão de mais de 100 e um cinto. No total são 364 euros para quem recebe, em média, 800 euros por mês.
E porque o momento também é de crise, o sindicato denuncia que muitos agentes vão ser obrigados a trabalhar no Verão com roupa de Inverno.

FARDAMENTO

Só cinco mil querem a PSP

Terminou sexta-feira o prazo de entrega de candidaturas para ingresso na PSP. Este ano foram 5 mil os candidatos, não estando muito longe dos três mil de 2008, mas contrastando com os 16 mil que se candidataram à GNR, cujo prazo terminou na semana passada.
Esta situação tem valido críticas por parte das associações sindicais, que apontam a profissão de polícia como 'um problema'.
Recorde-se que só em 2011 é que acabam os actuais cursos, numa altura em que saem mil elementos para a PSP e mil para a GNR. No entanto, ao que o CM apurou, desde 2000 já saíram da PSP 4257 profissionais e neste momento há 410 pedidos para a pré-reforma e 80 para a aposentação.
DISCURSO DIRECTO
"SER POLÍCIA JÁ É VISTO COM UM PROBLEMA": António Ramos, Presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP) sobre as cinco mil candidaturas à PSP
Correio da Manhã – Terminou na sexta-feira o prazo para a entrega de candidaturas à PSP com um total de cinco mil inscritos. Como vê este número?
António Ramos – É muito pouco, tendo em conta o número de candidatos à GNR que é de 16 mil. Mas isto só prova o que andámos a dizer há muito tempo. Ser da Polícia já não é bom para ninguém e já é visto como um problema. Quem está na Polícia está descontente e quem não está vê bem os problemas que lá existem.
– Nota uma diferença muito grande nas candidaturas em relação a anteriores escolas?
– No ano de 2008 tivemos três mil candidatos, o que ainda foi pior, mas, por exemplo, há dez anos tivemos 13 mil candidatos. Ao longo dos anos há uma diminuição do gosto desta profissão. Para se ter uma ideia, quando eu me candidatei à Polícia éramos 18 mil.
– Isto acontece porquê?
– Porque acabaram com todos os incentivos à profissão. O Governo deixou de considerar a PSP como uma profissão de risco e exemplo disso é a retirada da condição especial que tínhamos. Temos profissionais cansados da profissão, que só pensam no dia em que vão embora, e cada vez há mais agressões. Os polícias deslocam-se às ocorrências e são agredidos. Não é normal que as estatísticas apontem para três a quatro agressões por dia. A carreira policial deixa de ser atractiva.
– Porque se torna cada vez mais parecida com a Função Pública?
– Não tenho dúvida. Temos pessoas cansadas na Polícia, com os 36 anos de serviço e os 55 anos de idade. Assim, não podemos pedir eficácia. Mais: ao longo do tempo, temos mais dificuldades. Veja-se a recente polémica em torno da graduação de oficiais. Não acho mal, porque está previsto no estatuto: o problema é o tratamento diferenciado em relação aos agentes. Defendo a igualdade de tratamento entre as categorias.

22/05/2010

Ministério garante promoções, mas PSP mantém greve

Apesar da boa notícia, o maior sindicato da PSP mantém a manifestação para quinta-feira

 O Ministério da Administração Interna garantiu hoje ao maior sindicato da PSP que todas as promoções previstas para este ano serão concretizadas, mas também já deixou o aviso de que não haverá outras tão depressa.

Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia, mostra-se, para já, satisfeito com a garantia de que os processos deste ano não serão congelados.

Apesar da boa notícia dada esta manhã numa reunião com o Secretário de Estado Adjunto da Administração Interna Conde Rodrigues, a ASPP não desconvocou a manifestação marcada para a próxima quinta-feira, dia 27.

Paulo Rodrigues diz que o novo estatuto profissional é o actual grande problema na PSP e que, nesse caso, o Ministério não muda o que tem que mudar.

21/05/2010

HUMOR

PROFESSORA SUBSTITUTA DE BRUNA REAL

Fugitivo baleado


Os agentes da PSP procuravam um assaltante com mandado de detenção pendente, mas esbarraram noutro jovem, que disse não ter identificação consigo. Acompanharam-no até ao prédio onde dizia viver, em Pendão, Queluz, mas ‘fintou’ os dois polícias logo à entrada do edifício, anteontem à noite: fechou-lhes a porta na cara e, pela saída das traseiras, voltou à rua. Correu centenas de metros, saltou a vedação para a linha do comboio e enfiou pelos carris no sentido Lisboa-Sintra, até que os agentes, já exaustos, lhe acertaram por trás com um tiro numa perna.

