15/10/2012

Sindicato da PSP marca manifestação para 6 de Novembro

A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) decidiu hoje realizar uma manifestação de polícias a 6 de Novembro, em Lisboa, para protestar contra a falta de resolução de problemas que se arrastam desde 2010.
«A ASPP quer que seja uma manifestação de polícias, independentemente da filiação sindical», disse à agência Lusa o presidente do sindicato, Paulo Rodrigues, que convida todos profissionais da PSP a participarem no protesto.
A realização da manifestação foi decidia numa reunião da direcção nacional da ASPP que decorreu hoje à tarde, em Lisboa.
Paulo Rodrigues adiantou que há «uma série de problemas que estão por resolver e se arrastam desde 2010», nomeadamente a não colocação de todos os polícias nas novas tabelas remuneratórios e o não pagamento de retroactivos aos polícias que já foram integrados nos índices salariais em vigor há três anos.
Segundo o presidente do sindicato, cerca de quatro mil polícias já foram integrados nos novos índices remuneratórios, faltando aproximadamente 17 mil elementos da PSP.
Na origem dos protestos está também os congelamentos das promoções, das actualizações dos suplementos das forças e serviços de segurança e do subsídio de fardamento, afirmou.
O presidente do sindicato mais representativo da Polícia sublinhou que os polícias estão a ser «duplamente penalizados e prejudicados», uma vez que são alvo da austeridade aplicada a todos os portugueses, além das questões específicas que «não são resolvidas» e estão a levar os profissionais da PSP a «situações extremamente difíceis».
Para resolver estes casos mais complicados, a ASPP já abriu um gabinete de acção social.
«São situações pontuais, mas o problema poderá agravar-se», frisou.
A ASPP, integrada na Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, também vai participar na manifestação de sábado, em Lisboa, convocada pela central sindical CGTP, contra as medidas de austeridade do Governo.
Além da ASPP, fazem parte da Comissão Coordenadora Permanente estruturas da Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia Marítima, Guardas Prisionais, Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

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