18/08/2011

Forças de Segurança unidas para lutar contra Governo

Órgãos de polícia marcam reunião para acertar formas de luta


A comissão coordenadora dos sindicatos e associação das forças e serviços de segurança agendou esta sexta-feira uma reunião para a próxima semana para avaliar o impacto do congelamento das progressões nas carreiras nos ministérios da Administração Interna e Defesa.

Na reunião, os representantes sindicais das forças e serviços de segurança vão avaliar uma «questão» que é «transversal» à PSP, GNR, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Polícia Marítima, disse à agência Lusa o secretário nacional da Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, Paulo Rodrigues.

No âmbito da avaliação conjunta feita com a troika, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, anunciou que irá congelar a partir de Setembro as progressões previstas no regime remuneratório para o Ministério da Administração Interna e Ministério da Defesa.

«Esta medida só por si não é o grande problema. Pode agravar e agudizar-se caso não seja aplicada a lei anterior», adiantou Paulo Rodrigues, sublinhando que se trata de «um agravar do problema já existente».

A CCP, de que fazem parte os sindicatos e associações mais representativas do sector da segurança, «não pode admitir que as forças de segurança tenham que pagar duplamente o défice», realçou.

Paulo Rodrigues disse ainda que a CCP pediu hoje aos ministérios da Administração Interna, Defesa, Economia e Justiça uma reunião.

A CCP é constituída pela Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), Associação Sócio-profissional da Polícia Marítima (ASPPM), Sindicato Nacional dos Guardas Prisionais (SNGP), Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF-SEF) e Associação Sindical dos Funcionais da ASAE.

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