PSP gradua excepcionalmente 91 oficiais de vários postos

Oficiais custam 400 mil €

As 91 graduações excepcionais de oficiais que a PSP efectuou desde o início de 2010 vão custar cerca de 400 mil euros. Em causa está a graduação de 60 oficiais e a subida provisória de escalão de outros 31, ocorrida em Março.

"Batalhão" de polícias ao serviço de condenado


"Não se admite"
O JN tentou ouvir o comandante da PSP de Coimbra, mas sem êxito. Contudo, uma fonte daquela polícia, com conhecimento da situação, afirmou-se estupefacto com este serviço de vigilância, que "acabou por ser interrompido, ontem, devido à polémica que estava a suscitar e aos prejuízos que a sua divulgação pública acarretaria para a boa imagem das estruturas judiciais e policiais".
"Isto não se admite. Numa cidade que teve de instalar videovigilância alegadamente por falta de efectivos policiais; numa cidade em que os agentes da PSP são escassos; numa cidade que se queixa de crimes em zonas de comércio; obrigam-nos a ter uma dúzia de homens a vigiar um criminoso, que devia estar na cadeia e não em casa. É de bradar aos céus", afirmou, ao JN, um elemento da PSP, revelando que, a dada altura, como os efectivos disponíveis em Coimbra já não chegavam, foram pedidos reforços a Viseu e Aveiro. Enquanto isso, "alguns pontos importantes de Coimbra ficaram desguarnecidos".

Finanças não autorizam pagamento de promoções na PSP

A Direcção-Geral do Orçamento não autorizou o pagamento de promoções na PSP, uma decisão que, para o comando da PSP e o próprio Ministério da Administração Interna (MAI) não pode ter vindo em pior altura.

Um total de mil agentes, chefes e oficiais fizeram um concurso para subirem de posto e ficaram aprovados, há mais de um ano. Agora, o director nacional da PSP, Oliveira Pereira, está a fazer uma derradeira tentativa junto do MAI, contudo, é «muito difícil que tal se resolva, a decisão terá de ser política», afirmaram fontes conhecedoras deste tipo de procedimentos financeiros, em declarações à edição desta quinta-feira do Diário de Notícias.
O presidente do maior sindicato da PSP, a ASPP, ficou em «choque» com a notícia de que as promoções tinham sido suspensas mais uma vez, afirmando que «alguém tem que assumir responsabilidade, o Governo continua a brincar com os polícias!». Paulo Rodrigues recordou que está marcado, para o próximo dia 27, um protesto, contra o agravamento das condições de trabalho

20/05/2010

"Daqui a um ano as pessoas vão perceber que precisam de outro Governo"

Entrevista (VÍDEO)

O ex-ministro das Finanças de José Sócrates afirma que as actuais medidas de austeridade são o "dobro do que seria necessário se tivessem sido iniciadas em Dezembro". Luís Campos e Cunha não acredita que o actual Governo resista até ao final da legislatura. Veja o VÍDEO da entrevista

Polícias e guardas admitem parar e exigem explicações do Govern


PSP gradua oficiais e esquece os agentes, na GNR um quarto da verba vai para 64 oficiais

Quadro da GNR aumenta o número de oficiais e diminui guardas. Na PSP, agentes e chefes esperam há cinco anos por promoções, mas 206 oficiais estão a ser graduados e aumentados.
Há mal-estar na PSP e na GNR. Na primeira, apesar de cerca de 80 por cento do efectivo (agentes e chefes) estar a aguardar há cinco anos que haja disponibilidade financeira para passar de escalão, os acertos não só não se fazem como, recentemente, a Direcção Nacional procedeu à graduação de 206 oficiais, aumentando-lhes os respectivos vencimentos em montantes que, em alguns casos, ultrapassam os mil euros. Na segunda, conhecido que é o novo quadro de pessoal, constata-se que, de um total de mais de 26 mil efectivos, há 64 (11 generais e 53 coronéis) que auferem cerca de 25 por cento dos 59,3 milhões de euros orçamentados para todo o ano para todo o efectivo.

