13/12/2010

Sindicato dos Profissionais de Polícia: Policias exigem cumprimento de remunerações e subsídios

fotoExigir que o sistema remuneratório seja feito de acordo com o novo estatuto aplicado à PSP, bem como a actualização dos suplemento das forças de segurança e subsidio de fardamento foram as reivindicações avançadas pela Delegação de Castelo Branco/Covilhã do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP-PSP) que realizou terça-feira, dia 30 de Novembro, uma sessão de esclarecimento, na Sede da Associação Recreativa e Desportiva da Carapalha, em Castelo Branco.

O objectivo foi abordar os problemas que mais afectam os efectivos da PSP, apesar desta sessão ficar marcada pela ausência desses mesmos profissionais. Contudo, marcou presença o presidente do SPP-PSP, António Ramos, que também revelou que outra das exigências feitas à tutela é a abertura do concurso de promoção de chefe a chefe-principal, o que abrange 200 efectivos em 2010 e 210 em 2011.
Para que estas medidas avancem falta o desbloqueamento de “uma verba de 20 milhões de euros, que está igualmente prometida, mas ainda nada avançou”.
João Soares lembrou que “o director nacional garantiu que, até final do ano, os 150 euros de subsídio de fardamento seriam pagos, a quem tivesse este crédito, mas, até agora, só receberam 50 euros”, questionando porque é que “a empresa que faz o fardamento consegue vendê-lo mais barato que a polícia vende aos agentes”.
Já António Ramos reitera que “uma das principais dificuldades é a falta de efectivos. A portaria em vigor está desactualizada, sobretudo depois de terem passado para a área da PSP mais cerca de dois milhões de habitantes. Há um concurso de mil novos alistados, que vão começar a formação em Janeiro, mas mesmo assim é manifestamente insuficiente”.
Em termos de material, além de viaturas mais modernas, diz faltarem “coletes, algemas e lanternas”.
“Vamos ser penalizados pelos cortes orçamentais e as medidas de austeridade, mas vamos ser também penalizados pela não aplicação do novo estatuto”, acrescenta.
No final desta reunião, João Soares deixo ainda a sua preocupação pelo facto do Governo Civil ter enviado um ofício à PSP a solicitar ao comando que se encarregue de hastear a bandeira no edifício do Governo Civil aos domingos e nestes dias feriados, considerando que “esta não é uma missão para a polícia, mas é esta a polícia que temos, com gente com espírito servilista”.

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