30/03/2010

Estatuto alarga o fosso entre oficiais e agentes da PSP

 O MAI fundamenta o novo estatuto no facto de haver demasiados operacionais para poucos oficiais. Ou seja, a orgânica da PSP é uma pirâmide larga na base e esguia no topo. Daí a prioridade em criar um quadro financeiro que permita a ascensão rápida na carreira de oficiais para os lugares de comando que foram criados no último ano, quando da restruturação da PSP que, no caso da Madeira, resultou nas novas divisões policiais.

"Má gestão do dinheiro público"
"Eu sei que há oficiais suficientes, por isso, não faz sentido nenhum", analisa o responsável pela ASPP. "Neste momento temos 3000 e tal oficiais para mais de 300 e tal chefes e subchefes, penso que é suficiente para o número de agentes. Muitos deles que são operacionais já assumem o comando de equipas, porque hoje em dia têm habilitações para tal: o agente detém, elabora relatório, submete à apreciação. Tudo com o que se confronta na rua consegue desenvolver todo o processo. Não me parece que seja por aí." Paulo Rodrigues conclui que o estatuto resume-se a "uma má gestão dos dinheiros públicos", uma opção que acaba por ser "lesiva para os interesses da PSP e do serviço público". Quem paga? É o cidadão. "Ficamos com ideia que há interesses que podem pôr em causa a seriedade da própria PSP", conclui.
 
"Dava para pagar 20 agentes"
"Com o subsídio de despesa de representação - que antes só o director nacional da PSP usufruía - mais a remuneração correspondente ao posto acima do seu, os oficiais podem auferir mensalmente mais 600 a 700 euros, dependendo do escalão de cada patente", responde Paulo Rodrigues, instado pelo DIÁRIO.

ASPP ameaça recorrer a tribunal
"Se tiver inscrito nas escalas de turnos e cumprir patrulhamento durante um ano vai receber 12 meses. Não tem de contabilizar as horas", contesta Paulo Rodrigues. O presidente da ASPP afiança que "se a Direcção Nacional insistir em entender isso de outra maneira vai ter de se explicar em tribunal".

Subintendentes já comandam as divisões
O Comando Regional da Madeira já tem novos comandantes nas divisões policiais. A mudança resulta da progressão da carreira de oficiais, que motivou, tal como já demos conta, da transferência para a Região, dos três novos subintendentes. A nomeação foi feita pelo comandante Jorge Cabrita e vigora desde a segunda semana deste mês.

3 comentários:

  1. Só neste país e nesta corporação de cordeirinhos é que isto acontece.

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  3. È sempre a mesma Merd****
    Os pequenos é que se FD***

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