02/03/2010

Acção da PSP para reduzir atropelamentos

Durante a operação da PSP "Pela vida, trave!", ao longo dos meses de Março, Abril e Maio, elementos policiais à civil ou em viaturas descaracterizadas, que normalmente não são usadas no âmbito de fiscalizações de trânsito, vão estar em locais estratégicos para controlar as infrações rodoviárias, explicou à Agência Lusa o porta-voz da PSP, Paulo Flor.
Os agentes vão dar especial relevância ao desrespeito pelos semáforos e sinais de Stop, excesso de velocidade dentro das áreas urbanas e utilização da passadeira, tanto pelo condutor, como pelo peão.
Paulo Flor relembrou que o desrespeito pela sinalização luminosa e pelo Stop constituem uma contra ordenação muito grave.
Nos próximos três meses será "aumentada a acção repressiva" da PSP, daí a colocação de brigadas à civil para controlar o comportamento dos condutores e peões, ao memo tempo que se vão realizar as tradicionais operações de fiscalização de trânsito, adiantou o porta-voz.
Com esta iniciativa, a polícia quer diminuir o número de mortos nas áreas urbanas em consequência de atropelamento e mostrar aos condutores e peões que os infractores têm de ser responsabilizados e adotar comportamentos de civismo.
Para diminuir o número de atropelamentos mortais, a PSP fez um levantamento nacional das vias rodoviárias que representam um risco acrescido.
Rua Padre Cruz (Braga), Rua do Couteiro (Braga), Avenida Afonso Henriques (Guimarães), Avenida Forças Armadas (Lisboa), Avenida Brasília (Lisboa), Quinta do Loureiro (Lisboa), Rua João Amaral (Lisboa), Estrada Nacional 125 (Tavira), Rua Ataíde Oliveira (Faro) são algumas das artérias identificadas e que vão ser alvo da acção fiscalizadora da PSP.
Desde 2007 que a PSP verifica um aumento do número de mortos por atropelamento. Em 2007, morreram 35 pessoas vítimas de atropelamento, número que aumentou para 39 em 2008, registando-se a maior subida em 2009, quando morreram 53 pessoas.
Este ano e até 22 de Fevereiro, os atropelamentos causaram oito vítimas mortais na área de fiscalização da PSP (centros urbanos).
Segundo o porta-voz da PSP, nos atropelamentos, que tanto acontecem dentro como fora das passadeiras, a culpa é normalmente em 50 por cento dos casos dos peões e outros 50 por cento dos condutores.

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