Sindicatos acusam PSP de aumentar ordenados de oficiais em um milhão

19/05/2010

Baixa de número de oficiais leva PSP a recrutar strippers masculinos


ESQUADRAS/GF – Depois de greves, suicídios e jogos de futebol entre equipas juniores em alcochete, a força policial portuguesa está com cada vez menos oficiais listados. Com uma média de 34 anos, os agentes necessitavam de um novo folgo, que vem assim oleado e vestido de fio dental leopardo.
“A ligação entre Polícias e Strippers já existe há vários anos. Se revirem as greves da PSP, repararão que os polícias já andam há anos a atirar chapéus. Da cabeça até à roupa interior, é um saltinho”, disse o Comandante da Esquadra da PSP do Rato. “Com esta baixa de oficiais começámos então a recrutar novos reforços e os Strippers foram a primeira leva, apenas e só porque assim se poupa dinheiro nas fardas, visto que eles já trazem as deles. O passo seguinte será esperar pelo Carnaval e agarrar todo e qualquer garoto que esteja mascarado de Polícia ou Moita Flores.” Espera-se assim já para Setembro deste ano uma onda de assaltos a lojas como Berska ou Mango e uma crescente falta de jeito nas mulheres para conduzirem.

18/05/2010

MAI entrega 157 viaturas novas à polícia



Forças de segurança reforçadas com atribuição de novas viaturas

O ministro da Administração Interna considerou que a entrega destas viaturas prova que «continuamos a apostar na modernização e apetrechamento das forças de segurança».

Polícias pagam as fardas


Milhares de agentes da PSP estão sem dinheiro para comprar fardas para trabalhar. Isto porque o Ministério da Administração Interna ainda não disponibilizou a comparticipação anual de fardamento, que já devia ter chegado ao salário dos polícias em Janeiro – 150 euros por cada polícia.

A denúncia parte do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP): "A roupa está cada vez mais cara e os agentes não conseguem pagar se não receberem os 150 euros que ficou estipulado".



PORMENORES
ORÇAMENTO
Foi a mudança no estatuto que entrou em vigor no início do ano que fez com que o subsídio de fardamento para a PSP não estivesse contemplado no Orçamento de Estado de 2010. Refira-se que a GNR recebeu cerca de três milhões para o fardamento.
CRÍTICAS SINDICAIS
António Ramos, do SPP, considera que o atraso no pagamento dos 150 euros para o fardamento traduz o pouco reconhecimento da actuação da PSP por parte do Ministério: "Em todas as empresas de segurança as fardas são facultadas aos funcionários", diz o presidente do sindicato.
COMPARTICIPAÇÃO MAI
Com a entrada em vigor do novo Estatuto de Pessoal terminou o subsídio mensal de cerca de cinco euros que eram pagos em cada ordenado aos agentes da PSP, para os ajudar na compra de peças de roupa, passando a haver uma comparticipação anual de 150€ em 2010, 200€ em 2011, 250€ em 2012 e 300€ em 2013.

17/05/2010

Todas as forças de segurança juntas num Ministério

...«Já quase não há nenhum ministério que não tenha a sua policiazinha», critica Nuno Magalhães, do CDS, em tom ligeiro. Mais a sério, o deputado defende «um ministério único» que funcione como «uma unidade de comando agregadora de todas as polícias», citado pela Lusa.

....E propõe: «Devíamos pensar na possibilidade de termos todas as forças de segurança no mesmo ministério para que fosse feita a verdadeira coordenação entre estas e o Ministério Público».

PSP «não duvida das suas capacidades»

Rui Pereira nega "congelamento"



Crise vai cortar na entrada de novos polícias

Novos concursos serão «excepção» à regra, diz Ministério das Finanças. Ministro da Administração Interna desvaloriza os efeitos desta medida

Canceladas admissões de novos agentes para GNR e PSP


As medidas de austeridade vão afectar novas admissões na policia. O Jornal Correio da Manhã revela que a PSP e a GNR só deverão contar com a admissão dos agentes que se encontram já em formação. Só haverá entradas em casos excepcionais e devidamente fundamentados. Por outro lado, as admissões nas Forças Armadas também foram congeladas.

16/05/2010

Marido violento agride PSP


Um indivíduo, de 43 anos, foi detido, anteontem, cerca das 21h30, acusado de ter agredido um agente da PSP da Esquadra de Faro.

Agente desarmado


António Ramos, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), não se conforma com o insólito da situação e alerta para o perigo que a mesma poderá representar. "Tenho conhecimento dessa situação e não tem qualquer cabimento. O pior é que, para além de haver relatório médico a dar conta de que o agente está apto para voltar ao serviço, a PSP não disponibilizou nenhum especialista da instituição para confirmar se está ou não operacional. Nem ele está seguro nem transmite segurança aos cidadãos", disse António Ramos.
Contactado pelo CM, o COMETLIS remeteu para mais tarde outros esclarecimentos.

14/05/2010

Entrevistas imaginárias - pág31 CM

Polícia 24 horas


No Brasil é assim!

E em Portugal?

Será que existe diferença?

