22/03/2010

PEC

As medidas que o PEC devia ter e não tem 

Aumento do IVA, estímulo da poupança, reforço do poder local e acelerar dos processos em tribunal com dívida pendente são algumas das sugestões dos economistas  

Vários economistas estiveram presentes esta segunda-feira na conferência «PEC: Programa de Estabilidade ou Crescimento?» promovida pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Para todos o PEC devia ter algumas medidas que não tem e que podiam ajudar a resolver o problema actual: como estimular o crescimento económico e corrigir as contas públicas ao mesmo tempo.

Para Vitor Bento, uma das medidas passa pelo combate à fraude. O economista diz que «se conseguíssemos reduzir a economia paralela de 15 para 5% do Produto Interno Bruto (PIB), íamos buscar 2 pontos percentuais do PIB».
Na verdade, diz, o problema está na capacidade competitiva da economia portuguesa. Por isso, existem duas formas de corrigir a situação: ou se aumenta a produtividade, o que leva mais tempo, mas é fundamental, ou, no curto prazo, se reduzem os custos.

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