psp"Saímos contentes da reunião por sabermos que a interpretação que nós tínhamos de algumas normas do novo estatuto é a mesma que têm os recursos humanos da PSP. O pessoal vai ser posicionado nos níveis em que deve ser posicionado e vai ter os retroativos que deve ter", disse à Lusa Manuel Ramos, do Sindicato Nacional de Polícias, à saída de uma reunião com a direção nacional da PSP.

A nova tabela remuneratória dos polícias está prevista no estatuto profissional da PSP, que entrou em vigor a 1 de janeiro. O atraso na transição tem motivado algumas ações de protesto por parte dos sindicatos da PSP.

Outro assunto que esteve em cima da mesa foi os gratificados em atraso relativamente a serviços prestados aos jogos das camadas jovens, que ronda os 400 mil euros.

De acordo com o sindicato, os agentes da PSP que fazem este serviço remunerado não recebem desde fevereiro.

Atualmente, cabe à Santa Casa da Misericórdia o financiamento do policiamento dos jogos das camadas juvenis, entregando uma percentagem das receitas mensais do totoloto ao Ministério da Administração Interna.

Para Manuel Ramos, este sistema não tem funcionado e, por isso, o sindicato defende a assinatura de um novo protocolo, que garanta o pagamento das verbas devidas.

"A direção nacional diz que não pode pagar aos agentes se não tiver verba disponível. Nesse caso, que se façam outros protocolos para que os polícias possam ser pagos a tempo e horas", defendeu.

O responsável sindical adiantou ainda que na terça feira vai reunir-se com outros dois sindicatos da PSP para analisarem as ações de protesto previstas para os dias 19 e 24 de novembro, coincidindo com a Cimeira da NATO e a greve geral.

Para estes dias os polícias vão realizar "ações preventivas e menos repressivas".