Faz-nos falta um programa deste! 

Polícia 24 horas – o melhor programa policial que já assisti

by FLÁVIO HENRIQUE on 13/05/2010
Alguns amigos comentaram sobre o novo programa da rede Bandeirantes que estreou na semana passada. Já que todos falaram bem de Polícia 24 horas e eu não pude assistir no dia, fiquei curioso para conferir se realmente ele é bom. Como sou do tipo que tem que ver para crer, pesquisei sobre a série, li algumas críticas e após tudo isso finalmente assisti o primeiro episódio.
Meu veredicto: é muito bom! Sério, nunca vi um programa policial tão realista como esse. Ele te prende do início ao fim nas diversas ocorrências que amarram o programa e são tão comuns ao serviço da Polícia Militar. Quem é policial sabe que nosso emprego não se restringe somente a prender ladrão. Diariamente nos deparamos com problemas familiaressituações inusitadas que nem todos imaginam que faz parte do nosso trabalho. Esse é o grande mérito do programa. Realizaram uma excelente edição em que mesclam cenas mais violentas com outras abordagens mais cômicas. O que te prende na frente da tela para saber qual o desfecho das histórias.
Além disso, em alguns trechos ele lembra o humor jornalístico do Custe o Que Custar (CQC) com pequenos efeitos sonoros acrescentados a uma ou outra ocasião dão leveza ao programa que nem de longe é apelativo e muito menos sensacionalista. Ponto para eles também porque souberam respeitar as imagens dos envolvidos, mesmo aqueles presos em flagrantes. Isso contribui para a isenção do programa que pretende se ater ao cotidiano policial e não de realizar uma “caça às bruxas” do submundo do crime. Os rostos “embaçados” no vídeo –que foi motivo de crítica para alguns – foi uma decisão mais do que acertada. Afinal, todos temos o direito de não nos expor. Coisa que muito programa não respeita, submetendo ao constrangimento vítimas, acusados e até mesmopoliciais.
Muita gente acredita que todo policial é truculento, mal educado, entre outros termos pejorativos. No programa, ao menos os que foram filmados demonstraram que não podemos generalizar. Claro que a câmera inibe qualquer ato mais agressivo, mas devemos lembrar que eles são humanos e durante o calor das ocorrências mesmo vigiados dificilmente eles conseguiriam manter uma encenação o tempo todo. Uma hora a máscara cai, como os reality shows já demonstraram.
Portanto, caso ainda não esteja convencido de que Polícia 24 horas mereça todos esses elogios, confira hoje (dia 13 de maio), logo mais a noite (22h15min) o segundo episódio do primeiro programa que conseguiu sintetizar o cotidiano policial, o verdadeiro diário de um PM.

Infelizmente não vou poder assistir porque estarei “ao vivo”, ou seja, trabalhando.

"A polícia portuguesa é altamente profissional"


A vossa polícia está muito mais à vontade e tranquila do que a nossa em relação à distância a que o Papa pode estar das pessoas. Provavelmente nós vamos ...


Lisboa sem crime num dia em que os polícias saíram à rua SIS, PJ, SEF e GNR juntaram-se no 'posto de comando' da PSP de Lisboa para testemunhar o sucesso da operação de segurança.

 

12/05/2010

10/05/2010

O seu carro foi rebocado?

O seu carro foi rebocado? SMS avisa onde está

A ideia é que, através do envio de uma mensagem escrita pelo telemóvel, o condutor saiba onde pode encontrar o seu automóvel rebocado pela Polícia Municipal de Lisboa...

Função Pública


Função Pública: Sindicatos vão hoje ao Ministério das Finanças para debater regras de admissão de pessoal

Os sindicatos reúnem-se hoje com o secretário de Estado da Administração Pública, com as regras de admissao de pessoal, mobilidade voluntária e o maior controlo em outras áreas da despesa pública em cima da mesa.

Agentes católicos vão buscar papamóveis

08/05/2010

GNR "outras formas de luta"

Associação da GNR manifesta-se e promete "outras formas de luta"

No Largo de Camões, em Lisboa, o presidente da associação (APG), José Manageiro, abriu o "fórum de protesto" queixando-se dos "métodos" da hierarquia da GNR ...

Chamou a polícia a sua casa e desatou aos tiros

Almada. Operacionais da PSP eliminam ex-agente em troca de tiros

O automóvel da PSP parou mais à frente e os dois agentes refugiaram--se atrás de um ecoponto, enquanto José Pereira continuava a disparar. ...
Fez emboscada e acabou morto a tiro Diário de Notícias - Lisboa
A Bola 
TVI24